Afinal, zumbido no ouvido pode ser um sinal de ansiedade? Entenda!

Afinal, zumbido no ouvido pode ser um sinal de ansiedade? Entenda!

Qual será a relação entre ansiedade e zumbido no ouvido? Leia o artigo e descubra o que pode causar e como lidar com esses sintomas.


Entenda a relação entre a ansiedade e o zumbido no ouvido!

Mulher ansiosa com um laptop em seu colo

A ansiedade afeta as pessoas de maneiras distintas, podendo causar inquietação e dificuldade para dormir. Em alguns indivíduos, provoca também um barulhinho irritante nos ouvidos, uma espécie de zunido constante.

Quem sofre com o zumbido pode ouvir sons como alarme tocando, assobio, chiado e outros barulhos que não estão associados a uma fonte externa. A gravidade varia, podendo ser algo que nos desconcentra ou perturba, afetando a qualidade de vida.

Continue lendo e saiba mais sobre o transtorno de ansiedade, que pode causar zumbido nos ouvidos e outros problemas de saúde. Confira também como evitar crises e ajudar alguém que está sofrendo com essa condição.

Entendendo mais sobre a ansiedade

Mulher ansiosa, sentada na cama

É preciso entender que ansiedade e transtorno de ansiedade não são as mesmas coisas. Para fazer a distinção, leva-se em conta a frequência, a gravidade e como tudo isso afeta seu cotidiano. Descubra a seguir.

O que é a ansiedade?

A ansiedade é uma resposta natural do corpo ao estresse, gerando preocupação e sentimentos mais tensos, que podem se refletir em problemas físicos, como a pressão alta. No entanto, quando os sintomas são persistentes e severos, essa resposta natural do corpo se transforma em algo uma doença, o transtorno de ansiedade.

Dados de 2015 da OMS (Organização Mundial da Saúde) estimam que mais de 3% da população no mundo sofra com alguma patologia ligada à ansiedade. Uma curiosidade é que o número é maior entre as mulheres. No continente americano, por exemplo, mais de 7% das mulheres foram diagnosticadas com esse transtorno, enquanto a porcentagem entre os homens é de 3,6%.

Tipos de ansiedade

Existem vários tipos de ansiedade, já que ela pode se manifestar de diversas formas, sendo causada por múltiplos fatores. Os aspectos que diferenciam esse sentimento de uma doença são a frequência, a gravidade e o impacto na qualidade de vida.

Os tipos mais comuns de distúrbios de ansiedade são:

- Fobias em geral;
- Transtorno obsessivo-compulsivo (popularmente conhecido como TOC);
- Ataque de pânico;
- Transtorno de estresse pós-traumático (conhecido pela sigla TEPT);
- Ansiedade generalizada (conhecido como TAG).

Como uma pessoa ansiosa se sente?

A ansiedade causa sentimentos desagradáveis e indefinidos, similares ao medo frente ao desconhecido. Alguns indivíduos vivenciam pensamentos catastróficos frequentes e muita gente tem, ainda, uma sensação ruim acompanhada por oscilações na frequência cardíaca, suor e estômago embrulhado.

Isso acontece porque o corpo fica em alerta constante, liberando substâncias como a noradrenalina e o cortisol, que aumentam a pressão sanguínea e os batimentos do coração, preparando o organismo para agir em situações de perigo. Quando a ansiedade é exagerada, transforma-se em uma doença que prejudica bastante a qualidade de vida.

Ansiedade e zumbido no ouvido

A ansiedade e o zumbido no ouvido têm uma relação muito complicada e cíclica. Isso porque condições ligadas à saúde mental podem causar o zunido, e o zunido intensifica as crises de ansiedade. Estudos revelam que o zumbido crônico geralmente se apresenta em conjunto com sintomas de ansiedade e costuma ficar ainda pior após uma situação estressante.

Os barulhos do zunido podem variar, sendo mais comuns o chiado, o alarme tocando, o assobio, o som de ar escapando e até mesmo notas musicais. Esses episódios podem ser perturbadores, causando dificuldades para o indivíduo se concentrar e dormir.

Perigos da ansiedade e do zumbido no ouvido

A ansiedade e o zumbido no ouvido costumam andar de mãos dadas, já que são condições intimamente relacionadas. Geralmente, as pessoas que sofrem com o zunido vivem com altos níveis de estresse. E é aí que mora o perigo.

O zumbido constante perturba muito a qualidade de vida do indivíduo, causando dificuldades para dormir e se concentrar. Logo, a produtividade é afetada, pois a pessoa fica muito sonolenta e preocupada ao mesmo tempo, incapaz de realizar atividades simples do dia a dia. Além disso, o zumbido pode levar à piora das crises de ansiedade e desencadear outra doença: a depressão.

Outros fatores que podem gerar zumbido no ouvido

O zumbido no ouvido pode ser desencadeado por outros fatores além da ansiedade, como exposição excessiva a barulhos muito altos, infecções no ouvido e lesões na cabeça e pescoço.

Ademais, alguns medicamentos, como aspirina, antibióticos e diuréticos podem causar efeitos colaterais no ouvido, resultando no zunido. Outros possíveis motivos desse transtorno são:

- Um objeto estranho ou cera de ouvido tocando o tímpano;
- Problemas na trompa de Eustáquio;
- Endurecimento dos ossos do ouvido médio;
- Traumatismo craniano;
- Doenças cardiovasculares;
- Diabetes.

Outros sintomas da ansiedade

Mulher ansiosa, com as mãos na cabeça

O distúrbio de ansiedade faz com que as pessoas vivenciem diversos sintomas, como pensamentos perturbadores e preocupações que nunca passam, sempre voltando de maneira ainda mais forte. Confira a seguir outras manifestações dessa doença.

Sintomas físicos

O transtorno de ansiedade pode desencadear sintomas físicos, além dos psicológicos. Descubra quais são os mais comuns:

- Dor de cabeça;
- Sudorese (transpiração excessiva);
- Boca seca;
- Tensão muscular ou dores nas costas;
- Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos);
- Hipertensão (pressão alta);
- Tontura;
- Fadiga;
- Dificuldade respiratória (falta de ar ou respiração rápida demais);
- Contração gástrica (sensação de nó no estômago);
- Náuseas ou vômitos;
- Diarreia;
- Sensação de aumento de temperatura (“febre emocional”);
- Bexiga hiperativa (vontade instantânea e incontrolável de urinar);
- Alterações no ciclo menstrual.

Sintomas cognitivos

O distúrbio de ansiedade provoca alguns problemas cognitivos, ou seja, alterações na maneira que as informações são processadas no cérebro. Com isso, os principais sintomas são:

- Preocupação excessiva e até mesmo obsessiva;
- Pensamentos catastróficos e perturbadores;
- Dificuldade de concentração;
- Insônia (dificuldade em adormecer ou acordar várias vezes durante a noite);
- Problemas na qualidade do sono, como pesadelos constantes;
- Vontade incontrolável de chorar;
- Pessimismo generalizado (foco nos aspectos negativos de qualquer situação);
- Alterações de memória.

Sintomas emocionais

Quem sofre com o transtorno de ansiedade pode vivenciar um grande leque de sintomas emocionais, como:

- Vertigem e tremores;
- Bloqueio ou paralisação frente a diversas situações que não representam perigo;
- Estado de alerta constante;
- Irritabilidade;
- Oscilações no tom de voz;
- Dificuldades em iniciar ou manter uma conversa pelo temor de ser julgado;
- Dificuldade em dizer a palavra “não” por medo exagerado de represálias;
- Preocupação excessiva com a opinião dos outros;
- Tendência ao isolamento social;
- Desejo de neutralizar sua própria personalidade.

Causas de uma crise de ansiedade

Mulher chorando, com crises de ansiedade

As crises de ansiedade podem ter várias causas e sempre envolvem um sentimento de medo desproporcional, gerando muito estresse e preocupação. Aliás, os episódios frequentemente são uma resposta da mente frente a um gatilho emocional. Continue lendo e descubra algumas motivações.

Traumas psicológicos

Para algumas pessoas, um trauma psicológico pode desencadear um distúrbio de ansiedade, como o transtorno de estresse pós-traumático (chamado também de TEPT). Passar por uma situação muito traumática pode fazer com que o indivíduo sofra com vários episódios de pensamentos invasivos, flashbacks e pesadelos terríveis. Esses casos são mais comuns em ex-veteranos de guerra.

No entanto, pessoas que estiveram envolvidas em traumas relacionados à violência urbana, como agressão física, tortura, abuso sexual, sequestro, assalto e catástrofes naturais, também têm a tendência de desenvolver transtornos de ansiedade.

Situações de estresse

As crises de ansiedade podem ser causadas por várias situações estressantes do nosso dia a dia. A propósito, vale lembrar que as motivações não são universais, ou seja, afetam os indivíduos de maneiras distintas.

Entretanto, um caso muito frequente acontece quando uma pessoa acredita que será julgada pelos outros por agir de determinada forma. Isso faz com que seu corpo esteja em alerta constante, gastando uma energia desnecessária.

Outra situação estressante que pode funcionar como um gatilho para episódios de ansiedade é falar em público, já que muita gente tem dificuldade e até mesmo pavor disso.

Fatores ambientais

Os fatores ambientais contribuem bastante para que um indivíduo desenvolva o transtorno de ansiedade. A escola, a igreja, a diferença cultural e a própria família são exemplos de aspectos que podem fazer com que uma criança vivencie um certo nível de estresse desde pequena.

A propósito, traumas infantis têm ligação direta com o aumento das chances de sofrer com a ansiedade a médio e longo prazo. Por isso, para alguns pesquisadores, a infância costuma ser um fator determinante para uma vida adulta saudável.

Fatores genéticos

Todo mundo possui um certo nível de ansiedade, é natural. No entanto, quando esse sentimento é exagerado e se converte em transtorno de ansiedade nos pais, a doença pode ter um ciclo infinito, perpetuando por várias gerações.

Pode-se dizer que a influência genética desse distúrbio representa aproximadamente 40% dos casos diagnosticados. Dessa maneira, é possível afirmar que há o potencial do transtorno de ansiedade ser passado para toda a árvore genealógica de uma família.

Portanto, se os seus pais ou avós sofrem com essa enfermidade, as chances de você sofrer desse mal, infelizmente, são enormes, já que algumas pessoas têm a ansiedade totalmente determinada pela genética.

Gatilhos pessoais

Os gatilhos pessoais são poderosíssimos para desencadear uma crise de ansiedade. Por isso, é importante entender que eles são diferentes e particulares para cada indivíduo.

Esses gatilhos emocionais remetem a momentos passados e nos fazem reviver tudo aquilo que está gravado no subconsciente. Então, se você viveu um momento traumático e naquela hora estava tocando uma música, é possível que essa canção se torne um gatilho para essas lembranças negativas.

Esse é um dos motivos pelos quais os gatilhos sejam tão difíceis de serem identificados, já que tudo pode gerar uma resposta. Cheiros, filmes, músicas, lugares e até mesmo cores podem causar um episódio de ansiedade.

Outras informações sobre a ansiedade

Borboleta com metade em preto e branco e outra colorida

A ansiedade desempenha vários papeis na vida de uma pessoa, podendo ser um sentimento saudável ou sintoma de uma enfermidade. Logo, é muito importante ficar de olho em sua evolução, para não se transformar em uma doença. Descubra mais sobre o controle desse transtorno.

O que fazer para evitar a ansiedade?

Apesar do sentimento de ansiedade estar sempre presente em nossas vidas, há maneiras de evitar e reduzir o risco de que ela se transforme em um distúrbio emocional.

Alguns passos simples ajudam a manter as emoções e preocupações sob controle, prevenindo o desenvolvimento de várias doenças ligadas à nossa mente, inclusive o transtorno de ansiedade. Confira a seguir:

- Consumir menos refrigerante, café, chocolate e chás com alto teor de cafeína;
- Consultar um médico ou farmacêutico antes de tomar remédios que possam deixar o estado de ansiedade pior;
- Manter uma dieta saudável e balanceada;
- Ter um padrão de sono regular e tranquilo;
- Evitar bebidas alcóolicas, maconha e outros tipos de drogas recreativas.

O que fazer para controlar a ansiedade?

Nos casos mais leves, é possível controlar a ansiedade com algumas técnicas. Veja a seguir:

- Use técnicas de relaxamento: exercícios de respiração, meditação e yoga podem reduzir significativamente a ansiedade;

- Substitua pensamentos negativos por positivos: escreva uma lista com qualquer pensamento negativo que vier à mente, em seguida, anote as ideias positivas, riscando da sua vida tudo o que for prejudicial;

- Tenha uma rede de apoio: sempre desabafe com alguém confiável e amigável. Falar sobre seus sentimentos pode ser libertador;

- Faça exercícios físicos: um estilo de vida ativo ajuda seu cérebro a liberar substâncias que estimulam emoções agradáveis e positivas.

O que fazer em uma crise de ansiedade?

Quando uma crise de ansiedade toma conta do indivíduo, o autocontrole é fundamental para tentar gerenciar e eliminar os sentimentos ruins. Técnicas de respiração, meditação e yoga costumam ser bastante úteis nesta situação.

No entanto, se nenhuma técnica de relaxamento consegue amenizar as manifestações de ansiedade, procure orientação médica e busque alternativas medicamentosas de tratamento.

O tratamento psiquiátrico não é nada de outro mundo, muito menos motivo de vergonha ou preconceito. Tenha em mente que sua saúde e qualidade de vida estão em jogo, e somente um profissional habilitado será capaz de te ajudar a ter sua vida de volta.

Como ajudar alguém com crise de ansiedade?

A melhor forma de ajudar uma pessoa que sofre com crises de ansiedade é incentivá-la a procurar um médico de confiança, preferencialmente um psicólogo ou psiquiatra com experiência no tratamento desse distúrbio.

Além disso, é preciso colocar-se à disposição para que ele possa desabafar sobre todos os seus temores e preocupações. Lembre-se de que alguns medos podem parecer um exagero para você, mas são motivo de muito sofrimento para o ansioso. Nunca julgue, e ouça com o coração e a mente abertos.

Entretanto, se você presenciar uma crise severa, ajude a pessoa a respirar fundo, se acalmar e leve-a para o hospital se for necessário.

A ansiedade deve ser tratada por um especialista!

Ilustração de um coração com um curativo

O transtorno de ansiedade é uma doença que deve ser levada a sério, não é frescura, como muitos interpretam de maneira errada. Desse modo, precisa ser tratado com um especialista, como um psicólogo ou psiquiatra.

O procedimento de controle da ansiedade inclui sessões de terapia, aconselhamento psicológico e, em alguns casos, medicações de uso controlado. O tratamento pode envolver, ainda, a psicoterapia, que se dá através da terapia cognitivo-comportamental. Essa técnica ajuda o ansioso a acabar com padrões de pensamento e hábitos prejudiciais, que podem funcionar como um gatilho.

Portanto, nunca tenha medo ou vergonha de pedir ajuda. Com o tratamento adequado, é possível conviver numa boa com a ansiedade.

Autor deste artigo

Jornalista, apaixonada por astrologia e todos os mistérios que envolvem o universo

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