O que são as Runas de Odin?
As Runas de Odin são um sistema oracular baseado no alfabeto utilizado pelos povos germânicos. O nome do conjunto de runas é chamado de Futhark, cujo nome deriva das iniciais dos nomes das 5 primeiras runas que compõem este alfabeto, nomeadamente Fehu, Thurisaz, Ansuz, Raido e Kennaz.
Originalmente, elas eram utilizadas para escrever palavras e frases curtas na língua destes povos. Mas, desde o final do século 20, têm sido utilizadas como método divinatório e instrumentos de magia.
Durante o uso das runas como sistema divinatório, é possível utilizar o modelo clássico com 24 runas ou uma versão mais moderna com uma runa a mais, conhecida por runa branca ou Runa de Odin. Este artigo trata do primeiro caso.
Nele, introduzimos brevemente os segredos deste poderoso oráculo, partindo de sua origem histórica e mitológica, para, então, apresentarmos seus significados divinatórios e como utilizá-lo. Confira!
Entendendo as Runas de Odin
As Runas de Odin foram trazidas para a humanidade pelo deus em seu nome, de acordo com o Havamál. Este seria um poema nórdico que pode ser traduzido, de maneira livre, como “Os provérbios do Altíssimo” em português. Continue lendo para entender sua história e como Odin teve acesso à sua sabedoria.
■Origem e história
As runas, como sistema de escrita, se originaram, provavelmente, no segundo século 2 antes da Era Comum. Linguistas, historiadores e arqueólogos consideram que as runas se desenvolveram a partir de sistemas de letras itálicas antigas. Estes mesmos estudiosos também atribuem ao nome runa uma grande carga de incerteza.
Segundo algumas hipóteses, o nome runa está associado ao mistério, segredo ou sussurro. Embora elas sejam atualmente utilizadas como sistema oracular, há pouca ou nenhuma evidência histórica que indique que elas foram utilizadas para este propósito. Portanto, seu uso esotérico e oracular é bem mais recente.
■Mitologia
A mitologia sobre a origem das runas está presente no poema Havamál, um dos poemas incluídos na Edda poética, uma coletânea de poemas em nórdico antigo preservados no manuscrito medieval islandês Codex Regius, do século XIII. Segundo a visão mitológica, os segredos das runas envolvem o mito do sacrifício de Odin na árvore da vida, Yggdrasil.
De acordo com este mito, Odin se enforcou em Yggdrasil por nove dias e nove noites, para acessar à sabedoria ancestral das runas que apareceriam para ele no tronco da árvore. A partir do sacrifício de Odin, as runas, então, puderam ser transmitidas para os homens, que as conhecem até hoje.
■Como jogar Runas de Odin?
Para jogar as Runas de Odin, você precisará conhecer os seus significados. Além disso, cada runa possui um valor fonético. Como tal, em conjunto, elas podem formar palavras e, por isso, você deve conhecê-las para interpretá-las corretamente, usando sua intuição.
De maneira geral, as runas funcionam trazendo imagens ou conceitos ligados a cada elemento talhado em seus símbolos. Existem diferentes métodos de tiragem de runas.
O mais simples consiste em tirar uma runa para responder uma pergunta de sim ou não. Métodos mais complexos envolvem tirá-las em múltiplos de 3 ou, no mínimo, em números ímpares. Apesar de a simbologia das runas possuir uma raiz histórica, boa parte dos significados que utilizamos, hoje, foram desenvolvidos pelo sistema esotérico ocidental.
Por isso, é importante ler suas origens e suas interpretações modernas, pois foi recentemente que ganharam popularidade como sistema oracular.
Primeiro grupo
As runas são divididas em grupos de oito, e cada um deles é chamado de aett. O primeiro Grupo é regido por Fehu, a runa ligada à materialidade. Entenda o significado do primeiro grupo de runas a seguir!
■O que é o primeiro grupo?
O primeiro grupo de 8 runas descreve as forças do processo de criação e é regido por Freyr. De acordo com a mitologia nórdica, Freyr era um deus do grupo chamado Vanir, que representava divindades relacionadas à agricultura e à terra.
Freyr é filho de Njörd e irmão de Freya, a deusa do amor e das batalhas. Assim, por representar a paz, a fertilidade e a chuva, Ferya está ligado à necessidade. O primeiro Aett é formado pelas runas Fehu, Uruz, Thurisaz, Ansuz, Raidho, Kenaz, Gebo e Wunjo.
■Runa Fehu
Fehu é a primeira runa do primeiro grupo e significa abundância, riqueza material e oportunidades. Seu nome está ligado ao gado, fato este que corrobora para a sua ligação com a riqueza, já que, na Europa antiga, possuir gado era um sinal de propriedade e riqueza.
No entanto, a energia desta runa está intimamente ligada à riqueza móvel e sucesso financeiro num futuro próximo. Além disso, essa runa incorpora a força básica da fertilidade e pode estar relacionada ao sucesso social, à sorte e à criação.
Quando ela aparece na posição invertida, Fehu indica a perda de bens materiais ou da renda, problemas de autoestima ou disputa material.
■Runa Uruz
Uruz, a segunda runa do primeiro grupo, representa o auroque, um selvagem europeu que está extinto e que está ligado aos bois, conhecido por auroques. Seu significado está ligado à força, à coragem, à resistência, à dedicação, à perseverança, à motivação e ao trabalho duro.
Sua aparição também anuncia um período positivo para a obtenção de energia, com uma previsão de boa saúde, agilidade e aumento do vigor. Uma vez que os auroques eram animais fortes, ela indica também o aumento da virilidade e do poder.
Na posição invertida, Uruz indica doença ou perda gradual de saúde, impotência sexual, submissão ou até um bloqueio energético e falta de organização.
■Runa Thurisaz
A runa Thurisaz representa Mjöllnir, o martelo de Thor, o deus do trovão. Seu significado trata sobre o poder de direcionar suas energias para defesa, ataque ou destruição. Por isso, ela surge indicando conflitos ou batalhas adiante.
Por possuir dentro de si as polaridades masculina e feminina, Thurisaz também representa a energia da vida e da morte, pois traz a essência de um raio, cujo poder pode trazer regeneração e fertilização.
Além disso, quando surge na posição invertida, atente-se, pois ela é indício de vulnerabilidade, compulsão ou até traição. Aumente suas defesas, pois o perigo pode estar próximo.
■Runa Ansuz
Ansuz, a quarta runa do primeiro grupo, representa a boca. Por isso, quando ela surge numa leitura, ela aponta para questões relacionadas à comunicação.
Ansuz é também uma representação simbólica do cajado de Odin, seu poder ancestral e a sua sabedoria divina. Por isso, indica que é importante prestar atenção, pois uma mensagem importante está a caminho.
Outros significados atribuídos a Ansuz são inspiração, sabedoria, recepção, revelação, sabedoria, conselhos e entusiasmo. Quando aparece na posição invertida, Ansuz indica pessoas falsas, traição, mal-entendidos, mentiras, problemas de comunicação e manipulação.
■Runa Raidho
Raidho é a quinta runa do primeiro grupo e representa uma roda. Ela está associada à lei cósmica do universo, aos ciclos da vida e à evolução. Esta runa fala sobre mudanças e viagens, podendo ser uma viagem a trabalho ou férias, ou até uma jornada espiritual, na qual você aprenderá lições importantes para a sua vida.
A partir desta viagem, você poderá entender as questões da sua vida, pois poderá analisá-las sob uma nova perspectiva. Raidho é também a runa da ação, da mudança, do movimento, do ritmo e das perspectivas.
Na posição invertida, ela significa injustiça, irracionalidade, perturbação, rompimento e rigidez. Preste atenção ao desequilíbrio e à mudança de rumo que a sua vida está tomando.
■Runa Kenaz
Kenaz é a sexta runa do primeiro grupo e simboliza uma tocha. Por isso, ela sinaliza uma luz que guiará seu caminho e que verterá luz sobre fatos escondidos, trazendo eles à verdade. Quando ela surge, segredos serão revelados, pois você está indo na direção certa para encontrar a verdade.
Além disso, Kenaz também está associada ao conhecimento que dissipa as sobras da ignorância e traz consigo criatividade, inspiração, vitalidade, bem como a regeneração e as energias transformadoras trazidas pelo elemento fogo. Ela também está relacionada ao instinto sexual e à força do sexo.
Se aparecer na posição invertida, Kenaz mostra que há falta de perspectiva de vida ou até bloqueio criativo, falsa esperança e instabilidade.
■Runa Gebo
A penúltima runa do primeiro grupo é Gebo. Seu nome significa presentes ou dons e, por isso, ela surge trazendo o sinal de que você é dotado de muitos talentos e bênçãos.
Além disso, Gebo também está intimamente ligada a generosidade, caridade, parceria, sorte, equilíbrio, serviço e relacionamentos saudáveis, pois indica união, incluindo o sexo.
Sob um olhar mais intenso, Gebo é a runa que indica sacrifício. Esta é uma das runas que não possui uma posição invertida, já que seu formato remete a um ‘X’,
■Runa Wunjo
Wunjo é a oitava e última runa do primeiro grupo. Ela está relacionada a: bem-estar, conforto, celebração, comunidade, felicidade, festejos e conceitos como pertencimento, prazer e sucesso.
Seu significado também está associado ao triunfo, bem como a felicidade, segurança, estabilidade e celebração. Ela é um sinal de um tempo harmonioso, com ganhos materiais e espirituais, em que é possível aproveitar os deleites da vida.
No entanto, na posição invertida, Wunjo denota tristeza, infelicidade, alienação e perda emocional.
Segundo grupo
O segundo grupo de runas é chamado de Aett de Heimdall. De acordo com a mitologia nórdica, Heimdall é o guardião dos deuses que vigia a ponte Bifröst, que liga a morada dos deuses, Asgarde Midagard, à Terra. Confira seus significados abaixo!
■O que é o segundo grupo?
O segundo grupo de runas compreende a passagem do tempo e das forças da natureza. Ele dá início com Hagalaz, o lado destrutivo da força feminina, e segue com 3 runas que representam as Norns, as deusas que governam o presente, o passado e o futuro na mitologia nórdica.
Este segundo conjunto de 8 runas é formado por Hagalaz, Naudhiz, Isa, Jera, Eihwaz, Perdhro, Sowulo e Algiz.
■Runa Hagalaz
Hagalaz é a primeira runa do segundo gruzo e seu nome significa granizo. Devido a esta associação, esta runa indica mudança repentina, já que o granizo surge do nada e acaba destruindo plantações.
Hagalaz possui uma forte energia feminina associada à destruição, às forças incontroláveis, às influências externas e à mudança brusca. É comum associar o significado desta runa à carta A Torre do Tarot, pois ela indica uma mudança inevitável, cujos resultados dependerão de como se encaram estas mudanças.
Além disso, indica mudanças na vida que estão prestes a acontecer para limpar o seu caminho. Por isso, ela significa evolução. Hagalaz pertence ao grupo de runas que não possui uma posição invertida.
■Runa Naudhiz
A segunda runa do segundo grupo é Naudhiz. Ela simboliza necessidade e mostra a importância da reflexão. Quando ela surge, é preciso ponderar o que é essencial para você se sentir bem e estável nas áreas mais importantes da sua vida.
Além disso, Naughiz indica período de atrasos, discordância, escassez, necessidade, resistência, restrição e resistência, o qual exigirá de você muita paciência. Na posição invertida, ela indica estresse, exaustão e até depressão.
■Runa Isa
Isa é a terceira runa do segundo grupo, cujo nome significa gelo. Quando ela surge, ela indica pausa, como uma espécie de hibernação para a recuperação de forças. Isso indica que você chegou a um período em que é preciso parar o que está fazendo para entender melhor o que está acontecendo e, em seguida, poder agir através de diferentes ângulos.
Além disso, Isa está associada a questões ligadas com acúmulo, atraso, ego, bloqueios, espera, frustração, pausa, quietude e suspensão de atividades. Seu significado também está atrelado a bloqueios emocionais e psicológicos causados por influências externas.
Por isso, ela é comumente equiparada à carta do Enforcado do Enforcado no Tarot. Devido ao seu formato, esta runa não possui uma posição invertida.
■Runa Jera
A runa que representa a colheita é Jera. Quando ela surge, ela mostra que é momento de colher o que você plantou. Outro significado de Jera é a indicação de uma importante descoberta que está prestes a acontecer ou que é momento de agradecer por todas as benções concedidas a você.
Por representar a agricultura, ela está associada aos ciclos da natureza e à natureza cíclica da vida. Além disso, ela também traz consigo a energia de abundância, conclusão do ano, crescimento, bem como de fins e inícios. Jera pertence ao grupo de runas que, devido à sua forma, não podem ser invertidas.
■Runa Eihwaz
Ehwaz é quinta runa do segundo grupo e simboliza o teixo (Taxus baccata), uma árvore perene presente na mitologia nórdica. Por ser uma árvore venenosa, o teixo está ligado à morte. Além disso, Eihwaz significa os ciclos da vida, a conexão, a inspiração, a proteção, a resistência, a segurança e o conhecimento sagrado.
Além disso, esta runa pode ser considerada a força doadora e mantenedora da vida. Por isso, ela está relacionada aos seus ciclos, representando também confiança, dependência, segurança, esclarecimento e conexão, já que ela estabelece ligações entre todos os mundos.
Devido a estas associações, Eihwaz é comumente associada à carta da Morte no Tarot. Na posição invertida, Eihwaz significa isolamento, desconexão e confusão.
■Runa Perdhro
Perdhro é a sexta runa do segundo grupo. Quando ela surge, indica que a sua vida depende do acaso, de modo que ela pode tanto se encaminhar para uma coisa boa quanto desandar de vez.
Além disso, ela é considerada a runa de apostas, acaso, mistério, de causa e efeito, do destino e da sorte. No Tarot, Perdhro está relacionada à Roda da Fortuna. Dependendo do contexto de leitura, Perdhro pode significar segredos, mudanças e mensagens escondidas nas entrelinhas.
Na posição invertida, ela indica perda de fé, surpresas desagradáveis e estagnação.
■Runa Algiz
A sétima runa do segundo grupo é Algiz, e seu nome significa alce, um animal que representa a proteção e a defesa. Esta poderosa runa surge como indícios de coragem, podendo indicar também perigo a caminho.
Geralmente, ela está atrelada ao poder de realizar sonhos e indica proteção de seus guias espirituais. Ela pode ser um sinal de que haverá um despertar ou até que você possui uma forte intuição. Então, confie nela para encontrar a saída e se proteger. Quando está na posição invertida, Algiz indica perigo oculto e inimigos.
■Runa Sowelo
Sowelo, também conhecida por Sowulo, é a oitava e última runa do segundo grupo. Seu nome significa Sol e, consequentemente, ela está associada à carta O Sol no Tarot. Quando surge, Sowelo aponta para um momento de felicidade, abundância, vitória e boa sorte.
Ademais, Sowelo está associada a abundância, alegria, felicidade, inspiração, justiça, vitalidade, vitória e sucesso. Ela indica também cumprimento de metas e de missões e início de um período positivo na sua vida, marcado por ótima saúde e muita energia. Devido ao seu formato, não possui posição invertida.
Terceiro grupo
O terceiro e último grupo de Runas é regido por Tyr, deus da justiça e da guerra dos nórdicos. Conheça suas runas, seus significados e suas simbologias a seguir!
■O que é o terceiro grupo?
O terceiro grupo de runas encerra o Futhark. Enquanto o primeiro grupo descreve a criação e o segundo grupo mostra as forças do tempo, o terceiro grupo dá uma visão geral ao destino humano.
Nele, as figuras divinas agem como guias e professores, para mostrarem aos humanos o caminho para a evolução. Iniciado pela runa associada ao deus Tyr, este terceiro e último grupo é composto pelas runas Tiwaz, Berkana, Ehwaz, Mannaz, Laguz, Inguz, Dagaz e Othila.
■Runa Tiwaz
Tiwaz é a primeira runa do terceiro grupo. Como seu nome sugere, ela simboliza o deus Tyr e, portanto, representa bravura, coragem, força, honra, liderança, perseverança, racionalidade, resistência, vitória, superação, habilidades de liderança e autoridade.
Além disso, Tiwaz também indica autoconhecimento, especialmente relacionado a sacrificar parte de si para conseguir alcançar grandes feitos, assim como fez o deus regido por esta runa. Mas, quando está na posição invertida, Tiwaz indica medos, bloqueio de energias, excesso de análises, frieza, desmotivação e desequilíbrio.
■Runa Berkana
Berkana é a runa da fertilidade e dos novos começos, representada por uma árvore de bétula. Quando ela surge, indica gestação, nascimento, abundância e multiplicação. Como símbolo da fertilidade e da criação, Berkana está associada à criação, à gravidez, aos novos começos e projetos e à energia da renovação.
Ela simboliza também crescimento físico e emocional, além de conter em si poderes regenerativos que indicam recomeço. Na posição invertida, Berkana aponta para problemas familiares e questões ligadas com ansiedade, infertilidade, escassez e até aborto.
■Runa Ehwaz
Ehwaz é a terceira runa do grupo de Tyr e seu nome significa cavalo. Ela representa um período de mudança gradual, provavelmente auxiliada por alguém. Por isso, está ligada à amizade, ao auxílio, à confiança, à lealdade, à dualidade, à harmonia, aos instintos, ao movimento e à mudança gradual.
Quando ela surge, Ehwaz pode significar trabalho em equipe, além de representar também a natureza instintiva. Por isso, ela é equiparada à carta Os Enamorados no Tarot. Quando está na posição invertida, Ehwaz significa desejo por mudança, inquietação, desconfiança, desarmonia e até traição.
■Runa Mannaz
A runa que representa a humanidade é Mannaz. Por isso, ela está intimamente ligada à identidade e aos relacionamentos interpessoais. Quando surge, Mannaz sugere a possibilidade de cooperação e toca em pontos como morais, valores e tudo relacionado à ordem social.
Mannaz também é um símbolo da coletividade e da natureza social e comunitária das pessoas. Mas, quando está invertida, Mannaz indica falsidade, isolamento, manipulação, egoísmo e desilusão com pessoas próximas.
■Runa Laguz
Laguz é a runa que representa o elemento água. Consequentemente, ela está relacionada à intuição, aos sonhos e às emoções. Ela significa poderes psíquicos, mistérios, segredos e até o desconhecido e o submundo.
Além disso, pode significar também cura, ilusão, imaginação, intuição, instinto, sabedoria e até os sonhos. Quando está na posição invertida, Laguz indica mal julgamento, falta de criatividade, frieza, medo, ilusão, confusão e evasão.
■Runa Inguz
Inguz, ou Ingwaz, é a sexta runa do terceiro grupo. Ela representa fertilidade e coragem e está relacionada ao deus Frey. Quando ela surge, Inguz aponta para questões como virilidade, harmonia, paz, crescimento interior, fertilidade masculina, senso comum, bem-estar, força, família, descanso ou desfecho.
■Runa Dagaz
A sétima e penúltima runa do terceiro grupo é a Dagaz. Seu nome significa dia, e ela, portanto, representa o amanhecer. Quando surge, ela traz mais clareza e marca o fim de uma etapa e início de um novo ciclo. É uma runa que indica tempo e mudanças em curto prazo.
Dagaz está associada aos novos inícios, ao despertar da consciência e a uma fase de otimismo. Além disso, ela simboliza esperança, podendo ser interpretada como um momento de segurança e certeza. Por isso, Dagaz está associada à carta O Mundo, do Tarot. Dagaz não possui posição invertida.
■Runa Othila
Othila é a oitava runa do terceiro Aett e finaliza o Futhark. Ela é um símbolo da herança espiritual e cultural, além de representar a prosperidade. Othila está associada à abundância, à contribuição, ao crescimento espiritual e aos valores fundamentais, alinhando-se principalmente com a energia da verdade.
No entanto, quando está na posição invertida, Othala significa o lado negativo da herança cultural e aponta para temas como preconceito, tradicionalismo, azar, mente fechada, ignorância e fundamentalismo.
Como as Runas preveem nosso futuro?
As runas preveem nosso futuro, nos alinhando com a nossa intuição através de seus símbolos antigos. Cada letra/símbolo presente neste alfabeto é dotado de uma riqueza cultural e simbólica que foi concedida aos humanos, graças ao deus Odin, o Pai de Todos.
Ao usá-las, você terá acesso às representações de sons e conceitos que, quando interpretados corretamente, servirão como chaves que abrirão a sua mente para receber as mensagens adequadas.
Além disso, as runas também funcionam como pontes de acesso às nove diferentes esferas de realidade que estão presentes na árvore da vida, Yggdrasil. Consequentemente, são fonte confiáveis de conexão com o mundo espiritual.
Dessa maneira, ao acessar as diferentes esferas de realidade, você poderá descortinar o véu do futuro e será capaz de moldar e forjar o seu próprio caminho, utilizando este poderoso código sagrado!
Entusiasta dos saberes tradicionais e milenares, escreve sobre o tema nas horas vagas.