O que é o Transtorno Explosivo Intermitente? Sintomas, causas e mais!

O que é o Transtorno Explosivo Intermitente? Sintomas, causas e mais!

Quem tem o transtorno explosivo intermitente não é apenas mais um "estressadinho". Ele precisa de ajuda e compreensão para lidar com a raiva. Saiba mais aqui!


Considerações gerais sobre o Transtorno Explosivo Intermitente

Mulher irritada em fundo rosa

Dependendo do temperamento humano, a pessoa pode ser mais nervosa do que outra. No entanto, existem alguns que são bem estressados, se irritando facilmente com qualquer coisa. Indivíduos assim, com frequentes acessos de raiva, podem apresentar o transtorno explosivo intermitente, uma condição psicológica que prejudica seriamente o convívio social.

Sujeitos que possuem esse transtorno tem grandes dificuldades de controlar suas emoções, especialmente o sentimento de raiva. Se irritam por motivos superficiais, mas logo depois de um ataque de fúria, sentem arrependimento, vergonha ou culpa pelo que fizeram.

Por esse motivo, é importante ter em mente que os portadores deste transtorno sofrem pelas suas próprias ações. Embora justifiquem seus comportamentos agressivos com motivos superficiais, eles precisam de compreensão, tratamento adequado e, principalmente, paciência. Para saber mais sobre essa condição psicológica continue a leitura do texto.

Entenda mais sobre o Transtorno Explosivo Intermitente

Homem estressado falando no telefone

O transtorno explosivo intermitente é uma condição psicológica que traz sofrimento para quem manifesta os sintomas. Entender o transtorno é fundamental para lidar com a situação. Saiba mais nos tópicos abaixo.

O que é o Transtorno Explosivo Intermitente?

O transtorno explosivo intermitente, também conhecido pela sigla TEI é uma condição de forte descontrole emocional, em que o indivíduo é incapaz de controlar seus impulsos de raiva. Qualquer situação é motivo para ele perder a administração de suas emoções e apresentar comportamento agressivo, envolvendo xingamentos, gritaria e quebra de objetos.

Há casos em que o ataque de raiva é tão grande que o indivíduo pode chegar a ferir animais e agredir fisicamente as pessoas. Geralmente, depois desses momentos, ele sente culpa, vergonha ou arrependimento por suas ações.

O transtorno começa a dar os seus primeiros sinais na adolescência, por volta dos 16 anos de idade e se consolida na vida adulta. Porém, pode surgir mais tarde, a partir dos 25 anos ou até os 35. Além disso, pode vir acompanhado com outros transtornos, como ansiedade, transtorno bipolar e depressão.

O Transtorno Explosivo Intermitente em crianças

Naturalmente, a criança já vem ao mundo com dificuldades de controlar suas emoções. Cabe aos responsáveis ensinar os mais novos a resolverem os seus conflitos e administrar suas emoções. Entretanto, se mesmo depois de ensinamentos a criança continuar apresentando sintomas do transtorno explosivo intermitente, um psicólogo deve ser procurado.

Como o TEI aparece mais em idades avançadas, a irritabilidade da criança pode ser justificada por outros fatores externos, incluindo a presença de transtornos com início específico na infância, como hiperatividade, por exemplo. Sendo assim, o profissional da psicologia vai avaliar essa criança para buscar os motivos que desencadearam o comportamento agressivo.

Os riscos da agressividade na vida cotidiana

Para viver em sociedade é necessário controlar os próprios impulsos e escolher reações mais saudáveis diante de conflitos. A pessoa com o transtorno explosivo intermitente não consegue ter esse controle. Logo, é prejudicada em diversas áreas de sua vida.

Os raivosos podem se envolver em processos judiciais por pessoas que foram atacadas fisicamente por eles. Podem ter conflitos com a lei, com a família, amigos e familiares, já que a solução dos problemas sempre se baseia em agressões verbais ou físicas, o que causa ainda mais atritos.

Diante desse cenário, a pessoa pode ser excluída do círculo social e viver cada vez mais isolado, gerando até mesmo estados de depressão. Até porque, depois de um ataque de fúria, o indivíduo se arrepende, sente vergonha ou culpa, mas ainda assim não tem capacidade de controlar sua impulsividade. Deste modo, a pessoa precisa buscar ajuda profissional.

Os sintomas do Transtorno Explosivo Intermitente

Homem irritado gritando com o notebook

As pessoas são diferentes, logo, é natural que alguns indivíduos fiquem com raiva mais facilmente que outros, sem que isso seja configurado como transtorno explosivo intermitente. Para identificar corretamente a condição psicológica veja os sintomas do transtorno nos tópicos abaixo.

Classificação das manifestações de raiva

A avaliação diagnóstica para uma pessoa com sintomas de transtorno explosivo intermitente é fundamental para identificar a condição psicológica e, desta forma, saber como lidar com o paciente. Para isso, é utilizado o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, também conhecido como DSM.

Essa avaliação é feita por profissionais de saúde com base na frequência e intensidade dos sintomas, que são classificados em manifestações leves e graves.

Além disso, os ataques de fúria devem ser avaliados diante de motivos superficiais. Afinal de contas, a raiva é uma emoção natural do ser humano e, ainda que a irritabilidade não seja a melhor resposta, ela é compreensível em meio a certas situações.

Manifestações leves

O transtorno explosivo intermitente pode aparecer em manifestações leves, que são gestos obscenos, agressões sem lesão corporal, ameaças, ofensas, xingamentos e ataques com objetos. Para configurar o transtorno, esses sintomas precisam ocorrer duas vezes na semana, no mínimo, dentro de um período de três meses.

Indivíduos que apresentam essas manifestações leves dão a impressão de que adoram se envolver em conflitos, pois estão sempre se irritando com facilidade, sem que haja um motivo plausível para o descontrole emocional. Por isso, quem está ao redor deles os consideram como pessoas difíceis de se lidar. Logo, como parte da avaliação, é importante ouvir os familiares.

Manifestações graves

Há casos em que os ataques de fúria são mais sérios, prejudicando gravemente o cotidiano de pessoas com o transtorno explosivo intermitente. Esses ataques estão inseridos nas manifestações graves do DSM, classificados com os seguintes sintomas: ataques físicos envolvendo lesões corporais e destruição de propriedades.

Vale lembrar que esses dois sintomas não acontecem de forma isolada. Nas manifestações graves, o indivíduo também apresenta os sintomas leves. No entanto, essa irritabilidade mais grave deve ocorrer, no mínimo, três vezes no período de um ano. Assim como nas manifestações leves, esses acessos de raiva acontecem durante ocorrências do cotidiano e por questões supérfluas.

Outros sintomas

Existem temperamentos comportamentais que são mais explosivos. Algumas pessoas, por exemplo, ficam muito raivosas quando são injustiçadas. Nesses casos, é completamente compreensível a reação emocional.

Entretanto, no caso do transtorno explosivo intermitente, os motivos para os acessos de raiva são raramente justificáveis. Diante disso, o transtorno pode apresentar ainda outros sintomas, como:

• Irritabilidade e impaciência;
• Tremores pelo corpo;
• Aumento dos batimentos cardíacos;
• Arrependimento, vergonha ou sentimento de culpa depois de um ataque de fúria;
• Comportamento reativo;
• Impulsividade;
• Ataques de raiva;
• Descontrole emocional;
• Agressões verbais e físicas;
• Tensão muscular;
• Destruição de objetos como consequência de reações descontroladas;
• Sudorese;
• Enxaqueca.

As causas do Transtorno Explosivo Intermitente e o diagnóstico

Homem irritado batendo na mesa

O transtorno explosivo intermitente pode ser agravado com a personalidade do indivíduo. Porém, como é psicológico, a condição pode apresentar diversas causas. Conheça abaixo os principais fatores de desencadeamento do quadro clínico e como é feito o diagnóstico.

Genética

Há uma linha teórica em que se acredita que o transtorno explosivo intermitente é causado por fatores genéticos. Ou seja, pais agressivos com a condição psicológica passam para os seus filhos.

Além disso, famílias com a presença de outros transtornos, como ansiedade generalizada e Déficit de Atenção e Hiperatividade, por exemplo, também teriam a tendência de passar o transtorno por meio da genética.

Diante dessa linha teórica, a cura da condição clínica seria praticamente impossível. O que poderia ser feito seria um tratamento para aliviar os sintomas, mas o indivíduo carregaria o transtorno por toda a sua vida.

Ambiente

Já em relação aos fatores ambientais, o transtorno explosivo intermitente teria como causa a vivência em ambientes de violência. Ou seja, a criança cresce assistindo ações de fúria e vai internalizando as reações de raiva, acreditando que o comportamento agressivo é normal. Logo, o transtorno se desenvolve na fase da adolescência ou na vida adulta.

Outra justificativa também se encontra na tenra idade da criança. Quando o indivíduo fica exposto a violência nos seus primeiros três anos de vida, a probabilidade de desenvolver comportamentos agressivos no futuro é muito maior. Diante disso, o quadro clínico poderia ser revertido por meio do autoconhecimento e mudança de pontos de vista.

Como obter o diagnóstico?

O diagnóstico é obtido por meio de avaliação psicológica ou avaliação psiquiátrica. Dependendo da instituição clínica, a análise do indivíduo pode ser feita por ambos os profissionais. Enquanto o psiquiatra utiliza um manual classificatório de transtornos mentais, o psicólogo avalia os acessos de raiva diante da sociedade e a relação do indivíduo com os seus sintomas.

Após obter o diagnóstico de transtorno explosivo intermitente, o profissional irá fornecer todas as orientações referente ao tratamento. É importante seguir corretamente as indicações fornecidas para o sucesso das intervenções terapêuticas. Mas o paciente também pode manifestar seus interesses quanto ao modelo de tratamento.

O Transtorno Explosivo Intermitente tem cura?

Alguns acreditam que o transtorno explosivo intermitente não tem cura, mas é passível de tratamento, ajudando o indivíduo a viver melhor em sociedade. O tratamento envolve principalmente sessões de terapia, onde, com a ajuda de psicólogos, a pessoa aprende a controlar suas emoções e criar respostas mais saudáveis ao seu sentimento de raiva.

A psicanálise ajuda o indivíduo a se conhecer e com esse conhecimento criar um modo novo de lidar com situações que despertam acessos de fúria. A terapia cognitivo comportamental auxilia na mudança de condutas nocivas por comportamentos mais saudáveis. A terapia familiar é eficiente pois trata os laços enfraquecidos devido a constantes discussões.

Além disso, a terapia em grupo também pode ajudar, pois com o compartilhamento de experiências similares, a pessoa se sente acolhida e disposta a mudar. O tratamento com medicamentos e psiquiatras pode se fazer necessário para controle dos sintomas mais graves.

Perguntas preliminares para identificar o Transtorno Explosivo Intermitente

Homem gritando com o telefone

A avaliação diagnóstica sempre deve ser dada por profissionais de saúde. Mas existem algumas perguntas que você pode fazer a si mesmo para identificar sinais do transtorno explosivo intermitente. Veja abaixo quais são elas.

Você explode pelo menos duas vezes em uma semana?

É preciso entender que sentir raiva é absolutamente normal. Ela é uma emoção que faz parte da constituição do ser humano e é saudável senti-la. O que vai configurar um quadro de transtorno explosivo intermitente é a manifestação desse sentimento de acordo com o nível de frequência e intensidade.

Ter ataques de fúria nos quais você não consegue controlar, por pelo menos duas vezes na semana, é um sinal do transtorno. Você pode buscar ajuda profissional para identificar a questão mais a fundo. Até porque, pode ser que outras condições psicológicas estejam ocorrendo ou fatores ambientais estejam contribuindo para a sua irritabilidade.

Você explode por motivos pequenos e superficiais?

Se esperar em uma fila de estabelecimento, por exemplo, é motivo para você explodir com facilidade, o transtorno explosivo intermitente pode estar presente em sua vida. Embora seja desconfortável esperar na fila, ela faz parte do cotidiano das pessoas e é necessário que ocorra para organização dos consumidores. Logo, ter ataques de fúria por isso é um motivo superficial.

É importante ressaltar que neste transtorno não há a premeditação dos comportamentos. Ou seja, não há intenção no indivíduo de provocar desconforto, receber recompensas ou intimidar os outros. Ele, de fato, perde o controle da paciência e manifesta comportamentos agressivos. É por isso que ele acaba se arrependendo depois do acesso de raiva.

Ao explodir, costuma xingar e arremessar objetos?

Uma das características do transtorno explosivo intermitente é a cegueira que a condição psicológica causa nas pessoas. O indivíduo fica surpreso com suas próprias atitudes, que envolvem xingamentos e arremesso de objetos durante um momento de raiva. Independente de quem seja, familiar, amigo ou alguém distante, arremessar objetos é uma forma de extravasar a irritabilidade.

Esta já é uma ação considerada grave, pois inclui a destruição de propriedades. Você precisa procurar um psicólogo para ele fazer uma avaliação do quadro e direcionar o tratamento mais adequado. Mas lembre-se de que você também pode escolher o meio pelo qual deseja se cuidar.

Como lidar com indivíduos que possuem o Transtorno Explosivo Intermitente

Homem de terno estressado gritando com o telefone

Lidar com indivíduos que possuem o transtorno explosivo intermitente se torna um desafio diário. Ironicamente, as pessoas ao redor também perdem a paciência com esses sujeitos raivosos, enfrentando frequentes conflitos. Por ser tão difícil a relação com eles, separamos abaixo algumas dicas para tornar a convivência mais harmoniosa. Confira!

Evite provocações e atritos superficiais

Entenda que o indivíduo com transtorno explosivo intermitente se irrita com absolutamente tudo. Qualquer atitude mínima é motivo para tirá-lo do sério e perder o controle sobre sua raiva. Sabendo disso, tente não se importar com esses conflitos bobos. Deixe que essa pessoa libere suas emoções negativas à sua própria maneira.

Fazendo assim, você preserva sua saúde mental e sua paz de espírito, principalmente se você precisa conviver com essa pessoa diariamente. Também, evite provocações. Não se esqueça de que basta uma piadinha para descontrolar o sujeito com o transtorno. Portanto, seja amigável e procure contribuir com o bem-estar do raivoso.

Mantenha-se firme sempre que necessário

Evitar atritos superficiais e provocações com o sujeito que tem o transtorno explosivo intermitente não significa dar regalias para ele fazer o que quiser com você. Pelo contrário, assim que perceber que ele está saindo dos limites, seja firme e mostre seus pensamentos de modo coerente. Não precisa gritar, xingar ou rebater. Basta agir com mansidão.

Se comportando de modo diferente do dele, você vai mostrar que é diferente e vai deixar bem claro que a inconveniência está do lado dele e não do seu. Em seguida, a superficialidade do ataque de fúria será percebida, com possibilidade de surgir até um pedido de desculpas.

Seja paciente e respire fundo

É natural do ser humano agir como um espelho. Geralmente, as pessoas internalizam os comportamentos dos outros e acabam reagindo da mesma forma. Com pessoas portadoras do transtorno explosivo intermitente você deve ter cuidado para não se deixar levar pelos momentos de raiva, pois em caso contrário, você vai gerar novos conflitos.

Então, procure ser paciente e respire fundo. A respiração é uma ótima ferramenta de relaxamento e calmaria. Além disso, quando você respira profundamente, o seu corpo está levando oxigênio para o cérebro, que ativa as funções neurais e te ajuda a pensar em formas saudáveis de lidar com o presente momento.

Opte por conversar quando a raiva passar

Depois que o acesso de raiva passa, o indivíduo com transtorno explosivo intermitente sente muito remorso pelo que fez. Este é um ótimo momento para conversar com ele e tentar entender o seu ponto de vista, aconselhando-o a fim de evitar situações desagradáveis no futuro.

Essa ajuda amigável e empática é fundamental, pois geralmente a pessoa com o transtorno interpreta as situações de forma errônea e justifica suas ações com base nessas percepções. Logo, um conselho amoroso no tempo certo contribui para esse sujeito enxergar a realidade das coisas e compreender que seu ataque de fúria foi desnecessário.

Busque informações sobre o transtorno

O desconhecimento sobre transtornos mentais dificulta ainda mais a relação com indivíduos raivosos. Por isso, se você deseja lidar melhor com pessoas portadoras do transtorno explosivo intermitente, precisa buscar mais informações sobre o quadro clínico.

Não considerar que os acessos de raiva fazem parte de uma condição psicológica, torna o irritável uma pessoa desagradável e isolada do convívio social. É preciso entender que esses indivíduos sofrem quando agem de modo descontrolado.

Por mais que queiram, eles simplesmente não conseguem administrar sua raiva. Diante disso, compreender como é esse transtorno e como ele afeta a vida do ser humano, já é um ótimo caminho para lidar com os sujeitos pertencentes ao quadro clínico.

Incentive a prática de atividades físicas

Atividades físicas têm o imenso poder de extravasar a raiva e liberar emoções negativas de modo saudável. Também promovem relaxamento, aumentando a sensação de prazer e bem-estar. Sendo assim, convide o indivíduo com transtorno explosivo intermitente para realizar atividades físicas como: corrida, natação, musculação, caminhada ou qualquer outro esporte coletivo.

Mas pratique essas atividades junto com ele. O incentivo de modo presente é muito importante para o sujeito sentir que não está sozinho e é amado por pessoas especiais. Além disso, durante esses momentos ele pode conversar e desabafar sobre o transtorno e te dar abertura para você aconselhar e orientá-lo em boas atitudes.

Aconselhe a pessoa a buscar orientação profissional

Toda condição psicológica, seja ela grave ou leve, precisa de tratamento. Com o transtorno explosivo intermitente não seria diferente. Logo, aconselhe a pessoa a buscar orientação profissional. Com a terapia, os sintomas do transtorno diminui significativamente e o indivíduo consegue viver melhor na sociedade.

Entretanto, você só deve aconselhar a terapia se a pessoa for próxima a você. Isso porque, alguns ainda acreditam que o tratamento psicológico é para pessoas ditas “loucas”. Além disso, indivíduos com o TEI podem considerar a orientação por terapia como uma ofensa e isso provocar ainda mais raiva. Tente estabelecer uma conexão com a pessoa e só depois fale de terapia.

Ao identificar os sintomas de transtorno explosivo intermitente, busque ajuda profissional!

Homem sentado com as mãos na cabeça

O transtorno explosivo intermitente é uma condição psicológica que pode afetar seriamente o cotidiano das pessoas, não só de quem apresenta o quadro clínico, como também de quem está ao redor. Por isso, indivíduos que emitem sinais desse transtorno devem buscar ajuda profissional imediatamente.

Um bom momento de buscar essa ajuda é logo após um ataque de fúria. Afinal, mesmo que a pessoa justifique suas ações de raiva, ela se sente arrependida, culpada e envergonhada pelo que fez. Logo, se torna um período propício de sensibilidade para procurar um tratamento.

Mas lembre-se de que você não precisa se tratar sozinho. Se desejar, chame seus amigos, familiares ou pessoas próximas para te acompanhar. Diga como se sente quando age de modo impulsivo e mostre o seu real interesse em mudar. Caso não queiram te acompanhar, não desanime. Você é o principal responsável pela sua felicidade. Portanto, corra atrás dela.

Autor deste artigo

Psicóloga, com linha terapêutica baseada na psicanálise. Ingressei na carreira de redatora freelancer em 2018 e, desde então, não parei mais.
Já me aventurei na redação jornalística e na escrita de diversos temas em uma agência de marketing. Atualmente mergulho no significado dos sonhos, acreditando que eles tem muito a dizer sobre os nossos caminhos por essa vida.

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