Tudo sobre a mandala astrológica! No Tarot, nas runas e mais!

Tudo sobre a mandala astrológica! No Tarot, nas runas e mais!

A mandala astrológica é um formato de tiragem que soma a astrologia e o Tarot. Quer saber mais a respeito? Leia o nosso artigo completo.


O que é a tiragem da mandala astrológica no Tarot?

Cartas de tarot em cima de mandala astrológica em branco, enquanto ao lado de vela acesa e de um livro antigo.

A mandala astrológica consiste em uma técnica de tiragem de tarot. Ela envolve 12 cartas diferentes, as quais estão ligadas às casas da astrologia. Assim, o baralho está condicionado à disposição do mapa astral.

Possui, ainda, uma carta extra, que é colocada no centro e representa o consulente. Essa 13ª carta funciona como uma espécie de síntese do jogo. Além disso, vale ressaltar que existem técnicas distintas de tiragem.

Elas envolvem a atribuição de mais de uma carta para cada casa, especialmente se a primeira rodada for marcada pela presença de arcanos maiores do tarot.

A seguir, serão abordados mais detalhes a respeito desse tipo de jogo, considerando os seus fundamentos, as suas principais características e a sua correspondência astrológica. Continue a leitura para saber mais.

Características da mandala astrológica

Mandala astrológica esculpida em parede, em cores azul e com detalhes de signos e astros em dourado.

A associação entre o tarot e a astrologia faz com que cada espaço presente na mandala corresponda a um diferente aspecto (ou uma diferente casa) da vida do consulente. Assim, seguindo corretamente a tiragem, ela é capaz de oferecer os devidos esclarecimentos sobre as mais variadas áreas da vida de uma determinada pessoa.

Portanto, um jogo dessa natureza é capaz de responder como estará a vida do consulente no período de um ano. Além disso, vale destacar que os aspectos dos arcanos dispostos nas 12 casas da mandala astrológica são interpretados condicionados aos atributos de cada casa, especialmente dos signos vinculados a elas.

Para saber mais detalhes sobre esse modo de tiragem e seus fundamentos, continue a leitura do artigo.

Fundamentos

Cada carta do tarot presente na mandala astrológica equivale ao período de um mês. Além disso, as casas também servem para revelar aspectos da área da vida de quem consulta, tendo relação direta com o signo correspondente.

Portanto, através do jogo de tarot, é possível ter uma visão ampla da vida de uma determinada pessoa. Inicialmente, o jogo parece complexo, visto que requer bastante conhecimento de Astrologia.

Entretanto, existem três elementos básicos que o influenciam: a casa na qual a carta se encontra, o signo que representa aquela posição e o mês do ano mostrado pela carta.

Autoconhecimento

Por se tratar de um método de tiragem que revela aspectos a longo prazo sobre a vida do consulente, a mandala astrológica possibilita o autoconhecimento, uma vez que será possível antever uma série de emoções e de obstáculos no caminho.

O consulente poderá pensar sobre como ele lidaria com cada um desses obstáculos e, portanto, conhecer melhor as suas reações. Além disso, a mandala pode acabar revelando coisas sobre o passado e expondo exatamente aquilo que precisa ser enterrado quando iniciado um novo ciclo de vida.

Previsões

Em uma tiragem como a mandala astrológica, as previsões são feitas de forma mensal. Logo, cada uma das “fatias” da mandala equivale a um mês do ano. Cada mês, por sua vez, possui um signo correspondente, o que também influencia nas previsões, por condicioná-las às suas características.

Assim, cada parte desse método de tiragem importa para conseguir extrair um significado geral e, assim, entender efetivamente quais serão os desafios enfrentados pelo consulente ao longo do seu novo ano de vida.

Mandala astrológica no tarot

Mulher com anéis nos dedos organizando baralho de tarot em um único monte.

A mandala astrológica no tarot é considerada um esquema ideal para quem deseja ter uma visão mais abrangente da própria vida. Tal forma de tiragem oferece uma visão global a respeito dos assuntos e, portanto, permite que vários ângulos sejam investigados de forma simultânea.

Essas características diferem a mandala astrológica de um jogo comum, visto que o consulente não pode fazer perguntas pessoais. Para saber mais a respeito do funcionamento e também das possibilidades de jogo vinculadas a esse modelo, continue lendo.

Como funciona essa tiragem?

Para realizar uma tiragem como a mandala astrológica, o primeiro passo é dispor todas as cartas no círculo. Nesse primeiro momento, as mensagens podem parecer um pouco difusas, mas o jogo deve ser observado com atenção para que as conexões entre as cartas sejam devidamente encontradas e, então, a interpretação possa ser mais profunda.

Entretanto, antes ainda dessa etapa, é necessário saber como retirar as cartas. Primeiramente, é preciso cortar o baralho e, então, escolher as 12 cartas. Posteriormente, elas serão distribuídas a partir da casa 1 até que se preencha todas as casas. Então, uma nova carta é retirada, a 13ª, para ocupar o centro da mandala.

Possibilidades de jogos

Existem várias possibilidades de jogos para a mandala astrológica. Em geral, esse método de tiragem costuma ser procurado em dezembro ou janeiro, de forma que o consulente possa saber mais a respeito do novo ano que irá se iniciar.

Mas nada impede que a mandala astrológica seja consultada em outros meses do ano, visto que se trata de um jogo atemporal. Assim, vale citar que algumas pessoas preferem considerar o seu aniversário a data de início do seu novo ano e, por isso, preferem fazer o jogo nessa ocasião.

Significado das casas da mandala astrológica

A roda do mapa astral, conhecida como mandala astrológica, em ilustração em céu estrelado e noturno, com as casas e os signos correspondentes.

As casas presentes no mapa astral de uma determinada pessoa influenciarão bastante a interpretação do tarot. Assim, os significados de cada uma, bem como os signos que correspondem a essas casas, vão impactar no arcano que foi atribuído, de forma a atribuir novas características à leitura do jogo.

Logo, os significados se tornam bem mais abrangentes por trabalharem com as possibilidades de duas artes distintas, revelando energias que estarão presentes na vida de uma determinada pessoa. Para saber mais a respeito dos significados de cada casa dentro da mandala astrológica, continue a leitura do artigo.

Casa 1

A Casa 1 da mandala astrológica representa o mês de janeiro, sendo conhecida como a “Casa da Individualidade”. Portanto, ela se relaciona diretamente com a personalidade do consulente. Além disso, ela fala a respeito da sua constituição física, da sua aparência e de pioneirismo. Na Astrologia, a Casa 1 corresponde ao signo de Áries.

É possível afirmar, ainda, que essa casa fala sobre a trajetória do consulente durante esse período de um ano, além de ter como característica marcante o fato de ser a regente da cabeça e das funções neurológicas.

Casa 2

A Casa 2 é a “Casa dos Valores”, equivalente ao mês de fevereiro. Ela está relacionada às questões financeiras e aos bens materiais. Além disso, também possui conexão com a ideia de que é possível conseguir prazer através da materialidade. Ela tem como signo correspondente Touro.

Apesar da força dos aspectos materiais nessa casa, ela também fala a respeito da forma como os valores pessoais de uma determinada pessoa serão reforçados (ou reavaliados) nessa nova fase da sua vida. Outro ponto que deve ser destacado é o papel da Casa 2 na regência dos talentos e do potencial do consulente.

Casa 3

A Casa 3 é conhecida como “Casa da Comunicação” e equivale ao mês de março. Como o nome sugere, ela tem conexão com o diálogo e com o lado intelectual de uma determinada pessoa. Assim, é uma casa que fala, ainda, sobre questões relativas à educação, às trocas e à interatividade. O seu signo correspondente é Gêmeos.

A comunicação prevista pela Casa 3 também se aplica ao âmbito familiar, especialmente com parentes mais próximos. Quando se fala dos aspectos físicos, ela é responsável por reger os membros superiores e o pulmão.

Casa 4

A Casa 4 é a “Casa da Família” e tem forte relação com o lar do consulente. Ela também tem conexão direta com o passado e com a história de vida de cada um, especialmente quanto a aspectos relativos à infância, às raízes e à constituição familiar. Por essa valorização do lar, o seu signo correspondente é Câncer.

Vale destacar que essa relação com o lar será pensada no aspecto emocional, mas também possui uma ligação com a ideia de propriedade. Além disso, quanto ao aspecto físico do consulente, a Casa 4 rege o estômago e as mamas.

Casa 5

A “Casa da Criatividade” é a Casa 5, que equivale ao mês de maio. Ela tem relação com o amor, com os processos criativos e com a diversão. Além disso, é uma casa que fala bastante sobre os vínculos com filhos, estando diretamente ligada à forma como a criatividade do consulente será usada.

Devido a esses traços, ela encontra correspondência no signo de Leão. Essa também é uma casa que fala bastante sobre a capacidade de expressão e sobre o erotismo, características também presentes no signo de Leão. Assim, ela revela uma série de romances e aventuras sexuais. No plano físico, é a casa que rege o coração.

Casa 6

A Casa 6 é conhecida como a “Casa da Saúde” e representa o mês de junho. Ela está ligada à saúde física e à necessidade de atingir o equilíbrio nesse âmbito. Além disso, também possui ligação com a rotina, seja no âmbito doméstico ou mesmo no setor do trabalho. Logo, o seu signo correspondente é Virgem.

Apesar de ser bastante voltada para a praticidade, a Casa 6 também é responsável pela forma como usamos os talentos naturais que possuímos, especialmente quando se fala sobre relacionamentos com subordinados ou sobre trabalhos em equipe. No aspecto físico, ela é a regente do intestino.

Casa 7

A Casa 7 é a “Casa dos Relacionamentos” e está associada ao mês de julho. Possui conexão com o casamento, com os relacionamentos afetivos e, ainda fala, sobre conflitos. Esses conflitos possuem ligação com questões de justiça ou mesmo com contratos. O signo correspondente a essa casa é Libra.

Esse posicionamento também fala bastante sobre expectativas, especialmente em relação a terceiros, e sobre a busca da harmonia nos relacionamentos em geral. Quando transportada para o plano físico do consulente, ela é a regente das vias urinárias e dos rins.

Casa 8

A “Casa da Transmutação”, ou Casa 8, é equivalente ao mês de agosto. A sua ligação mais direta é com a sexualidade do consulente, e fala também a respeito do inconsciente, dos tabus e dos processos de mudança ao longo da nova fase. Essa casa também possui conexão com a morte e está ligada ao signo de Escorpião.

É válido ressaltar que a Casa 8 é conhecida como a casa da morte e do renascimento. Portanto, ela revela algumas perdas e também possui ligação com o oculto, que será mostrado de qualquer forma através dela. Quando se fala sobre o plano físico, é a regente dos órgãos sexuais e do aparelho reprodutor como um todo.

Casa 9

A Casa 9 é chamada de “Casa das Viagens” e se conecta ao mês de setembro. A sua mensagem é a respeito de viagens, que podem acontecer tanto no plano interior quanto no exterior.

Além disso, tem conexão com a filosofia, com a moral e também com as motivações de forma geral. Devido às suas características, o signo correspondente a essa casa é Sagitário.

Vale citar que essa casa também fala bastante sobre questões de ensino, especialmente em um plano mais acadêmico. Por fim, uma vez transposta para o físico, a Casa 9 é a regente das pernas e do fígado.

Casa 10

A “Casa da Honra”, ou Casa 10, corresponde ao mês de outubro e fala muito sobre a carreira. Além disso, também traz mensagens a respeito da ascensão social, especialmente através do prestígio que será conquistado na carreira.

Portanto, está diretamente conectada à ambição e aos empreendimentos, fazendo com que o seu signo correspondente seja Capricórnio.

Devido aos pontos destacados, essa é uma casa que aborda relacionamentos com chefes e com as demais figuras de autoridade. No plano físico, ela é a regente dos joelhos, dos dentes, da pele, da coluna e dos ossos.

Casa 11

A Casa 11 é conhecia pelo nome de “Casa da Inovação” e está ligada ao mês de novembro. Em linhas gerais, fala a respeito dos planos para o futuro, das esperanças e também da originalidade do consulente.

Além disso, é uma casa que está diretamente conectada à tecnologia e que traz algumas mensagens a respeito da amizade. Logo, é vinculada ao signo de Aquário.

É possível afirmar que a “Casa da Inovação” ainda possui ligação com mestres e com as pessoas que são capazes de inspirar o consulente a mudar a sua vida. Quando se fala sobre os aspectos físicos, ela rege o sistema circulatório, os ligamentos e os tendões.

Casa 12

A Casa 12 é a “Casa da Espiritualidade” e se conecta ao mês de dezembro. Ela está relacionada aos sacrifícios e fala muito sobre abnegação. Assim, ela representa o término para que um novo começo possa surgir.

É uma casa que se relaciona diretamente com a ideia de desapego, empatia e espiritualidade. Devido às suas características gerais, ela corresponde ao signo de Peixes.

Os temas ligados à Casa 12 são sempre de difícil acesso, visto que ela também fala sobre o isolamento, independente de ser voluntário ou forçado. No plano físico, a “Casa da Espiritualidade” é regente do sistema imunológico e dos pés.

Classificação das casas por elementos na mandala astrológica

A mandala astrológica sendo rodeada por luzes correspondentes aos elementos da natureza. Vermelho para Fogo, azul para Água, verde para Terra e amarelo para o Ar.

Como os signos também são fortemente impactados pelos seus elementos, que são capazes de determinar algumas das suas características mais marcantes, tais elementos também têm um impacto na mandala astrológica.

Assim, os seus espaços são condicionados ao ar, ao fogo, à água e à terra, dando características distintas para cada casa e, portanto, impactando a leitura das tiragens.

Dessa forma, as influências e características de cada um dos quatro elementos serão exploradas na próxima seção do artigo, como forma de esclarecer o seu impacto na mandala astrológica voltada para o tarot. Continue lendo para saber mais a respeito.

Fogo

As Casas 1, 5 e 9 são equivalentes ao elemento fogo. Portanto, falam a respeito das ações e também do direcionamento que é necessário dar para a vida do consulente nesse novo ciclo que se inicia. O elemento fogo também está ligado à vitalidade e à busca por mudanças que serão capazes de provocar algum tipo de evolução.

Devido ao elemento dessas casas, elas também possuem como características gerais a impulsividade, o otimismo, a vontade de competir, a capacidade de tomar a iniciativa, o entusiasmo e a força de vontade para vencer.

Água

As Casas ligadas ao elemento água são a 4, a 8 e a 12. Elas falam sobre os sentimentos mais profundos do consulente, bem como das memórias que estão enraizadas e que podem acabar sendo fonte de decepção durante o seu novo ciclo.

Assim, elas precisam ser mais bem trabalhadas ou então curadas em caráter definitivo. Entre as suas características gerais, destacam-se a forte intuição, receptividade e também fluidez. Além disso, são casas que estão conectadas à ideia de acolhimento e afeto.

Ar

O elemento ar se faz presente nas casas 3, 7 e 11. Essas, por fim, são associadas à capacidade de comunicação e de manter relações. Também falam bastante sobre os projetos para o futuro e a conquista de aliados, os quais poderão ajudar na sua concretização.

Porém, devido a essas características, a presença do ar também denota a capacidade que terceiros têm de interferir na vida do consulente. Logo, essas casas são muito ligadas às ideias, especialmente aos estudos, à ciência, à clareza de raciocínio e à inovação. Além disso, são casas que se conectam à leveza.

Terra

As casas 2, 6 e 10 estão ligadas ao elemento terra. Logo, falam a respeito de aspectos mais práticos e da importância de cuidar do universo material, incluindo coisas como as finanças, a saúde e o trabalho. Além disso, também trazem mensagens sobre a realidade que estará presente na nova fase de vida do consulente.

Suas principais características são a sensualidade, a perseverança, a prosperidade, a firmeza e a capacidade de resistir. Também são casas que possuem uma forte conexão com a ideia de poder.

Outras interpretações da mandala astrológica

Pedras com runas gravadas saindo de dentro de pequena bolsa roxa.

Conforme a leitura da mandala astrológica se popularizou no âmbito do tarot, outros métodos foram desenvolvidos para usar esse recurso. Nesse sentido, é possível destacar que as runas e o tarot das Deusas também passaram a adotar o método das 12 Casas.

Assim, embora a leitura nesses casos esteja condicionada às mesmas características do mapa astral, é possível obter outras visões a partir da associação dos arcanos com as Deusas e com as runas. Para esclarecer um pouco mais a respeito disso, a próxima seção do artigo se dedicará a falar sobre como esse tipo de tiragem é realizado.

Leitura através do tarot das Deusas

A mandala astrológica das Deusas é um método que mistura a astrologia e as artes oraculares. Nesse caso, cada mês seria correspondente a uma Deusa, como Afrodite, Kali, Ártemis, Oxum, Isis e Freya.

Elas, por sua vez, fazem parte de várias mitologias e culturas diferentes. Em linhas gerais, essa mandala é descrita como uma ferramenta voltada para o autoconhecimento.

Isso acontece uma vez que, antes mesmo de prever a situação do consulente, a leitura viabiliza o conhecimento das energias que estão presentes no interior. Portanto, é possível encontrar meios para lidar com cada emoção nas mais variadas situações.

Leitura através das runas

Para ler a mandala astrológica por meio das runas, são retiradas 12 runas e elas, por sua vez, são dispostas no círculo da mandala, sempre da esquerda para a direita e seguindo o sentido anti-horário a partir da casa 1. Posteriormente, a leitura é feita de forma individual e considerando os significados de cada casa.

As runas são símbolos de forças eternas e previamente existentes. Foram descobertas por Odin quando ele passou por uma provação e, dessa forma, são consideradas um presente do Deus para a humanidade.

O uso da mandala astrológica no tarot é confiável?

Baralho de tarot organizado em monte, ao lado de mandala astrológica colorida.

A mandala astrológica no tarot pode ser considerada uma forma de tiragem confiável. Entretanto, ela demanda muito estudo, visto que o profissional que se dedica a esse tipo de jogo precisa ter um bom conhecimento tanto sobre astrologia, quanto sobre os arcanos. Logo, trata-se de uma leitura de maior complexidade.

Ainda assim, por ser embasada em duas áreas bastante estudadas e que já possuem uma teoria consolidada, a mandala astrológica é um método bastante confiável e seguro. Dessa maneira, se você está em busca de conhecer mais a respeito do que o futuro te reserva em longo prazo, a tiragem pode ser considerada a ideal para atender a esse propósito.

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