Significado espiritual do Déjà Vu: premonição, vidas passadas e mais!

Não precisa fazer uma pesquisa enorme para saber que a grande maioria das pessoas já tiveram a experiência de ter um Déjà Vu. Todo ser humano passa por isso algum dia, mesmo que ele ou ela não acredite nessas coisas.

A diferença é que muitas pessoas e muitas religiões veem o Déjà Vu de formas diferentes, mas isso não quer dizer que exista uma definição certa ou errada sobre isso. Em relação ao significado espiritual do Déjà Vu, acredita-se que ele é resgate de vidas passadas.

Visto que para os espíritas nós somos seres encarnados buscando evolução, o Déjà Vu é uma forma de trazer de volta as lembranças de outras vidas. Isso pode ocorrer como lembrança, cheiro ou sensações. Todavia, sabendo que o Déjà Vu é uma incógnita para muita gente, decidimos falar um pouco mais sobre essa faculdade e explicar mais sobre ela.

Continue a leitura para saber mais.

Sabe-se que a medicina e a religião caminham em ruas de mão dupla, ou seja, elas não estão sempre lado a lado ou uma seguindo a outra. Normalmente, a ciência busca comprovar certos fatos e não-fatos a fim de dar uma explicação concreta sobre cada fenômeno. Com o Déjá Vu não é diferente.

Sabe-se que o Déjà Vu é um fenômeno bastante comum e comentado entre muitas pessoas. Isso porque ninguém sabe ao certo do que se trata essa faculdade paranormal. Sabendo disso, nós da Sonho Astral, decidimos compartilhar as principais teorias relacionadas ao Déjà Vu.

Conheça cada uma delas a seguir!

A teoria de acionamento acidental do cérebro é explicada da seguinte forma:

1) O cérebro consegue procurar em todas as suas lembranças cenas que sejam, no mínimo, semelhantes com as que você já vivenciou.

2) Quando ele percebe que a memória é semelhante, ele avisa que a situação é parecida.

Todavia, se esse processo de resgate das memórias der errado, o cérebro vai avisar que é uma situação parecida com uma que você já viveu, mas na realidade não é.

Alguns pesquisadores afirmam que essa é uma das teorias mais antigas. O cérebro passa à frente das memórias de curto prazo e consegue, consequentemente, chegar nas memórias antigas. Dessa forma, ele as confunde, fazendo com que você acredite que as memórias recentes, que estão sendo criadas no momento presente, são memórias antigas, o que cria a impressão de você já ter vivido aquela situação antes.

A teoria de duplo sentido está ligada à forma que os sentidos chegam ao cérebro. Normalmente, o lobo temporal do cérebro esquerdo, isola e analisa as informações que são captadas e depois as transfere para o hemisfério direito. Porém, as informações voltam novamente para o esquerdo.

Quando a segunda passagem para o cérebro esquerdo acontece, o cérebro apresenta uma dificuldade maior de processamento e acaba confundindo com memórias do passado.

O cérebro humano armazena experiências vívidas de vária fontes, como por exemplo, nossa vida diária, as séries que assistimos ou os livros que lemos em outras vidas. Dessa forma, esta teoria entende que, quando ocorre um déjà vu, na realidade o cérebro está identificando uma situação semelhante a algo que já fizemos. Isso acaba confundindo com algo que realmente aconteceu na vida real.

A palavra Déjà Vu é traduzida do francês como ''Já visto". Entretanto, o que muitos desconhecem é que existem outros tipos de Déjà Vus dos quais já estamos acostumados. É comum que pessoas tenham experiências diferentes e não entendam o que elas significam.

Por isso, pensando nisso e querendo sanar todas as dúvidas, decidimos explicar o que cada um significa e o que eles têm de diferente. Assim, você entende melhor o assunto e pode saber quais você já teve ou tem durante a vida.

Confira a seguir:

O Déjà vu vécu é o mais intenso e persistente dentre os outros. Muitos acreditam que devido a isso, ele tem uma duração maior que os demais. O Déjà vu vécu é considerado diferente de um simples déjà vu porque a sensação e os sentimentos costumam aparecer detalhadamente.

Em relação ao Déjà vu senti, ele tem o sentimento parecido com Déjà vu vécu, entretanto, o que os diferem é a mente e a velocidade que os sentimentos acontecem. O Déjà vu senti é extremamente mental e tem aspectos rápidos, o que explica o porquê de raras vezes ele permanecer na memória depois. Logo após o ocorrido, é comum que a pessoa já não se lembre mais.

O Déjà vu disté é um pouco mais comum que os demais. Isso porque todo mundo já teve a sensação de conhecer um lugar sem nunca ter pisado nele e sobre isso que esse déjà vu se trata. Normalmente, ele está relacionado a um lugar novo, a pessoa conhece absolutamente tudo sobre o lugar e ninguém precisa dizer nada sobre ele, porque ela já sabe.

O Jamais-vu é um pouco menos comum que os outros e pouquíssimas pessoas tem noção que ele existe. Nesse sentido, ele está relacionado com o medo e a insegurança. Quando a pessoa passa por alguma situação, embora ela sinta medo e receios, ela sabe que já vivenciou a mesma situação antes.

Agora que você já entendeu um pouco mais sobe o Déjà Vu, sabe o que é, quais são os tipos e qual a visão da ciência a respeito dele, nada mais justo que você se aprofunde nesse assunto e entenda exatamente o que a espiritualidade pensa sobre esse fenômeno. Vamos conhecer? Então vem comigo!

Os espiritas costumam acreditar que todas as experiências vividas em outras vidas ficam gravadas no nosso subconsciente. Isso porque, caso nossa memória passada fosse apagada, nós não poderíamos aprender e muito menos evoluir. Quando você está em uma situação normal, por exemplo, essas lembranças não voltam ao nosso consciente, isso porque, para que isso aconteça é necessário um estímulo.

De acordo com a Doutrina Espírita de Allan Kardec, nós voltamos à Terra diversas vezes, passamos por algumas experiências que, de vez em quando, podem ser acessadas. Assim é com o Déjà Vu. Se você acredita que já conhecia uma pessoa que acabou de ser apresentada a você, é provável que você realmente a conheça.

Isso também acontece com lugares. Se você acha que conhece um lugar sem nunca ter estado lá antes, ou já conhece algum objeto sem nunca ter tido, há grandes chances de você estar certo. Os Déjà vus, na doutrina espírita, têm relação com experiências vividas em outras vidas.

Talvez você não saiba dessa, mas normalmente, quando nos deparamos com alguém e "não vamos com a cara dessa pessoa'', esse sinal de antipatia sem um motivo aparente também tem relação com Déjà Vu. Acredita-se que alguns paranormais, quando estabelecem o primeiro contato com algumas pessoas, recebem um grande impacto energético.

Esse impacto, por sua vez, consegue ecoar em arquivos espirituais, o que aflora as lembranças do passado com bastante nitidez. É nessa hora que as pessoas se dão conta de que esse, na verdade, não é o primeiro contato. Durante essa implicação, todas as sensações das outras vidas são revividas e exploradas.

De acordo com alguns especialistas da Parapsicologia, todo ser humano consegue prever o futuro. Todavia, o processo é lento e demorado, além de não ser bem sucedido em alguns casos. Aqueles que garantem que têm domínio sobre esse fenômeno paranormal, geralmente são os que nascem com o dom já desenvolvido.

Geralmente, é nisso que o Déjà Vu se enquadra. Por algum motivo, ele se manifesta nestas pessoas - com o dom já desenvolvido -, que têm suas almas e conhecimento avançados no tempo.

Algumas teorias costumam dizer que os Déjà Vus estão relacionados aos sonhos e ao desdobramento do espírito. No caso do desdobramento, acredita-se que o Espírito tenha vivenciado tais momentos livre do corpo e isso ocasionou lembranças de encarnações passadas, o que levou à recordação na encarnação atual.

Quando a espiritualidade se encontra com a parapsicologia, as novas teorias passam a considerar que o sono é a libertação da alma perante as leis físicas. Por isso, coisas como o tempo, por exemplo, não seria da forma que é enquanto estamos acordados.

De acordo com os livros da Parapsicologia, a Alma passa por muitas experiências enquanto estamos dormindo. Isso significa que, durante as 8 horas de sono, o tempo não é o mesmo da forma natural, pois ele pode se equivaler a anos.

O Espírito está apto para caminhar no tempo para frente e para trás. Quando você finalmente desperta, é tanta informação que o cérebro custa a assimilar. Desta forma, o cérebro vai interpretar os fatos da maneira que ele achar que está se adequando ao funcionamento do organismo.

Portanto, a sua primeira reação é se dar por intermédio do Déjà Vu - quando você está acordado -, ou através dos sonhos, que te colocam em um lugar, hora e/ou momento posterior ao que você já vivenciou.

A Parapsicologia costuma falar que a mente é um aspecto que independe do cérebro. Durante o sono, nossa consciência é livre e, quando acordados, ela também consegue se expandir. Dessa forma, quando isso acontece, você se desliga da noção de tempo real e se transporta para um tempo optativo — neste caso, vai para o futuro e retorna imediatamente ao passado, trazendo consigo informações.

Quando você se dá conta de que está nessa situação, você percebe que já vivenciou aquilo (ainda que tudo pareça muito confuso). É justo - se não necessário - frisar que muitas teorias se baseiam em perspectivas diferentes e afirmam que a forma com que o tempo funciona não é linear.

Independente da sua religião ou do ceticismo, é importante estar atento quando essas sensações aparecerem. Normalmente, elas acontecem com a intenção de lhe conceder a oportunidade de se autoconhecer e de se reconciliar com o próximo.

Dessa forma, é necessário que você tente o interpretar. Respira, inspira e em alguns momentos tente meditar a fim de obter sabedoria para compreender as mensagens que são trazidas pelo Déjà Vu.

A Ciência, assim como a Espiritualidade, ainda não chegou a uma verdade absoluta sobre o Déjà Vu. Dentre todas as especulações, o fenômeno ainda é explicado por meio da memória e da falha de comunicação entre a mente sã e o inconsciente. Para saber mais sobre o assunto aos olhos da ciência continue lendo o artigo!

Alguns cientistas acreditam que o ser humano possui duas memórias: uma para os objetos e a outra, para como esses objetos estão habituados. Segundo eles, a primeira memória funciona muito bem. Já a outra, pode falhar em alguns momentos.

É por isso que, quando entramos em um local e vimos algum objeto disposto de alguma forma parecida com a que já vimos e estamos acostumados, é comum que tenhamos a impressão de que estamos em um lugar familiar.

Outra explicação encontrada pela ciência é a de atraso do inconsciente para o consciente. Ou seja, a conexão do Déjà Vu com a sincronia ou a comunicação entre o consciente e o inconsciente da pessoa. Quando ocorre um curto-circuito no cérebro, o indivíduo passa por uma uma falha de comunicação.

Isso expressa que a informação demora para sair do inconsciente até chegar ao consciente, o que faz com que a gente tenha a sensação de que uma situação já aconteceu.

A teoria de Akirra O' Connor derruba as duas explicações expostas pela ciência. Isso porque o principal autor de Akira, acredita que o lobo frontal do nosso cérebro trabalha como uma forma de antivírus. Ou seja, ele é capaz de efetuar uma limpeza nas memórias e, ainda, checar se existe alguma inconsistência.

Isso acontece com a finalidade de se evitar a acumulação de um “arquivo corrompido”.

Não se sabe ao certo qual é a verdade absoluta sobre o Déjà Vu, o que ele é e por que se manifesta. Dessa forma, cabe a você decidir no que vai acreditar: na ciência, na medicina ou na espiritualidade. O que sabemos é que o Déjà Vu é um fenômeno e, normalmente, os fenômenos não são explicados, eles só acontecem de forma natural.

Enquanto uns acreditam que o déjà vu é de fato um resgate de memórias passadas, outros acreditam que ele é um alarme consciente de uma discrepância sendo corrigida. Embora mudem a nomenclatura, o déjá vu vai continuar existindo e acontecendo, até que alguém prove de fato o que ele é.

Enquanto isso não acontece, é justo frisar que opiniões e crenças devem sempre ser respeitadas. Ou seja, independente do que você acredita, se é ateu ou cristão, se acredita na ciência ou não, respeite a opinião do próximo. Não existe um certo ou errado em relação a essa faculdade a(normal).