Quaresma religiosa: o que é, quando surgiu, pilares, práticas e mais!

A quaresma religiosa é o período de quarenta dias que antecede a Páscoa, considerada a principal celebração do Cristianismo por simbolizar a ressurreição de Jesus Cristo. Ela é uma prática que está presente na vida dos adeptos desta religião desde o século IV.

Assim, nos quarenta dias que antecedem a Semana Santa e a Páscoa, os cristãos se dedicam à reflexão. O mais comum é que estes se recolham para fazer orações e para cumprir penitências com o objetivo de relembrar os 40 dias que Jesus passou no deserto, bem como os sofrimentos da crucificação.

Ao longo do artigo, o significado do período da quaresma religiosa será explorado em maiores detalhes. Portanto, se você deseja saber mais a respeito disso, basta continuar a leitura.

A quaresma religiosa é uma celebração ligada às doutrinas cristãs. Ela surgiu no século IV e se inicia na quarta-feira de cinzas. Na sua duração, os adeptos do cristianismo cumprem penitências para rememorar os sofrimentos de Jesus Cristo e os ministros das igrejas usam vestes roxas como forma de simbolizar a dor e a tristeza.

A seguir, mais detalhes sobre a quaresma religiosa serão comentados, de forma a ampliar o entendimento. Para saber mais, continue a leitura.

A quaresma religiosa corresponde a um período de quarenta dias e antecede a Semana Santa e a Páscoa, ocasião que marca a ressurreição de Jesus Cristo. É celebrado sempre aos domingos desde o século IV pelas igrejas Luterana, Ortodoxa, Anglicana e Católica.

É possível afirmar que o período tem início na quarta-feira de cinzas e se estende até o domingo de Ramos, o que antecede a Páscoa. Isso acontece porque o ciclo pascal compreende três fases distintas: a preparação, a celebração e o prolongamento. Logo, a quaresma religiosa é uma preparação para a Páscoa.

É possível afirmar que a quaresma surgiu no século IV d.C. Entretanto, somente após a carta apostólica do Papa Paulo VI o período foi delimitado e atualmente a quaresma tem 44 dias de duração. Embora muitas pessoas associem o seu término com a quarta-feira de cinzas, na verdade, a sua duração se estende até a quinta-feira.

Para os fiéis das várias igrejas vinculadas ao catolicismo, a quaresma religiosa representa um período de preparação espiritual para a chegada da Páscoa. Assim, é uma época que exige reflexão e sacrifícios. Logo, algumas pessoas se dispõem a frequentar a igreja com mais regularidade durante essa época e intensificam as suas práticas nos 44 dias de duração da quaresma.

Além disso, os fiéis optam por adotar um estilo de vida mais simples durante este período, de forma que consigam se lembrar do sofrimento de Jesus Cristo no deserto. A intenção é viver algumas das provações Dele.

O tempo da septuagésima pode ser descrito como um período litúrgico do cristianismo voltado para a preparação para a Páscoa. Precedido pelo Carnaval, este período é uma representação da criação, da elevação e da queda do homem.

O período em questão é iniciado pelo domingo da Septuagésima, o nono antes da Páscoa, e se estende até a quarta-feira de Cinzas. Desse modo, o tempo da septuagésima abrange os domingos da Sexagésima e da Quinquagésima, além da supracitada Quarta-feira de Cinzas, que representa o primeiro dia da quaresma religiosa.

O número 40 é uma presença recorrente no Antigo Testamento. Em diferentes momentos ele aparece para representar períodos de significado profundo para o catolicismo e para a comunidade judaica. A título de ilustração é possível citar a história de Noé, que após construir a arca e sobreviver ao dilúvio precisou passar 40 dias à deriva até conseguir chegar a uma faixa de terra firme.

Além desta história, vale relembrar a de Moisés, que percorreu o deserto do Egito durante 40 dias com o objetivo de levar o seu povo até a terra prometida.

A quaresma católica também aparece no novo testamento. Assim, depois de 40 dias do nascimento de Jesus Cristo, Maria e José levaram o filho ao templo de Jerusalém. Outro registro bastante simbólico referente ao numeral 40 é o tempo que o próprio Jesus passou no deserto antes de começar a sua vida pública.

Existem várias formas diferentes de quaresma religiosa, como a quaresma de São Miguel. Além disso, a prática extrapola o catolicismo e é adotada por outras doutrinas, como a umbanda. Portanto, é importante conhecer essas particularidades para ter uma visão mais ampla do período e dos seus significados.

Desse modo, essas questões serão comentadas pela próxima seção do artigo. Se você deseja saber mais sobre outras formas de quaresma religiosa, continue a leitura do artigo.

A quaresma de São Miguel é um período de 40 dias que tem início em 15 de agosto e se estende até 29 de setembro. Criada em 1224 por São Francisco de Assis, durante esse momento do ano os religiosos fazem orações e jejuns inspirados pelo Arcanjo São Miguel.

Isso acontece porque São Francisco de Assis acreditava que este arcanjo possui a função de salvar as almas no último instante. Além disso, ele também tinha a capacidade de retirá-las do purgatório. Portanto, trata-se de uma homenagem para o santo, ainda que tenha fundamentos muito parecidos com a quaresma que rememora os sofrimentos de Jesus Cristo.

Assim como nas religiões do catolicismo, a quaresma na umbanda é iniciada na quarta-feira de Cinzas e tem como objetivo a preparação para a Páscoa. Trata-se de um período voltado para o retiro espiritual e os 40 dias também servem para refletir o tempo de Jesus no deserto.

Logo, o período deve ser voltado para pensar a respeito da existência como um todo e dos passos necessários para evoluir. Os umbandistas acreditam que a quaresma é um período de instabilidade espiritual e, portanto, procuram se resguardar e buscar a purificação do coração e do espírito durante este período.

O calendário da igreja Ortodoxa possui algumas diferenças com relação ao calendário tradicional, de forma que isto reflete na quaresma. Embora os objetivos do período sejam os mesmos, as datas são modificadas. Isso acontece porque enquanto o Natal católico romano é comemorado no dia 25 de dezembro, os ortodoxos comemoram a data no dia 7 de janeiro.

Além disso, o tempo de duração da quaresma também conta com modificações e possui 47 dias para os ortodoxos. Isso acontece porque os domingos não são computados na conta do catolicismo romano, mas são somados pelos ortodoxos.

Na quaresma da ortodoxia Oriental, existe um período de preparação para a Grande Quaresma que dura quatro domingos. Assim, eles possuem temas específicos que servem para atualizar os momentos da história da salvação: Domingo do Filho Pródigo, Domingo da Dispensa da Carne, Domingo da Dispensa dos Laticínios e Domingo do Fariseu e do Publicano.

Cada um deles possui um objetivo diferente. A título de ilustração, é possível destacar que o Domingo do Filho Pródigo proclama o Santo Evangelho segundo Lucas e os fiéis são convidados a agendar uma confissão.

Na Ortodoxia Etíope, existem sete períodos distintos de jejum durante a quaresma, que também é vista como um período de preparação para a Páscoa. Porém, nessa religião possui duração de 55 dias consecutivos. Vale citar que os períodos de jejum são obrigatórios e os religiosos mais fervorosos chegam a cumprir esta prática por até 250 dias.

Assim, durante a quaresma são cortados todos os produtos de origem animal, como a carne, os ovos e os laticínios. A abstenção acontece sempre durante as quartas e às sextas-feiras.

A quaresma possui três pilares fundamentais: a oração, o jejum e a esmola. De acordo com o catolicismo, é necessário jejuar para lapidar o espírito e relembrar as provações de Jesus durante os seus 40 dias no deserto. A esmola, por sua vez, deve ser uma prática adotada para exercitar a caridade e, por fim, a oração é uma forma de elevar o espírito.

A seguir, mais detalhes sobre os pilares da quaresma serão comentados. Se você deseja saber mais a respeito disso, basta continuar a leitura do artigo.

A oração é considerada um dos pilares da quaresma por funcionar como uma representação do relacionamento entre Deus e os homens. Além disso, ela aparece no trecho de Mateus 6,15, no qual os pilares da quaresma são devidamente dispostos.

No trecho em questão, é sugerido que as orações devem ser feitas em segredo, sempre em um lugar oculto, para que a recompensa seja recebida. Isso está associado à ideia de que ninguém precisa ser testemunha das penitências que cada pessoa cumpre, visto que isso é sobre a sua relação entre ela e Deus.

O jejum é capaz de definir a relação dos seres humanos com os aspectos materiais da sua existência. Portanto, é um dos pilares da quaresma e está presente no trecho de Mateus 6. Nesse trecho, o jejum é lembrado como uma prática que não deve ser encarada com tristeza, visto que isso é um sinal de hipocrisia.

No trecho em questão, as pessoas que não adotam o jejum de coração são citadas como de semblante abatido com o objetivo de chamar a atenção para si. Portanto, assim como a oração, o jejum também não deve ser alardeado.

A caridade, também referenciada na bíblia como esmola, é uma prática que fala a respeito da relação que estabelecemos com o próximo. O amor aos demais foi um dos grandes ensinamentos de Jesus e, portanto, a capacidade de mostrar misericórdia pelo sofrimento alheio está presente nos pilares da quaresma, sendo citada em Mateus 6.

Nesse trecho, a esmola também aparece como algo que deve ser feito em segredo e não para demonstrar a generosidade de quem supre a necessidade de outra pessoa. Fazer isso apenas para ser visto como caridoso é considerado hipócrita pelo catolicismo.

Durante a quaresma é preciso adotar algumas práticas. A igreja Católica, através do evangelho, dispõe os princípios da oração, do jejum e da caridade, mas existem outras práticas que podem se originar a partir dessas três e ajudam na ideia de preparação espiritual para o período da Páscoa, ajudando na ideia de recolhimento para a reflexão.

A seguir, mais detalhes sobre essas questões serão comentados. Se você deseja saber mais sobre isso, continue a leitura do artigo.

Deus deve ser o centro das atenções durante o período da quaresma. Isso é expresso por meio das orações, mas também da ideia de recolhimento. Assim, nesses 40 dias os cristãos devem se manter mais reclusos e reflexivos, pensando sobre a sua relação com o Pai e sobre a presença da justiça, do amor e da paz nas suas vidas.

Como a quaresma também é um período para buscar o Reino dos Céus, essa relação mais aproximada com Deus pode acabar refletindo na vida do católico ao longo do ano e tornando-o ainda mais voltado para a sua fé.

Ter maior contato com a vida sacramental é uma forma de se aproximar ainda mais de Jesus durante o período da quaresma. Assim, é importante saber que existem várias celebrações distintas durante a quaresma. A primeira delas acontece ainda no domingo de Ramos e representa o início da Semana Santa.

As demais comemorações são a Ceia do Senhor, a Sexta-Feira da Paixão e o Sábado de Aleluia, no qual acontece a Vigília Pascal, também conhecida pelo nome de Missa do Fogo.

A religião deve estar presente em todos os momentos da quaresma, seja através do seu lado mais filosófico, das orações ou da leitura da bíblia. Assim, os católicos costumam adotar algumas práticas para manter esse momento mais recorrente nos seus dias de quaresma.

Além disso, a leitura da bíblia é uma forma de relembrar todo o sofrimento vivido por Jesus Cristo no deserto, o que também faz parte dos objetivos da quaresma. Desse modo, é possível perceber o valor do seu sacrifício com mais clareza.

O jejum é uma prática que se faz presente na quaresma, mas nem sempre de forma literal. Assim, ele pode estar ligado às palavras e às atitudes adotadas por uma pessoa. Logo, ela pode optar por abrir mão de comportamentos recorrentes da sua vida e dos quais tem dificuldade para se livrar em outros tempos.

O objetivo da quaresma é também ajudar os adeptos do catolicismo a encontrar um caminho para a sua evolução espiritual. Portanto, conseguir modificar hábitos que não sejam positivos aos olhos de Deus também é algo válido para a quaresma.

A abstinência de alimentos também é uma prática bastante comum durante o período da quaresma. Ela funciona como uma maneira de relembrar as provações materiais que Jesus passou durante os seus quarenta dias no deserto e é variável de acordo com a religião.

Assim, enquanto alguns católicos abrem mão de comer carnes vermelhas durante 40 dias, existem outros que jejuam em ocasiões específicas. Além disso, a carne não é o único meio de praticar a abstinência alimentar e existem fiéis que optam por retirar das suas vidas algo que têm o hábito de consumir com constância.

Outra forma de jejum é a abstinência sexual, que também pode ser interpretada como uma forma de purificação. O desapego da luxúria é visto pelo catolicismo como uma forma de elevação espiritual, visto que sem as distrações da carne o fiel tem mais tempo para se conectar com a sua vida religiosa e para se dedicar às orações que o período pede.

Portanto, a abstinência sexual pode ser vista como uma forma de elevação espiritual durante o período da quaresma e é válida enquanto forma de penitência para os católicos nesse momento.

A caridade é um dos pilares de sustentação da quaresma porque fala a respeito da maneira como lidamos com os outros. Entretanto, a própria bíblia sugere que ela não deve ser anunciada, mas sim feita de maneira silenciosa.

Caso contrário é considerada hipocrisia porque o autor quer somente ser visto como uma boa pessoa e não está verdadeiramente buscando a evolução espiritual. De acordo com o catolicismo, a recompensa da caridade é o próprio ato de ajudar. Portanto, não se deve esperar nada em troca da prática.

Ao todo, o tempo da quaresma religiosa abrange seis domingos, que são batizados com numerais romanos de I a VI, sendo o último deles o domingo de Ramos da Paixão. De acordo com a doutrina, tais domingos têm precedência e mesmo que outras festas católicas aconteçam durante o período, elas são movidas.

A seguir, mais detalhes sobre os domingos da quaresma religiosa serão comentados. Se você deseja saber mais a respeito disso, continue a leitura do artigo para descobrir.

As missas dominicais do período da quaresma são diferentes das demais, especialmente quanto às leituras. Assim, as passagens lidas durante as missas têm como objetivo rememorar a História da Salvação como forma de preparar os fiéis para o grande acontecimento da Páscoa, a ressurreição de Jesus Cristo.

Diante disso, a leitura do Domingo I da quaresma é a história da origem e da criação do mundo em sete dias. Essa leitura é considerada parte integrante do Ciclo A por estar ligada aos momentos culminantes da humanidade.

No segundo domingo da quaresma, a leitura é voltada para a história de Abraão, considerado pela doutrina como o pai dos fiéis. Trata-se de uma trajetória repleta de sacrifícios em prol do amor por Deus e da sua fé.

É possível afirmar que esta história faz parte do Ciclo B, visto que se concentra ao redor de relatos a respeito da Aliança, entre os quais destaca-se a história de Noé e a arca. Além disso, também podem ser categorizadas entre as passagens deste ciclo o louvor anunciado por Jeremias.

O terceiro domingo, Domingo III, relata a história do Êxodo liderado por Moisés. Na ocasião, ele cruzou o deserto durante quarenta dias com o seu povo com o objetivo de levá-lo até a terra prometida. A história em questão é uma das principais aparições do número 40 na bíblia e, portanto, bastante importante durante a quaresma.

Essa história é considerada do Ciclo C. Isso acontece uma vez que ela está ligada ao prisma do culto e fala a respeito de oferendas. Além disso, está mais próxima das coisas que realmente são celebradas na Páscoa.

O quarto domingo da quaresma é conhecido como Domingo de Laetare. O nome possui origem latina e deriva da expressão Laetare Jerusalem, que significa algo próximo de “alegra-te, Jerusalém”. No domingo em questão, os parâmetros da missa celebrada, assim como do ofício solene, podem ser rosáceos.

Além disso, vale ressaltar que a cor litúrgica para o quarto domingo da quaresma é o roxo, que representa a tristeza causada pelo sofrimento vivido por Jesus Cristo durante a sua passagem pela Terra, além de relembrar a dor da crucificação.

O quinto domingo é dedicado aos profetas e às suas mensagens. Portanto, as histórias de salvação, a atuação de Deus e a preparação para o acontecimento central, que é o mistério pascal de Jesus Cristo, acontecem nesse momento da quaresma religiosa.

Portanto, vale ressaltar que a pregação durante os domingos segue uma progressão que atinge o seu ápice do sexto, mas precisa ser gradualmente construída até estar pronta para isso. Então, o Domingo V representa uma peça fundamental para deixar mais claro o caminho até a Páscoa.

O sexto domingo da quaresma é chamado de Ramos da Paixão. Ele precede a festa da Páscoa e recebeu este nome porque antes que a missa principal ocorra, tem-se a realização das bênçãos de ramos. Posteriormente, os católicos saem em procissão pelas ruas.

No domingo de Ramos, as vestes do celebrante da missa devem ser dar cor vermelha, que possui essa simbologia de Paixão para falar a respeito do amor de Cristo pela humanidade e do seu sacrifício em prol dela.

A quaresma religiosa é um período que conta com vários detalhes diferentes. Assim, existem algumas cores adotadas pelas doutrinas católicas nas suas celebrações, bem como questões relativas à própria duração do período, que podem ser explicadas pela bíblia em si. Além disso, algumas pessoas têm dúvidas quanto ao que pode e o que não pode ser feito durante a quaresma.

Esses detalhes serão explicados na próxima seção do artigo. Assim, caso você deseje saber mais sobre isso, basta continuar a leitura.

O cânone das cores litúrgicas foi definido por São Pio V em 1570. De acordo com o que ficou estabelecido no período, os responsáveis pelas celebrações católicas poderiam usar somente o branco, o verde, o preto, o roxo, o rosa e o vermelho. Além disso, foram definidas especificações e datas para cada cor.

Nesse sentido, a quaresma é um período marcado pela presença do roxo e do vermelho. O roxo é usado durante todas as celebrações de domingo, mesmo o Domingo de Ramos, que conta com a presença do vermelho.

Muitas pessoas associam a quaresma a um período de muitas privações. Entretanto, não existe exatamente uma definição do que pode e do que não pode ser feito nessa época. Na verdade, o período se estrutura ao redor de três pilares: a caridade, a oração e o jejum. Porém, eles não precisam ser levados ao pé da letra.

Nesse sentido, o jejum pode ser compreendido como abrir mão de algo que se consome com frequência, por exemplo. A ideia é somente passar por algum tipo de privação para compreender o sacrifício feito por Jesus Cristo durante os seus dias no deserto.

No Brasil, existe a presença de todas as vertentes do catolicismo. Entretanto, quando se fala sobre o luteranismo, do qual os evangélicos se originaram, eles não observam a quaresma. Na verdade, eles rejeitam por completo o uso católico deste período, ainda que alguns dos seus fundamentos estejam dispostos na bíblia, livro que também seguem.

O número 40 está presente na bíblia em diversos momentos. Assim, além do período que Jesus Cristo passou no deserto e que é rememorado pela quaresma, é possível destacar que Noé, após vencer o dilúvio, precisou ficar 40 dias à deriva até encontrar uma faixa de terra firme.

Além disso, também é interessante citar Moisés, que cruzou o deserto com o seu povo para levá-lo à terra prometida durante 40 dias. Logo, a simbologia é bastante significativa e tem uma associação muito direta com a ideia de sacrifício.

O período da quaresma é extremamente importante para o catolicismo por funcionar como uma preparação para a Páscoa, a sua principal celebração. Assim, durante este momento do ano o objetivo é relembrar as provações de Jesus Cristo até o momento da sua ressurreição.

Para isso, existem uma série de princípios a serem seguidos e de práticas adotadas pelos fiéis. Além disso, as igrejas adotam um formato de celebração das missas dominicais que rememora desde os primórdios da criação como forma de fazer com que os fiéis compreendam como se chegou ao ponto do sacrifício do Filho de Deus.