O que é um remédio antroposófico? Medicina, antroposofia e mais!

A Antroposofia busca entender a relação que o mundo ao redor de cada ser humano. Essa busca pela verdade permeia entre a fé e a ciência, mas define basicamente que a realidade é essencialmente espiritual: ajuda-se o indivíduo a superar o mundo material para então entender o mundo espiritual.

Esse entendimento é de suma importância pois, segundo a Antroposofia, há um tipo de percepção independente, não atrelado ao seu corpo, que foge do nosso entendimento físico. Neste arquivo é possível conhecer melhor essa ciência e os benefícios dela para a saúde.

Os medicamentos antroposóficos são obtidos na natureza, feitos exclusivamente tendo como base substâncias minerais, vegetais e animais. Não existe nenhum componente sintético, ao contrário do que ocorre com os remédios alopáticos comuns que você encontra habitualmente nas farmácias.

Os tratamentos antroposóficos, são vários e utilizar de medicamentos também está envolvido neste método. Os medicamentos desta especialidade são produzidos por meio de substâncias 100% extraídas da natureza, tais como minérios, plantas diversas e de alguns animais como abelha ou corais.

Por meio de técnica homeopática como a diluição e a dinamização dos elementos e mediante a procedimentos provenientes da farmácia que é ampliada pela Antroposofia, nos medicamentos a partir de metais e de medicamentos que são fitoterápicos.

Quando se utiliza de medicamentos antroposóficos, pode ser também importante o uso em conjunto de medicamentos proveniente de farmácias convencionais.

Porém não é só os remédios específicos que a antroposófico utiliza, ela também faz sugestões para melhores hábitos alimentares, da saúde como um todos e do estilo de vida, assim criando a possibilidade de trabalhar em harmonia com as terapias que envolvem a antroposófica.

Ao redor do mundo, a graduação de médicos antroposóficos é considerada uma continuidade da formação em medicina convencional. Em geral, a medicina antroposófica pode ser descrita como uma prática unicamente dos médicos, valorizada pelo esforço coletivo, sendo considerando um ramo interdisciplinar, como por exemplo, quando é necessário que o paciente procure especialidades como psicólogos, terapeutas, massagistas rítmicos, euritmistas e outras especialidades.

Especificamente no Brasil conta-se com profissionais que possuem mestrado e doutorado, tendo uma forte conexão com a medicina no âmbito acadêmico. Também, no país, há pediatras e clínicos gerais que amplificam suas práticas com os conhecimentos da antroposófica, e também conta-se com outras especialidades, como reumatologia, oncologia, cardiologia, pneumologia, psiquiatria e ginecologia.

Todas essas especializações de médicos, estão em uma constante renovação de métodos, assim possibilitando uma melhoria constante na qualidade dos tratamentos que são disponibilizados aos seus pacientes.

As atitudes que diferem e caracterizam as abordagens dos problemas de saúde através da medicina antroposófica são variadas. Tendo como ponto de partida uma visão do todos de cada paciente, da saúde, das doenças e do modo de vida que a pessoa leva.

Mediante a uma doença, profissional que utiliza-se da antroposófia irá levar em conta, todo o quadro clínico do paciente, levando em consideração fatores como, os sintomas, os exame laboratoriais, físicos ou por imagem que tenham sido realizados, assim como outro médico.

Outro ponto que médicos desta áreas também irão pesquisar, mediante a uma doença, é de como anda a vitalidade do enfermo, o desenvolvimento cognitivo e emocional e como o paciente tem vivido a vida ao longo dos anos, ou seja, seu histórico de vida.

Com tais abordagens, o diagnóstico comum pode e deve ser mais intenso e individualizado. O principio dos desequilíbrios pode ser localizado com maior precisão e tratadas tais como a terapêutica. Medicamentos naturais também podem ser envolvidos nos tratamentos.

A Antroposofia, do grego "conhecimento do ser humano", introduzida no início do século XX pelo austríaco Rudolf Steiner, pode ser caracterizada como um método de conhecimento da natureza do ser humano e do universo, que amplia o conhecimento obtido pelo método científico convencional, bem como a sua aplicação em praticamente todas as áreas da vida humana.

Pode-se dizer que esta medicina teve inicio na Europa no começo do século vinte, tendo como base a imagem do homem trazida pela antroposofia, ciência espiritual e por Rudolf Steiner um filósofo austríaco.

O percursor desse estudo foi Ita Wegman, médico, que tendo como principio as conversas com Rudolf Steiner, desenvolveu a teoria de uma inovadora ramificação da medicina, recomentando remédios e terapias para doenças variadas.

Hoje em dia esta medicina está presente em todo o mundo, estando ativa em aproximadamente 40 países e a instituição reguladora mundialmente desta ramificação da medicina é a Seção Médica do Goetheanum a qual a ABMA faz parte.

Diversas outras áreas do conhecimento tiveram forte influencia da antroposofia, pode-se sitar como exemplo a pedagogia Waldorf, a agricultura biodinâmica, a arquitetura que teve como inspiração a antroposófica, o ramo farmacêutico, da pedagogia curativa e até áreas como a economia e a gestão de empresas.

O Brasil é o segundo do mundo com maior número de médicos antroposóficos, depois da Alemanha. Existem mais de 300 profissionais certificados pela Associação Brasileira de Medicina Antroposófica (ABMA) no país.

A medicina antroposófica pode ser encontrada no Sistema Único de Saúde, na cidade de Belo Horizonte, fazendo parte de postos de saúde da rede pública e no ambulatório didático da ABMA na região de Minas Gerais.

Já no estado de São Paulo, ela está presente em algumas unidades do PSF – Programa de Saúde da Família, no Ambulatório Social da Associação Comunitária Monte Azul e no Ambulatório Didático e Social da ABMA.

Há também o ambulatório didático e social de Florianópolis que disponibiliza atendimento ao publico mais carente.

É uma filosofia orientada para o ser humano que reflete e fala sobre as questões espirituais profundas da humanidade, da necessidade de se relacionar com o mundo mediante a uma atitude consciente, da necessidade de desenvolver uma relação para com o mundo em total liberdade e com base em julgamentos e decisões completamente individuais.

Cuidar da saúde é algo muito importante, especialmente em tempos nos quais o modo de viver é altamente propício para o surgimento de diversas doenças. No entanto, nem todo mundo mais aceita apenas as formas tradicionais de tratamento, e é exatamente por isso que as pessoas precisam saber o que são medicamentos antroposóficos.

Para muita gente, essa alternativa acaba sendo a mais vantajosa, pois proporciona um bem-estar mais completo e duradouro e ainda conta com a ausência dos tão temidos efeitos colaterais.

Para a administração do medicamento antroposófico, existe um cuidado especial de procedimento e administração, como por exemplo, a prata, que é um mineral muito utilizado neste ramo da medicina, sendo dinamizada em consonância com a fase lunar, pois tem uma forte influência da lua e isto já foi evidenciado em diversos experimentos científicos.

As formas mais comuns na administração dos medicamentos antroposóficos são, por via oral, injetável, subcutânea e tópica (compressas externas de cremes, pomadas ou óleos).

Os medicamentos antroposóficos tem em sua regulamentação a categoria de medicamentos dinamizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da RDC nº 26 de 30 de março de 2007.

A farmácia antroposófica tem o respaldo do Conselho Federal de Farmácia, sendo reconhecida pela CFF por meio da Resolução CFF 465/2007.

Os medicamentos antroposóficos são dinamizados, ou seja, passam por processos que os diluem e agitam diversas vezes, chegando a concentrações muito discretas da substância que possui o princípio ativo. O intuito é despertar o potencial curativo, que fica naturalmente entorpecido na pessoa.

Existem também versões feitas com base com o tinturas de plantas, extratos secos e chás. Nos dias de hoje, a farmácia antroposófica já tem o reconhecimento do Conselho Federal de Farmácia e é oficialmente validada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com uma identidade própria para a sua categoria.

Os medicamentos antroposóficos são dinamizados, ou seja, passam por processos que os diluem e agitam diversas vezes, chegando a concentrações muito discretas da substância que possui o princípio ativo. O intuito é despertar o potencial curativo, que fica naturalmente entorpecido na pessoa.

Existem também versões feitas a partir de tinturas de plantas, extratos secos e chás. Nos dias de hoje, a farmácia antroposófica já tem o reconhecimento do Conselho Federal de Farmácia e é oficialmente validada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com uma identidade própria para a sua categoria.

A antropologia desenvolveu importante aparelhagem conceitual e metodológica para o estudo sistemático das maneiras culturais de pensar e de agir associadas à saúde. Ela permite examinar as relações (interações e contradições) entre os modelos de prática, que suportam a organização dos serviços, os programas de prevenção e as intervenções terapêuticas, e os modelos culturais dos usuários.

A partir daí, ela fornece parâmetros para a reformulação da questão da adequação sociocultural dos diferentes programas de saúde.

Utiliza-se de recursos que estimulam os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do paciente com o meio ambiente e a sociedade.

Esta ramificação da medicina apresenta-se como uma abordagem médico-terapêutica complementar, de base vitalista, cujo modelo de atenção está organizado de maneira transdisciplinar, buscando a integralidade do cuidado em saúde. Entre os recursos terapêuticos utilizado pela antroposófica, destacam-se: a utilização de aplicações externas (banhos e compressas), massagens, movimentos rítmicos, terapia artística e a ingestão de remédios naturais (fitoterápicos ou dinamizados).

Ghelman e Benevides ainda explicam que a expressão “Medicina Antroposófica” é utilizada, no sentido estrito, como referência para a atuação dos profissionais médicos que exercem essa abordagem em sua prática clínica, seja de médicos generalistas ou especialistas.

Um dos critérios de elegibilidade para a graduação neste ramo da medicina, em âmbito mundial, é a graduação em medicina e a obtenção do registro como médico no conselho de medicina do país.

A formação do médico antroposófico consiste em um programa de pós graduação com mil horas teóricas e práticas. No âmbito nacional, a formação dos médicos antroposóficos é de responsabilidade da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica.

Mas este sistema médico complexo, que tem como características basilares a transdisciplinaridade e a organização multiprofissional, nos cerca de 60 países onde está presente, se cerca de outras profissões da área da saúde e modalidades terapêuticas específicas. Entre as profissões de saúde que se destacam nesse contexto estão a Farmácia, a Enfermagem, a Psicologia e a Odontologia.

Já entre a modalidades terapêuticas específicas sobressaem a Massagem Rítmica, as Terapias Corporais Antroposóficas, a Terapia Artística Antroposófica, a Cantoterapia, a Musicoterapia e a Euritmia Terapêutica. Ghelman e Benevides contam que o Aconselhamento Biográfico é uma área do desenvolvimento organizacional antroposófico que vem sendo aplicada ao campo da saúde como um recurso complementar para o autoconhecimento.

Uma das grandes expectativas da Antroposofia é que haja uma renovação das pesquisas científicas, ainda assumindo o antropocentrismo (homem no centro de tudo), mas admitindo também a interferência da natureza. Trazer essa espécie de sensibilidade para os estudos mais complexos pode ser muito vantajoso para a ampliação de teorias, sobretudo na produção de novos medicamentos.

Mesmo com este conceito a antroposofia não pode ser confundida com dogmas, religiões ou teosofia, como pode ser visto a seguir.

Esta ciência não pode ser considerada um movimento que envolve o misticismo de ideias. Pose-se definir misticismo como a algo que tem como base os sentimentos e ações que não são continuação de um pensamento racional, assim sendo conceitos transmitidos em forma de imagens e metáforas.

Já a Antroposofia deriva-se de observações constante por um fluxo de pensamento em que a pessoa está consciente, e é passado em forma de conceito, orientando sua busca pelo entendimento de eventos, ideias e fenômenos que caracterizam o paciente contemporâneo.

A Antroposófia não se enquadra no conceito de dogmática. Para seu criador Rudolf pregava que as pessoas não deveriam crer no que ele apresentava, era necessário tê-lo como uma hipótese a ser trabalhada a fim de alcançar uma comprovação pessoal.

Assim tudo o que ele expos de conhecimento é preciso que seja verificado sempre com os eventos que se observa na natureza, com insto formar um todo que tenha coerência e não contradiz fatos científicos.

Steiner também declarava que a Antroposofia tinha que ser dinâmica e seguir sempre o desenvolvimento do ser humana, que por sua natureza não é estável, assim sendo sua teoria era apropriada para a época em que ele vivia e para os dias atuas .

Outra ponto importante de ressaltar é que a antroposofia não pode ser considerada como moralista. Para os profissionais e pacientes que adotem a antroposofia, não existe uma regras ou padrão de conduta, pré estabelecida, como por exemplo um princípio de vivencia.

O individuo precisa determinar as próprias regras de conduta, sendo consciente de seus atos, de modo a ter com base o conhecimento e não se deixando levar por impulsos inconscientes ou tendo como referencia tradições.

Não pose-se definir que a antroposofia é uma religião, como visto anteriormente, ela não possui nenhum tipo de cultos, é realizada individualmente ou em algum grupos estruturado de estudos que seja abertos e em instalações que se induz à prática.

Assim como também não pode-se afirmar que esta ciência utiliza-se da mediunismo. O afloramento por meio dos sentidos, sendo denominados suprassensível deve ser praticado mediante a um estado de consciência plena, respeitando o estado de autoconsciência e as particularidades de cada um.

Também não pode ser considerar como uma seita, e menos ainda como sendo secreta. Nenhum estudande desta ciência recebe instruções secretas, todos os estudos estão publicados e os diversos grupos que se unem para estuda-la, principalmente o Ramo da Sociedade Antroposófica no Brasil, pode ser frequentado por diversas pessoa e a qualquer momento.

Assim não é considerado como sendo uma sociedade restrita, possibilitando que todas as pessoas possam se tornar membros da Sociedade Antroposófica Geral, de uma maneira direta ou mediante a um dos Ramos da Sociedade Antroposófica no Brasil. A inclusão da pessoa neste tipo de sociedade não depende de etnia, crença religiosa, educação ou nível socioeconômico.

Por fim, também no pode-se denominar a Antroposofia como Teosofia. Rudolf Steiner Começou suas carreira realizando palestras que tinham como tema os resultados de seus métodos empíricos e observações do âmbito espiritual para grupos da Sociedade Teosófica, no começo do século 20. Na sua autobiografia, Steiner descreve que, na época, as únicas pessoas que tiveram interesse em uma transmissão conceitual da realidade esotérica.

Com isto, ele se tornou Secretário Geral daquela sociedade, em que permaneceu até o ano de1912, porem pelo grupo tem ideias divergentes das suas, Rudolf decide por fundar
meados de 1913 a Sociedade Antroposófica, desvinculando-se totalmente da sociedade anterior.

É só ler alguns de seus livro para notar que a contribuição dele jamais teve como base os escritos teosóficos, quando começou a dar palestras sobre assuntos como esotéricos Rudolf usou de algumas terminologias teosófica, mas tão logo desenvolveu sua própria nomenclatura, mais adequada para aquele tempo e com o foco de ter um conceito ocidental.

Sendo uma extensão da medicina tradicional, a Antroposófia proporciona uma abrangência no tratamento de diversas doenças, mesmo sendo denominados somente como uma terapia que complementa outros tratamentos e sendo vinculada a outros maneiras de terapias. Contudo, a pessoa pode procura um médico antroposófico mesmo sem estar doente. Esta especialidade disponibiliza orientações e remédios que auxiliam no combate de varias doenças, melhorando a qualidade de vida e o bem estar do pacientes.