Entenda melhor o que é a depressão profunda!
Desânimo, irritabilidade, pensamentos suicidas e ausência de cuidados pessoais são apenas alguns dos sintomas que caracterizam a depressão profunda. Mais conhecida como o “mal do século”, junto com a ansiedade, a depressão conta com níveis variados de gravidade, que podem piorar com a falta de tratamento.
Nesse texto, você vai conhecer um pouco mais sobre esse transtorno psicológico que pode afetar seriamente a saúde e a vida do indivíduo. Saberá como funciona o tratamento do quadro clínico, quais profissionais é preciso procurar, como ajudar uma pessoa depressiva, entre muitas outras informações importantes.
Continue o texto para saber de tudo e, na identificação do problema, não hesite em procurar ajuda. Boa leitura!
Características da depressão profunda
Sendo um quadro de transtorno mental grave, a depressão profunda apresenta características bem visíveis e de fácil identificação. Mas ainda assim, é fundamental conhecer a fundo todos os pontos desse quadro clínico. Para saber mais, confira os tópicos a seguir.
■O que é a depressão profunda?
A depressão é um transtorno psicológico considerado como o “mal do século”. Ela é classificada em 3 níveis: leve, moderada e severa. Esta última é popularmente conhecida como depressão profunda, que é o nível mais grave do transtorno. Apresenta os mesmos sintomas da fase leve e moderada, porém conta com pensamentos suicidas.
Devido a gravidade da depressão, com potencial de gerar consequências letais, o diagnóstico deve ser feito o mais rápido possível e todo o acolhimento para a pessoa em sofrimento deve ser feito. Além disso, existem muitos tratamentos disponíveis, que vão desde os clássicos, como medicamentos e psicoterapias, até as intervenções complementares e naturais.
■Causas da depressão profunda
Independente do nível, a depressão é um transtorno psicológico multifatorial. Isto quer dizer que ela é causada por vários fatores, incluindo herança hereditária, influência ambiental e até déficit de algumas vitaminas do corpo humano. Não existe um único motivo para o surgimento do quadro clínico.
Além disso, há pessoas que já tem uma pré-disposição para a depressão e algumas situações, como perda de emprego, de relacionamento e de entes queridos, por exemplo, acabam desencadeando a condição psicológica. A presença de doenças físicas e mentais também contribuem para o surgimento. Mas vale ressaltar que a depressão profunda é a fase mais grave do quadro.
■Como a depressão profunda afeta a saúde e a vida?
Na depressão profunda o indivíduo não tem ânimo para nada, nem para se alimentar, muito menos para realizar sua higiene pessoal. Diante disso, ele começa a ter carência nutricional, pois não come direito, podendo perder peso rapidamente. Devido a falta de exercícios físicos, o corpo fica sedentário, sem as forças necessárias para a movimentação.
A vida como um todo é comprometida. O depressivo grave perde compromissos importantes, deixa de conviver socialmente e pode até mesmo perder relações afetivas. Mas é claro que, nesse último caso, a pessoa que abandona o indivíduo em depressão, não entende a gravidade do problema.
■Principais grupos de risco em desenvolver a depressão profunda
Pessoas com histórico familiar de depressão podem desenvolver depressão profunda. Quem apresenta algum transtorno mental também é passível de enfrentar o nível mais grave do transtorno. Indivíduos que já enfrentaram algum quadro depressivo ao longo da vida estão sujeitos a entrar na fase mais intensa.
Além disso, pessoas envolvidas nos seguintes casos podem passar pelo quadro clínico: presença de doenças crônicas, ansiedade, traumas recentes ou sofridos na infância e dificuldade de lidar com as próprias emoções. Por esses motivos, é importante se atentar e aos primeiros sinais do transtorno um profissional deve ser procurado.
Sinais e sintomas da depressão profunda
Os sintomas da depressão profunda se assemelham aos sinais da fase leve e moderada do transtorno. No entanto, no caso da depressão mais grave há sintomas bem significativos que não podem ser ignorados. Conheça abaixo todos os sinais e veja como eles se relacionam entre si.
■Tristeza e irritabilidade
Todos os seres humanos sentem tristeza, principalmente quando algo ruim acontece. Mas quem sofre com a depressão profunda permanece em um estado constante de tristeza, sem que haja um motivo para isso. Mesmo que tudo esteja bem em sua vida, a pessoa depressiva fica frequentemente triste.
Mas não é só isso. Junto com a tristeza, que incapacita o indivíduo para os momentos de trabalho, convívio social e lazer, ocorre também a irritabilidade. Qualquer palavra, ação ou movimento simples é capaz de tirar a calma da pessoa e deixá-la extremamente irritada. Esses estados de humor costumam ser mal interpretados pelos outros, levando o depressivo ao isolamento.
■Desânimo e pessimismo
Dependendo do nível e do tipo da depressão, algumas pessoas conseguem disfarçar a tristeza por trás de um belo sorriso. Já a depressão profunda deixa esse sentimento bem exposto, dando lugar ao pessimismo. O depressivo não consegue enxergar saída para os problemas, sempre acha que tudo pode piorar.
O desânimo também é muito frequente em quem enfrenta a condição psicológica. É como se a vida para essas pessoas fosse um eterno “preto e branco”. Não há alegria, entusiasmo e empolgação. Até mesmo as atividades que antes eram prazerosas e de interesse para elas, perdem todo o brilho.
■Sentimento de culpa e inutilidade
A depressão profunda costuma fazer o indivíduo se sentir inútil e incapaz de oferecer qualquer tipo de auxílio. Para ele, ninguém precisa de sua ajuda. Suas habilidades e aptidões não são levadas em consideração de acordo com a própria percepção. Ainda que as pessoas peçam o seu auxílio, ele recusa por se sentir impotente.
Junto com esse sentimento de inutilidade, ocorre também uma alta culpabilização. Isto é, o indivíduo depressivo acha que tudo o que acontece de ruim é culpa dele, inclusive os problemas alheios. Se outras pessoas sofrem ou passam por dificuldades, ele teve culpa de alguma forma. No entanto, não há razão para essa culpa.
■Ausência de autocuidado
A depressão é um transtorno psicológico que possui muitas facetas. Algumas pessoas nesse estado, por exemplo, podem apresentar uma vaidade muito exacerbada e viverem felizes como se tudo estivesse correndo bem em suas vidas. Mas quando se trata de depressão profunda, a ausência de autocuidado é notória.
O indivíduo não perde uma simples vaidade, mas sim os cuidados básicos de higiene pessoal. Alguns casos são tão severos que doenças podem ocorrer em consequência da falta de higiene. A necessidade de escovar os dentes, tomar banho, lavar os cabelos, fazer as unhas, entre outros hábitos essenciais de todo ser humano, são completamente negligenciados.
■Distúrbios do sono
A qualidade do sono sempre é afetada em todos os níveis da depressão. No caso da depressão grave, o indivíduo costuma trocar o dia pela noite. Ou seja, passa o dia dormindo, devido ao seu extremo cansaço e desânimo, perdendo o sono à noite, gerando insônia.
Um dos motivos que levam a pessoa depressiva a trocar o dia pela noite é a tentativa de fugir das responsabilidades diárias. A tristeza e a sensação de inutilidade são tão grandes que o indivíduo projeta em sua mente, de forma inconsciente claro, se desviar de suas tarefas, o que prejudica seriamente o seu sono.
■Isolamento
Na depressão profunda, o isolamento é muito característico. O indivíduo perde a vontade de sair, de estar com amigos, familiares e pessoas que mais ama. Geralmente, o isolamento acaba sendo uma consequência da profunda tristeza e irritabilidade, que roubam a vontade de interagir com os outros.
Além disso, ocorre também a diminuição da vontade de conversar e dialogar. O indivíduo deseja simplesmente ficar sozinho com sua própria companhia. Este comportamento pode prejudicar seriamente várias áreas da pessoa. Aos poucos, ela vai faltando os dias no trabalho, perdendo compromissos importantes, ficando ausente na vida de muitos.
■Pensamentos suicidas ou de morte
O que caracteriza e distingue a depressão profunda de outros níveis e tipos é justamente a presença de pensamentos suicidas ou de morte. Ainda que a pessoa não verbalize ou manifeste a tentativa de se matar, há dentro dela o desejo intenso pela morte, fruto da tentativa de aliviar o seu sofrimento.
O indivíduo só expressa esses pensamentos a pessoas de confiança. Geralmente, o desejo pelo suicídio surge em frases da seguinte forma: “Acho que a única solução é a morte”, “Se eu deixar de existir, esse sofrimento também acabará”. Nos casos mais graves, a pessoa pode, de fato, tentar tirar a vida.
■Outros sintomas comuns à depressão profunda
É importante salientar que a depressão é um transtorno multifacetado. Por esse motivo, pode ser que uns apresentem todos os sintomas já citados, enquanto outros manifestem apenas dois ou três. Além disso, sintomas como: procrastinação, fadiga, insegurança, medo, angústia, alterações no apetite e dificuldades de concentração podem ser bem comuns na depressão profunda.
Logo, é importante estar atento a todos os sinais e na identificação desses sintomas, um médico deve ser procurado para melhor avaliação. Lembrando que os pontos aqui citados são para esclarecimento do quadro clínico, sem fins de diagnóstico. A confirmação da presença de depressão só pode ser feita por um profissional devidamente qualificado.
Como a depressão profunda é avaliada, diagnosticada e tratada
A depressão profunda é um transtorno mental como qualquer outro. Logo, exige avaliação, diagnóstico e tratamento. Nos tópicos a seguir você vai saber como se dá cada um desses três processos, além de descobrir se esse estado depressivo tem cura e quando é necessário utilizar a internação. Veja!
■Avaliação
A avaliação é a primeira etapa de um diagnóstico. Nela, os profissionais ouvem o relato do paciente, analisando todo o seu contexto de vida. A utilização de manuais psiquiátricos sobre transtornos mentais é fundamental neste processo, pois é o meio para os profissionais classificarem os sintomas do indivíduo.
Além disso, outras pessoas podem ser ouvidas, como familiares e amigos. É analisada a rotina do paciente, alterações de comportamento, circunstâncias atuais e anteriores, histórico familiar, entre muitos outros pontos. Dependendo da abordagem do profissional, a avaliação pode ser em uma ou mais sessões.
Quando procurar ajuda?
A ajuda profissional deve ser procurada quando o indivíduo apresenta comprometimento em sua rotina por causa da depressão profunda. Por exemplo, quando ele perde compromissos importantes, falta nos dias de trabalho, perde a higiene básica, dorme durante o dia, mas fica acordado durante a noite, entre outras práticas.
Nestes casos, é importante procurar um médico psiquiatra, como também um psicólogo. Dependendo da gravidade da situação, um remédio poderá ser receitado para que o depressivo consiga reagir e realizar as tarefas básicas. A companhia de amigos e familiares é fundamental nesse processo de busca por ajuda.
■Diagnóstico
Geralmente, o diagnóstico é feito por um médico psiquiatra ou qualquer outro profissional da saúde mental. Ambos utilizam o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, o DSM-5, ou a Classificação Internacional de Doenças, o CID-10. Neles, há diretrizes que permitem uma avaliação de modo sistemático e, assim, fornecer o diagnóstico.
Diagnóstico este que deve ser feito somente por um profissional devidamente registrado. Ainda que nos manuais estejam todos os sintomas listados, eles não estão contextualizados à vida do indivíduo, que é singular e dinâmica. Por isso, a escuta do psicólogo e do psiquiatra são fundamentais para saber se a pessoa está em um quadro de depressão profunda.
Depressão profunda tem cura?
Sim. Tanto a depressão profunda quanto as outras fases do transtorno, são completamente passíveis de cura. No entanto, o paciente deve seguir corretamente todo o tratamento e acatar as recomendações dos profissionais. O acompanhamento psiquiátrico e psicoterápico é indispensável para o sucesso do tratamento e completa reabilitação do indivíduo.
Por mais que hoje em dia, em pleno século 21, ainda existam alguns preconceitos e tabus relacionados à saúde mental, é importante que a pessoa não deixe de se cuidar. O psiquiatra não é o médico de “loucos” e nem o psicólogo é o “amigo” que pode ser dispensado. Ambos são profissionais especializados para tratar disfunções na mente.
Quando a internação é necessária?
Alguns casos de depressão profunda comprometem a saúde física do paciente, bem como seu convívio em sociedade. Nessas situações, a pessoa fica tão desanimada e triste que não consegue realizar a higiene básica de seu corpo, com possibilidade até de não se alimentar direito. Por isso, a internação deve ser solicitada para fortalecer o sistema imunológico e ajudar no cuidado geral.
A hospitalização também pode ser requerida quando o paciente depressivo grave manifesta pensamentos suicidas e de morte. Ele pode colocar a sua própria vida e a de outros em risco à medida que realiza tentativas de suicídio. Diante desse cenário, ele precisa receber total atenção para que possa se curar.
■Tratamentos para depressão profunda
O tratamento para depressão profunda precisa ser um pouco mais intensivo. As fases leves e moderadas podem contar apenas com o auxílio de psicoterapias. Já no nível grave, o cuidado se dá em uma combinação entre terapias, medicações e outras intervenções complementares, como meditação, yoga, acupuntura, entre outros.
O tempo de cura vai variar dependendo do caso a caso e da adaptação do paciente ao tratamento. Algumas pessoas podem levar meses ou até anos para ficar completamente restauradas. Nos tópicos a seguir, você verá com mais detalhes como funciona cada modalidade de intervenção terapêutica.
Psicoterapia
A psicoterapia é uma forma de tratamento que cuida da relação mente e corpo, com foco na interferência de fatores psíquicos nas atitudes humanas. Existem diversas modalidades terapêuticas, com diferentes abordagens, tais como psicanálise, terapia cognitivo-comportamental, gestalt-terapia, análise do comportamento, fenomenologia, entre outras.
Na depressão profunda, costuma-se utilizar a psicanálise e a terapia cognitivo-comportamental. A primeira objetiva o autoconhecimento e a busca de causas para que a mudança nas ações seja apenas uma consequência. Enquanto a segunda, prevê a alteração de pensamentos para que o indivíduo mude seus comportamentos. O psicólogo é o responsável pela psicoterapia.
Remédios
Para o tratamento da depressão profunda os remédios não podem faltar, pois são eles que vão recuperar a saúde física do indivíduo, possibilitando que ele siga em todas as outras modalidades terapêuticas. As medicações mais utilizadas são os antidepressivos e inibidores seletivos de recaptação da serotonina.
Esses e outros remédios são prescritos somente pelo médico psiquiatra. Psicólogos não podem receitar medicações. Isso acontece porque a psiquiatria é a especialidade que estuda a interação de medicações no sistema nervoso central no âmbito de transtornos psicológicos. Logo, a pessoa com depressão grave deve, necessariamente, passar pela área psiquiátrica.
Tratamentos complementares
As medicações e as psicoterapias são intervenções clássicas de tratamento da depressão profunda. Mas além delas, há os tratamentos complementares, que como o próprio nome sugere, são terapêuticas para complementar o cuidado convencional. Sendo assim, psicólogos e psiquiatras não podem ser trocados por intervenções adicionais.
Práticas como meditação, acupuntura, yoga, massagem e terapia floral são exemplos de modalidades que ajudam na recuperação do indivíduo depressivo. Algumas clínicas oferecem esses tipos de terapêuticas. Mas se você quiser, pode procurar essas técnicas por si mesmo, basta comunicar aos outros profissionais que te acompanham.
Como vencer a depressão profunda
Por mais desesperador e sufocante que possa ser, a depressão profunda tem cura. Com as atitudes certas, é possível vencer esse transtorno e desfrutar de uma vida plena e feliz, ao lado de pessoas amáveis. Confira abaixo alguns passos para derrotar a depressão.
■Passo 1 – Tratamento
O primeiro passo para se libertar da depressão profunda é realizar o tratamento. Lembre-se de que a depressão é o nível mais grave do quadro clínico, necessitando urgentemente de cuidados médicos. Psiquiatras e psicólogos devem trabalhar em conjunto para restabelecer a saúde do indivíduo.
Em alguns casos, geralmente os mais sérios, um nutricionista também deve ser acionado para cuidar da alimentação do depressivo. Isso porque, algumas pessoas acabam apresentando comprometimento em seus hábitos alimentares. Perdem a fome, gerando uma profunda carência nutricional. Logo, todos os profissionais necessários são essenciais para a recuperação plena.
■Passo 2 – Estabelecimento de metas
É importante entender que qualquer tipo de tratamento requer a vontade do paciente. De nada vai adiantar as intervenções de psiquiatras e psicólogos se a pessoa em depressão profunda não estiver disposta a contribuir. Por esse motivo, é fundamental estabelecer metas para gerar a sensação de controle sobre a situação.
Para isso, é bom começar com metas pequenas e de curto prazo. Conseguir levantar da cama em um dia ensolarado, por exemplo, já é uma grande vitória. Tomar aquele banho completo ou colocar um belo perfume é uma outra grande conquista. Com o tempo, as metas poderão ser ampliadas até chegar à cura completa do quadro clínico.
■Passo 3 – Permanecer saudável
Não se pode ignorar a relação entre a saúde mental e a saúde física. Cuidar do corpo é fundamental para eliminar a depressão profunda e seguir em direção ao restabelecimento da vida. Praticar exercícios físicos, evitar o consumo de álcool e outras drogas e minimizar o estresse são ótimas formas de seguir com o tratamento.
Obviamente, em alguns casos, as práticas citadas só serão possíveis depois de uma intervenção medicamentosa. Há depressivos tão graves que mal conseguem sair da cama, não conseguem falar ou sequer se mover. Depois da administração de remédios é que será possível cuidar do corpo.
■Passo 4 – Apoio
Mesmo com uma equipe médica qualificada, experiente e acolhedora, o tratamento contra a depressão profunda pode ser um processo muito dolorido. O apoio de amigos e familiares torna-se um ponto de equilíbrio e sustentação muito poderosos para que a pessoa deprimida prossiga nas intervenções profissionais.
Além disso, quem enfrenta essa condição clínica pode educar a família sobre a depressão, eliminando preconceitos e entendimentos errôneos. Quando os amigos entendem sobre a gravidade do problema, eles tem a oportunidade de ajudar o paciente durante o tratamento, tornando cada passo mais fácil de ser dado.
■Passo 5 – Paciência e otimismo
Pode parecer um pouco contraditório orientar um paciente em depressão profunda a ter otimismo, pois é justamente essa visão positiva que falta na depressão. Porém, ser otimista aqui, é acreditar, minimamente, que as coisas darão certo e o indivíduo conseguirá se libertar do quadro depressivo. É ter fé na vitória.
Para que isso seja possível, é fundamental ser paciente. A cura de qualquer transtorno psicológico exige tempo e perseverança. Não acontece da noite para o dia. O tempo de tratamento vai variar de caso para caso, mas um dia vai acabar. Portanto, perseverar nas orientações médicas, com paciência para dar cada passo é essencial.
Outras informações sobre a depressão profunda
A seguir, listamos algumas informações importantes sobre a depressão profunda. Você verá como ajudar alguém em estado depressivo grave e como se prevenir contra esse transtorno psicológico. Continue a leitura para saber mais e descobrir o que deve ser feito.
■Como ajudar alguém que está com depressão profunda
A depressão é um quadro clínico que atinge uma parte considerável das pessoas. Há estados depressivos que são passageiros e caracterizados como consequências de situações ruins na vida. Mas se você conhece alguém que está em depressão profunda, com nível alto de gravidade e deseja ajudá-la. Aqui vai algumas dicas:
• Não critique ou julgue a pessoa depressiva, ela não está assim porque quer;
• Se informe sobre o transtorno psicológico para entender melhor sobre ele;
• Ofereça apoio em tudo o que for necessário, desde atividades rotineiras até acompanhar em consultas médicas;
• Seja uma pessoa companheira e não deixe o depressivo sozinho. Ligue, visite, converse, esteja sempre junto.
■Como prevenir a depressão profunda
Levando em consideração que a depressão profunda é a fase mais grave do transtorno psicológico, alguém que chega nesse nível já passou por todos os outros estágios do quadro clínico. Logo, uma boa forma de prevenir a depressão profunda é se atentar aos seus primeiros sinais.
Ou seja, se você sentir uma tristeza frequente e sem razão aparente, já comece a procurar um psicólogo para avaliar o que está acontecendo em sua vida. Estados de irritabilidade e desânimo são muito comuns em pessoas depressivas. Não deixe essas condições se agravarem. Permaneça saudável, cuidando de seu corpo físico e de sua alimentação.
Fique atento aos sintomas da depressão profunda e procure um médico se necessário!
Como é o nível mais grave, a depressão profunda apresenta sintomas bem característicos. Quem chega nessa fase deve procurar um médico urgentemente, de preferência, um psiquiatra e um psicólogo. Se você conhece alguém nesta situação, não deixe de oferecer ajuda. Caso seja você, leitor, quem está passando pelo estado depressivo, peça socorro.
A depressão profunda tem cura e uma diversidade de tratamentos. Não permita que o transtorno se agrave a ponto de levar sua vida embora para outra dimensão. Conte com o apoio de pessoas especiais que torcem por você e que desejam ver o seu bem.
Ainda que não se saiba sobre o dia de amanhã, deve-se partir da ideia de que a vida é bela demais para não ser vivida. Sendo assim, procure ajuda e não deixe nenhuma condição mental ou psicológica te vencer. Você é maior do que ela!
Psicóloga, com linha terapêutica baseada na psicanálise. Ingressei na carreira de redatora freelancer em 2018 e, desde então, não parei mais.
Já me aventurei na redação jornalística e na escrita de diversos temas em uma agência de marketing. Atualmente mergulho no significado dos sonhos, acreditando que eles tem muito a dizer sobre os nossos caminhos por essa vida.