Conheça tudo sobre a constelação familiar sistêmica!
A técnica da Constelação Familiar Sistêmica pode ser uma via rápida, eficaz e benéfica para resolver conflitos familiares. Muitas vezes, o acúmulo de mágoas e frustrações entre parentes pode acabar gerando dor e sofrimento, de modo que isso impacta em outros relacionamentos das pessoas envolvidas neste contexto.
Vale lembrar, entretanto, que a Constelação Familiar não é uma prática reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia ou mesmo possui comprovação científica, o que é atestado pelo Conselho Federal de Medicina. Apesar disso, os bons resultados são relatados pelas pessoas que decidem recorrer a esta alternativa.
Ao longo do artigo, mais detalhes sobre o que é Constelação Familiar Sistêmica, como ela funciona e os benefícios que pode trazer para a vida de uma pessoa serão comentados. Se você deseja saber mais sobre isso, continue a leitura.
Entendendo mais sobre a constelação familiar
Considerada uma prática terapêutica, a Constelação Familiar Sistêmica tem como objetivo resolver conflitos geracionais. Desse modo, pode ser feita em grupo ou individualmente e possui relação com a psicoterapia sistêmica. Além disso, leva em consideração algumas leis, que serão comentadas em detalhes a seguir. Continue a leitura para saber mais sobre isso.
■O que é constelação familiar?
A Constelação Familiar Sistêmica pode ser considerada uma prática terapêutica que tem como objetivo resolver conflitos familiares que perpassam várias gerações. Desse modo, ela possui alguns conteúdos que se aproximação do psicodrama devido à sua dramatização de situações. Além disso, também tem interseções com a psicoterapia breve devido à sua ação rápida.
É válido ressaltar que esta dinâmica pode ser feita individualmente ou em grupo. Ao longo da sessão, as pessoas recriam situações que envolveram sentimentos provocados no constelado pela sua família. Quando se fala sobre as sessões em grupo, voluntários e participantes vivem as cenas em questão. Nas individuais, por sua vez, bonecos representam estes papéis.
■Origem e princípios gerais da constelação familiar
Em termos de origem, é possível afirmar que a Constelação Familiar foi citada pela primeira vez por Alfred Adler, um psiquiatra austríaco e conhecido pelo seu envolvimento na escola de pensamento da psicologia individual. O termo foi usado pelo médico para descrever uma estrutura e o papel de cada um dos membros da família dentro dela.
Este trabalho impactou o de várias outras pessoas, como Bert Hellinger ainda nos anos 90. Este é o modelo de Constelação Familiar usado atualmente e foi pensado pelo cientista como uma combinação de várias técnicas terapêuticas e também com uma abordagem filosófica, baseada na percepção de ideias.
■Relação com a psicoterapia sistêmica
A relação entre a Constelação Familiar e a Psicoterapia Sistêmica acontece devido ao estudo de técnicas similares. Assim, ambas observam os métodos do psicodrama, criado por Jacob Levy Moreno. Nesta técnica o teatro é usado como ferramenta de composição de algumas cenas trazidas pelo próprio paciente e as suas questões são trabalhadas a partir disso.
Outro ponto no qual as duas abordagens se encontram é na técnica das esculturas familiares, que foi introduzida na psicologia pela primeira vez por Virginia Satir. De acordo com as informações que se tem, esta técnica teria servido de inspiração para os bonecos nas encenações da Constelação Familiar individual.
■As três leis do amor na constelação familiar
De acordo com, Bert Hellinger, responsável por desenvolver a Constelação Familiar Sistêmica como temos hoje em dia, existem três leis do amor. Elas seriam as responsáveis por reger os relacionamentos humanos de forma geral e estabelecidas de acordo com funções distintas na vida das pessoas.
A seguir, mais detalhes sobre cada uma dessas leis serão comentados. Continue a leitura para saber mais a respeito disso.
Lei do Pertencimento
A Lei do Pertencimento, também conhecida como Vínculo, destaca a necessidade que as pessoas têm de pertencer ao seu núcleo familiar. Desse modo, todas as pessoas que nascem em uma família têm esse direito e isso inclui até mesmo quem morre de forma prematura. Entretanto, é muito comum que algumas pessoas sejam esquecidas.
Isso acontece, em geral, quando pensar sobre elas pode trazer dor para a família como um todo. Porém, enquanto essas pessoas não são devidamente lembradas e reconhecidas pelo sistema, ele não consegue encontrar a paz. Além disso, quando uma pessoa é esquecida, isso gera necessidade de reestabelecimento nos demais.
Lei da Ordem ou Hierarquia
No que se refere à Lei da Ordem ou Hierarquia, é válido ressaltar que ela é estabelecida pela ordem que as pessoas chegam ao sistema familiar. Desse modo, é pensada em ordem cronológica e isso precisa ser reconhecido para a manutenção do equilíbrio. Logo, as pessoas que chegaram antes, devido ao fato de terem vínculos mais antigos, possuem maior importância.
Diante disso, relações entre pai e mãe, por exemplo, seriam mais fortes do que o amor entre pais e filhos. Além disso, os primeiros filhos obrigatoriamente teriam laços mais fortes com os seus genitores que os demais. Isso, porém, não está ligado com importância mas sim com precedência aos olhos da Constelação Familiar Sistêmica.
Lei do Equilíbrio
Quando se fala sobre a Lei do Equilíbrio, é interessante destacar que as práticas de dar e receber precisam contar com esta característica de acordo com a Constelação Familiar. Ou seja, ninguém pode dar mais e receber menos dentro de um sistema familiar. Caso contrário, isso tornaria algumas pessoas mais ativas do que as outras, prejudicando exatamente o equilíbrio.
Portanto, sempre existiria uma dívida ente as pessoas e idealmente isso não pode acontecer. É preciso que a retribuição se faça sempre presente para que os vínculos consigam crescer e, assim, o amor floresça de uma maneira saudável.
■Para que serve a constelação familiar sistêmica?
É importante destacar que a Constelação Familiar Sistêmica tem como objetivo central tornar mais fácil a compreensão de transtornos psicológicos. Ela trabalha especialmente com aqueles que podem ser estimulados devido às relações estabelecidas entre familiares, Assim, as sessões podem ajudar a solucionar este tipo de problema.
Vale ressaltar que a terapia m questão também é uma ferramenta importante para quem está procurando por resolução para conflitos ligados aos seus relacionamentos mais íntimos. Isso acontece porque a técnica é capaz de ajuda-las a tratar padrões negativos de relacionamentos e ultrapassar os seus conflitos internos.
■Quando e para quem a constelação familiar é indicada?
A terapia da Constelação Familiar Sistêmica não é indicada para pessoas que estão passando por momentos de depressão intensa. Além disso, aquelas que se encontram em um estágio de fragilidade emocional ou possuem algum comprometimento de ordem cognitiva não devem recorrer a esta técnica para resolver os seus conflitos.
Isso acontece porque a Constelação toca em temas muito profundos e acessa sentimentos difíceis. Desse modo, as pessoas que possuem algum quadro psicopatológico ou estejam passando por uma crise psiquiátrica podem acabar experienciando mais danos do que benefícios ao optar pela técnica.
Benefícios da constelação familiar
Aplicada de forma rápida, a Constelação Familiar é uma técnica que pode trazer diversos benefícios para as pessoas por ajudar a identificar as suas questões mais profundas, provocando assim mudanças nos seus padrões de relacionamento e ajudando-as a desenvolver o autoconhecimento e o autocontrole.
Veja mais sobre estes e outros benefícios da prática na próxima seção do artigo.
■Provoca mudança nos padrões de relacionamento
A Constelação Familiar ajuda as pessoas marcadas por traumas, especialmente subliminares e relacionados à família, a conseguir modificar os seus padrões de relacionamentos, derivados da reprodução de comportamentos aprendidos neste sistema. Assim, devido à tentativa de compreender a origem dos seus conflitos internos, o indivíduo acaba conseguindo resolvê-los e evita prejuízos a outras relações íntimas.
Desse modo, o seu equilíbrio nessa esfera é restaurado e o constelado consegue se tornar uma pessoa capaz de tomar decisões de forma mais assertiva e de demonstrar os seus sentimentos sem sentir tanto medo do que as pessoas vão fazer com isso.
■Ajuda a desenvolver o autoconhecimento e o autocontrole
Como a Constelação Familiar envolve uma investigação profunda de sentimentos e acontecimentos da vida do constelado, ela proporciona maior autoconhecimento e o ajuda a desenvolver o autocontrole, sendo benéfica para o seu comportamento de forma geral. Afinal, uma pessoa que não se conhece ou sabe se conter pode prejudicar aos demais.
Logo, a Constelação Familiar impede a progressão de atitudes negativas e realizadas de maneira impulsiva, sem qualquer reflexão prévia. Aos poucos quem se submete a esta técnica vai passando por uma mudança na sua forma de ver a própria imagem e isso também reflete positivamente nas suas relações.
■Ajuda a superar problemas e dores do passado
Os problemas do passado, especialmente familiares, podem ser superados através da Constelação Familiar. Isso acontece porque uma pessoa que está imersa neste tipo de situação quando começa a ter a oportunidade de se abrir para outras perspectivas acaba percebendo que pode romper o ciclo e superar a dor.
Desse modo, os laços com a família podem ser reatados ou então efetivamente rompidos, a depender do que o constelado descobre ao longo das suas situações. Independente da decisão tomada, as ligações já foram corrompidas e aquilo que o unia a família não existe mais, de modo que os laços precisam ser vistos com outros olhos para ser refeitos.
■Melhora a qualidade de vida do paciente
Sem dúvidas, conflitos familiares são capazes de impactar a vida das pessoas como um todo. Desse modo, conseguir compreende-los e resolvê-los é algo que traz melhorias significativas para a vida dos pacientes. Além de todos os pontos mencionados previamente, o trabalho também é um setor impactado positivamente pela Constelação Familiar Sistêmica.
Isso acontece porque o crescimento pessoal provocado pela técnica ajuda o constelado a não mais tomar decisões depreciativas e a agir como se não merecesse as suas conquistas, algo que sem dúvidas afeta a maneira como os seus superiores o enxergam. Portanto, tomar decisões relativas à carreira se torna algo mais simples.
Como funciona a constelação familiar
Existem atualmente três tipos de terapia de Constelação Familiar Sistêmica. Cada uma possui técnicas distintas. Desse modo, elas serão comentadas a seguir para que você seja capaz de conhecer melhor a técnica e decidir qual se encaixa mais na sua realidade e atende melhor aos seus propósitos. Veja a seguir em maiores detalhes!
■Terapia presencial com representantes
A terapia presencial com representantes é uma das modalidades da Constelação Familiar Sistêmica. Ela possui sete etapas distintas e na segunda são escolhidos “atores” para representar os membros da família do constelado. O objetivo final é que se chegue a um insight capaz de ajudar na resolução dos conflitos apresentados durante a primeira etapa.
A seguir, cada uma das fases da Constelação Familiar presencial com representantes será comentada. Veja em detalhes como funciona o processo.
1ª etapa: definição do problema
A primeira etapa da Constelação Familiar consiste na definição do problema. Então, o constelado precisa destacar para o constelador quais são as dores para que ele consiga compreender os motivos pelos quais este considerou a ajuda da terapia necessária. Isso servirá para guiar as sessões.
Com essa definição o constelador será capaz de dar início ao processo seguindo as técnicas que melhor se adequam às necessidades do indivíduo e garantindo que ele consiga resolver os seus conflitos da melhor maneira possível.
2ª etapa: escolha dos representantes
A segunda etapa consiste na escolha dos representantes. Nesse ponto, tem-se uma seção em grupo para que algumas pessoas da plateia sejam escolhidas pelo constelado para interpretar os papéis dos seus membros familiares. Os escolhidos estarão presentes nas cenas que forem encenadas futuramente.
Vale ressaltar que esta etapa acontece somente no modelo presencial e com representantes, visto que na terapia presencial individual são usados bonecos ou esculturas para desempenhar este papel. Além disso, na segunda etapa também é preciso apresentar ao constelador os membros familiares como forma de identificar os causadores do trauma.
3ª etapa: montagem da constelação
Uma vez que os representantes estão devidamente definidos, parte-se para a terceira etapa, que consiste na montagem da constelação. Nesse momento, o cliente posiciona os participantes no espaço que tem disponível e reflete sobre os vínculos que tem com cada um deles.
Além disso, é interessante destacar que os participantes escolhidos para a constelação assumem um papel ativo. Diante da explicação do constelado sobre os relacionamentos, eles podem escolher em qual espaço acreditam se encaixar melhor na constelação. Porém, isso deve levar em consideração os sentimentos que foram expressos pelo paciente.
4ª etapa: processo de solução
Com a constelação devidamente montada, tem início o processo de solução do conflito, que na verdade consiste em uma busca. Então, algumas ideias começam a surgir para os constelados, para os representantes e para os terapeutas. Desse modo, os três atuam em conjunto para conseguir chegar a algum insight capaz de resolver os problemas.
Nesse ponto, a ação de cada um dos representantes é fundamental e sem ela as soluções em potencial não começam a tomar forma. Quando esta etapa está perto da sua conclusão, um caminho para o fim do conflito deve começar a se destacar com mais clareza.
5ª etapa: solução
Com o caminho devidamente traçado, tem início a fase de solução do problema. Então, ao final da sessão a constelação é remontada, de modo que os participantes assumem as posições nas quais serão capazes de trazer mais equilíbrio para o sistema como um todo. Logo, algumas visões novas podem ser apresentadas, tanto pelo cliente quanto pelos representantes escolhidos e pelo terapeuta.
A partir disso, chega-se a um novo entendimento da situação apresentada em um primeiro momento, o que proporciona ao constelado mais autoconhecimento e autoconfiança.
6ª etapa: fase de encerramento
Após a solução do conflito familiar, tem início a fase de encerramento da sessão. Esta etapa consiste em uma exposição, tanto por parte do cliente quanto dos representantes, dos seus sentimentos que ainda não foram destacados. Todo o processo é orientado de perto pelo terapeuta.
À medida que os sentimentos são discutidos, os representantes destacam para o constelado como se sentiram desempenhando o papel daquele membro da sua família e apontam como isso pode afetar o constelado futuramente. Logo, parte-se para a última fase da Constelação Familiar Sistêmica.
7ª etapa: conselhos para integrar as constelações
A sétima e última etapa da Constelação Familiar Sistêmica consiste em alguns conselhos para que a constelação seja devidamente integrada. A partir deste ponto o constelado deve estar disposto a se comprometer com a interpretação que obteve durante a consulta e agir de acordo com o que foi indicado.
Vale pontuar também que a depender do caso apresentado, o paciente pode ter algumas atitudes a tomar dali para frente para que os conflitos familiares sejam devidamente resolvidos. Somente a partir dessas ações as suas relações mais íntimas serão devidamente melhoradas.
■Terapia presencial com bonecos
Algumas pessoas optam por não usar representantes na Constelação Familiar Sistêmica, de modo que os bonecos funcionam como substitutos e servem para representar os membros da sua família. Neste modelo, que propõe por onde começar com base no que ouviu do paciente é o próprio constelador.
Assim, ele também é responsável por posicionar os bonecos como forma de representar as relações. Por exemplo, se ele percebe algum tipo de conflito com o pai, especialmente ligado à incompreensão, o boneco que serve para representar este membro da família pode ser posicionado olhando na direção oposta à do filho.
■Terapia online
Devido à pandemia, muitas modalidades de terapia acabaram recorrendo aos recursos tecnológicos para ter continuidade e com a Constelação Familiar Sistêmica isso não foi diferente. Assim, esta prática pode ser feita através da internet e acontece através de uma chamada de vídeo.
Para que tudo corra bem, é preciso que o constelado esteja em um local tranquilo e silencioso. Assim, ele e o terapeuta conversarão sobre os movimentos da sua família buscando o mesmo entendimento que se busca em uma sessão presencial. Em geral, a duração destes encontros é de uma hora e são estudadas as pendências e necessidades do indivíduo nos seus laços familiares.
■Frases da constelação familiar
Existem algumas frases de Bert Hellinger que são bastante comuns nas sessões de constelação familiar. Veja a seguir algumas delas.
“Somente quando estamos em sintonia com o nosso destino, com os nossos pais, com a nossa origem e tomamos o nosso lugar, temos a força”.
“Os sofrimentos familiares são como elos de uma corrente que se repetem de geração em geração até que um tome consciência e transforme a maldição em bênção”.
“Uma pessoa está em paz, quando todas as pessoas que pertencem à sua família têm um lugar no seu coração”.
“Dinheiro, mãe e vida são energias equivalentes. Como tratamos a mãe, assim nos trata a vida e o dinheiro”.
Outras informações sobre a constelação familiar
Apesar da popularidade da Constelação Familiar Sistêmica, ainda é comum que muitas pessoas tenham dúvida quanto à prática, especialmente no que se refere a como fazer uma sessão e também a eficácia do método. Dessa maneira, essas e outras questões recorrentes serão comentadas em maiores detalhes a seguir. Continue a leitura para saber mais.
■Qual o papel do terapeuta familiar?
Em linhas gerais, o papel de um terapeuta familiar pode ser descrito como trabalhar novas alternativas para que uma determinada família consiga resolver os seus conflitos, compreender os seus problemas e corrigir erros do passado. Assim, ele também tem como papel evidenciar a capacidade da própria família de se curar.
Logo, os membros do sistema são colocados como agentes ativos e a sua participação é fundamental para que os conflitos cheguem a um desfecho. Vale ressaltar que o processo terapêutico é diferente em cada caso porque as famílias possuem dinâmicas e conflitos particulares.
■Como fazer uma sessão de constelação familiar?
Para fazer uma sessão de constelação familiar, primeiramente, é importante determinar os propósitos e o que será abordado com o terapeuta. A técnica em questão é baseada em subjetividade e empirismo, de modo que é importante encontrar um profissional que possua uma abordagem alinhada com o que você está buscando.
Atualmente, existem várias clínicas que se dedicam a este tipo de consulta. São espaços nos quais os profissionais possuem a formação adequada e contam com uma equipe de representantes bem treinados. Portanto, para fazer uma sessão o mais indicado é procurar por estes locais.
Preço e onde fazer uma sessão de constelação familiar
É interessante destacar que atualmente existem espaços especializados na realização da Constelação Familiar Sistêmica e o mais indicado para realizar a técnica é procurar por um destes locais, nos quais os profissionais possuem as qualificações adequadas para executar do método com competência.
Quando se fala sobre os preços, vale pontuar que eles podem ser variáveis e estão condicionados à modalidade de terapia escolhida pelo constelado. Desse modo, as sessões podem custar entre R$300 e R$1000.
■Eficácia das sessões de constelação familiar
A eficácia das sessões de constelação familiar depende do quanto cada indivíduo está aberto às transformações que o processo pode promover. Ao longo da consulta os representantes e o constelador podem falar algumas frases voltadas para a cura sistêmica que têm relação com a aceitação e o estabelecimento de limites nas relações familiares.
É possível afirmar que os profissionais acreditam que estas frases promovem a ressignificação dos conflitos, das mágoas e das dores. Desse modo, as emoções negativas se diluem e dão lugar à sensação de apaziguamento.
■Pontos negativos da constelação familiar
O principal ponto negativo da Constelação Familiar Sistêmica está ligado ao fato de que ela não é reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia ou pelo Conselho Federal de Medicina enquanto uma prática científica. Isso acontece devido à falta de dados e estudos para embasar a sua eficácia. .
Diante disso, vale citar que até mesmo Bert Hellinger chegou a destacar que a Constelação Familiar não era uma terapia, mas sim um método empírico. Logo, ele toma como base as vivências das pessoas e as observações feitas pelo próprio pesquisador, que usa como base algumas teorias da Psicologia Familiar Sistêmica e também da técnica de Esculturas Familiares.
Aproveite todos os benefícios da constelação familiar!
A Constelação Familiar Sistêmica, independente do modelo escolhido pelo constelado, auxilia na resolução de conflitos geracionais familiares. Através da abordagem das mágoas e dos sentimentos negativos dos pacientes, os pesquisadores são capazes de ajuda-los a chegar à resolução destes entraves, tornando a vida mais amena.
As sessões podem acontecer de várias formas distintas e é muito importante que o constelado procure por um local de confiança e com profissionais capacitados para a execução. Além disso, quem recorre à Constelação Familiar Sistêmica precisa estar aberto às mudanças propostas pela técnica para efetivamente aproveitar os seus benefícios.
Desse modo, o cosntelado desempenha um papel ativo e fundamental para a eficácia da prática, assim como as pessoas escolhidas para representar os seus familiares.