Constelação do signo de Virgem: origem, estrelas, como localizar e mais!

As constelações, há milhares de anos, chamam a atenção dos seres humanos. Formadas por estrelas cujas origens remetem a mitos de civilizações antigas, as constelações possuem diferentes formas e tamanhos. Além disso, 12 dos conjuntos estelares do céu correspondem aos signos do zodíaco, servindo como base para o trajeto que o Sol percorre em cada um deles ao longo do ano.

A constelação de Virgem, ou Virgo, é uma das que pode ser facilmente identificada no céu noturno. Embora não sejam realmente grupos de estrelas separados uns dos outros, a percepção humana sobre as constelações ainda carregam consigo histórias lendárias.

No caso de Virgem, existem diversas teorias e, a principal delas, fala sobre Astreia, filha de Zeus. Se você é do signo de Virgem ou tem interesse pelas constelações, continue a leitura e saiba mais sobre suas estrelas, origem e como localizá-la.

As constelações, embora sejam concepções humanas, são conjuntos de estrelas frequentemente observados e estudados pela astrologia. Para os estudiosos, são estrelas próximas o bastante para serem agrupadas em formas específicas, e exercem influência sobre a personalidade dos nativos de cada signo, por exemplo. Na sequência, saiba quais são as constelações famosas, como identificá-las e mais.

Não se sabe ao certo a verdadeira origem das constelações como são conhecidas hoje, mas elas têm origens nas histórias egípcias, assírias e babilônicas. Quando os gregos identificaram esses espaços o céu, os mesmos passaram a receber significados e nomes segundo a mitologia local. Outras constelações, localizadas na porção sul do céu, não podiam ser vistas pelos povos gregos e romanos.

Com isso, muitas constelações foram observadas e listadas apenas séculos depois. Por isso, seus nomes têm diferentes origens e sua exploração se deu em diferentes momentos da humanidade. O estudo das constelações envolve a compreensão de espaços no céu concebidos pela visão humana e de asterismos, que são conjuntos formados por duas ou mais estrelas.

Uma vez que as constelações em si não são reais, mas suas estrelas e objetos astrais sim, elas são uma rica fonte de observação do céu. Por esse motivo, tais astros sempre foram fonte de informação para os seres humanos a partir da astronomia e, ainda, da astrologia. Desde as civilizações remotas, as constelações eram observadas a fim de fornecerem dados sobre a época do ano, por exemplo.

Do mesmo modo, as constelações eram usadas como um indicativo de períodos de colheitas. Subjetivamente, desempenham há milhares de anos um papel de protagonismo a mitologia e no folclore de diferentes culturas, assim como são relevantes para o zodíaco e os signos. Constelações também indicam áreas do céu e orientam os observadores acerca de outros objetos desconhecidos.

Na prática, as constelações foram concebidas a partir de asterismos. Para a astronomia, um asterismo é um padrão estelar capaz de ser reconhecido, o qual passa a compor um grupo de estrelas com linhas que interligam os pontos. A identificação de constelações no céu depende de diversas varáveis, como a posição em que o observador se encontra em relação ao céu.

Logo, esse é o ponto de partida para que uma ou algumas constelações se tornem visíveis. Ao longo do ano, de acordo com o passar das estações do ano, as constelações podem mudar de lugar no céu, oscilando em torno de 90 graus.

De um mesmo ponto de observação, em diferentes períodos do ano, constelações variadas podem ser vistas. No entanto, as constelações não mudam de lugar no sentido norte-sul.

Existem inúmeros agrupamentos imaginários de estrelas no céu. As principais constelações conhecidas, em sua maioria, derivam dos estudos de Ptolomeu a partir de uma extensa observação dos astros. A plena percepção delas depende da época do ano e do local de observação.

Algumas das constelações famosas são: Órion (equador celeste), Ursa Maior (hemisfério celestial norte), Ursa Menor (hemisfério celestial norte), Cisne (hemisfério celestial norte), Lira (hemisfério celestial norte), Auriga (hemisfério celestial norte), Cão Maior (hemisfério celestial sul) e Fênix (hemisfério celestial sul).

As constelações do zodíaco se destacam por carregarem consigo grande nível de misticismo. Trata-se de 12 grupos de estrelas, de diferentes formatos e tamanhos, localizadas na elíptica. A sequência dessas constelações é a mesma do zodíaco, já que simbolizam o trajeto do Sol no céu ao longo de todo o cinturão zodiacal.

Cada uma das constelações dos signos tem mitos que representam sua origem. Juntos, histórias e estrelas ajudam a construir a unicidade de cada signo. A partir das constelações e de todo o misticismo relacionado à astrologia, as características dos nativos são listadas, tanto positivas quanto negativas.

A maior das constelações do zodíaco é Virgem, seguida por Aquário e Leão, enquanto a menor das constelações é Capricórnio. Algumas das estrelas mais brilhantes do céu estão nas constelações do zodíaco, sendo Aldebaran, em Touro, a mais brilhante entre elas e a 14ª entre todas as existentes. Na sequência vem Spica, de Virgem, a 15ª estrela do céu em relação ao brilho.

Se você pensa que a constelação de Virgem conta apenas com estrelas, saiba que esse espaço do céu ainda reserva outras surpresas. São inúmeros os mitos relacionados a sua origem, e alguns de seus objetos podem ser observados com telescópios simples. A seguir, confira em detalhes como é a imensa constelação de Virgem e como localizá-la.

A constelação de Virgem é a segunda maior do céu, e a maior entre as 12 do zodíaco. Entre essas, ainda é a constelação mais cercada por mitos e histórias, e a única representada por uma figura feminina, a de uma donzela. É uma das mais antigas catalogadas e, apesar do tamanho, não possui um espaço rico e aglomerados de estrelas. É uma constelação repleta de galáxias distantes.

Em meio a diversas histórias e lendas sobre a constelação de Virgem, uma ganha mais destaque: a que se relaciona à deusa grega da justiça Têmis. Infeliz com a forma como os humanos viviam, a deusa decidiu retornar ao céu e se transformou em uma constelação.

Outro mito muito difundido é o de Astreia, filha de Zeus e Têmis. Na Terra, a jovem semeava paz e se viu diante de um mundo repleto de conflitos. Para fugir dessa realidade, Astreia regressou aos céus e formou a constelação de Virgem.

A localização da constelação de Virgem é entre as latitudes +80º e -80º. No hemisfério sul, pode ser vista preferencialmente no outono, enquanto no hemisfério norte é mais facilmente localizada na primavera. Para observar a constelação de Virgem, é indicado usar astros vizinhos como referência, sendo alguns deles as constelações de Leão e a Cabeleira de Berenice.

Sendo a maior constelação do zodíaco e a segunda maior do céu, atrás apenas de Hidra, Virgem chama a atenção por possuir inúmeras galáxias distantes. Em algumas delas, é possível observar objetos a olho nu ou com telescópios simples, e a extensão de tais galáxias é digna de nota.

Entre as estrelas principais, Spica se destaca pelo brilho. De primeira magnitude, sua luminosidade é 2.000 vezes maior do que a do sol da Via Láctea. Outro fato interessante é a posição da estrela Beta Virginis, próxima ao ponto do equinócio de outono no céu. Na prática, isso representa um dos dois pontos de encontro entre a elíptica e o equador celestial.

A constelação de Virgem possui planetas conhecidos e 20 estrelas. Entre elas, 15 possuem nomes oficialmente registrados, e a estrela principal se chama Spica, ou Alpha Virginis. Spica é a estrela mais brilhante de toda a constelação e uma das mais brilhantes do céu, sendo um sistema binário.

Tal binaridade é difícil de ser observada por telescópios, já que uma das estrelas é subgigante e, a outra, é uma anã azulada. Curiosamente, a estrela Spica é a que representa o estado do Pará na bandeira do Brasil. Outra estrela destacável é Heze, ou Zeta Virginis, também binária e visível a olho nu.

Minelauva, a Delta Virginis, é uma estrela vermelha gigante e de velocidade grande, visível sem a necessidade de binóculos. A Epsilon Virginis, conhecida como Vindemiatrix, é gigante e aproximadamente 77 vezes mais brilhante do que o sol do Sistema Solar. Algumas de suas principais galáxias são repletas de estrelas.

São considerados objetos do céu profundo de uma constelação aqueles cuja identificação a partir da Terra é difícil e, muitas vezes, falha. Aglomerados globulares, nebulosas e galáxias são considerados objetos de céu profundo, sendo as últimas as principais da constelação de Virgem.

Destacam-se as galáxias Messier 49, 58, 59, 60, 61, 84, 86, 87 e 89, a galáxia dos Gêmeos Siameses, a galáxia Sombrero e as galáxias Olhos. Juntas, fazem parte do chamado aglomerado de galáxias, que pode ser dividido em grupos menores em torno das estruturas principais. Há ainda um quasar, que é um núcleo de galáxia ativo, distante e repleto de energia.

A mais de 50 milhões de anos-luz da Terra, a galáxia Messier 87 é uma das maiores e mais brilhantes do universo conhecido, sendo incrivelmente massiva. Além de seu notável tamanho, é conhecida pelo famoso buraco negro. A Messier 49, ou M49, é uma das maiores galáxias elípticas existente, sendo maior do que a Via Láctea e a galáxia de Andrômeda.

A fluidez dos processos de forma harmônica é uma das características de Virgem. De Terra, o signo remete à fertilidade e a abundância da terra que nutre seus filhos. É feminino e aborda o pleno funcionamento dos ciclos, que muitas vezes se dá a partir do que não se pode ver. A seguir, saiba mais sobre Virgem e seus desdobramentos nas relações e no cotidiano.

O sexto signo do zodíaco, de modalidade mutável, fala de fora sutil sobre os ciclos e os movimentos da natureza. Mitologicamente relacionado ao trigo e à colheita, Virgem reflete a impermanência e a simplicidade dos processos, em uma constante busca por aprimoramento. Representando os aspectos práticos da vida, o signo contrapõe realidade e sensibilidade em seu oposto, Peixes.

Por ser o signo que representa um filtro da realidade, costuma ser visto por muitos como um dos signos do zodíaco mais difíceis e, muitas vezes chatos. Regido por Mercúrio, tem forte apelo relacionado à comunicação e a um forte senso crítico. Gosta de manter as coisas em ordem e de melhorar o que está ao seu redor, de preferência sendo útil e reconhecido. Confira mais características:

A praticidade é a principal qualidade de quem tem Sol em Virgem. São nativos que costumam encontrar soluções para os problemas e são predominantemente atenciosos, gentis, confiáveis e prestativos. São pessoas com quem se pode contar devido à sua personalidade dedicada e solidária. Inteligentes e metódicos, os virginianos são organizados e sabem fazer a diferença.

Ansioso, o nativo de Virgem pode se mostrar irritante e pessimista em muitas situações. O excesso de praticidade pode torná-lo insensível e crítico demais, fazendo dele alguém difícil de conviver. O virginiano tende a ser reclamão, sistemático e muito detalhista com tudo o que faz. É facilmente identificado como uma pessoa fria.

Os indivíduos de Virgem gostam de se sentir aceitos e amados. Para se relacionar bem com eles em qualquer tipo de convívio, é importante que haja sinceridade e paciência. Sua dificuldade de expressar sentimentos e a sensibilidade aflorada podem assustar, e o cuidado para que não sejam machucados faz toda a diferença na hora de se relacionar com os virginianos. Além disso, respeite o espaço deles e não pressione.

A constelação de Virgem, a partir da mitologia sobre a sua origem, fala sobre questões relacionadas à colheita e aos ciclos da natureza. A compreensão sobre o trânsito solar pela elíptica e sua permanência em cada um dos signos mostra a influência exercida pelas estrelas em questão na personalidade dos indivíduos que nascem sob o signo, segundo a Astrologia.

A respeito de Virgem, a constelação é a segunda maior do céu e integra o grupo das constelações zodiacais. Para os nativos, é uma forma simbólica de representação do signo, que possui inúmeras estrelas que se destacam no céu, como Spica, uma das 15 mais brilhantes.

A percepção de uma espiga de milho e sua relação com a deusa grega da fortuna, Tique, também agrega valor à constelação. Para os estudiosos, a influência das estrelas da constelação de Virgem se dá durante a vigência do signo. Sua observação, no entanto, não depende da data.