Tipos de macumba: Ebó, Padê, Despacho, encruzilhada e mais!

Quando fala-se sobre macumba, um universo se abre. Muito do que circula são mitos acerca das religiões de matrizes africanas, que são deturpados por vários fatores, como o racismo, por exemplo, além de, claro, uma grande falta de informação.

O que é entendido como macumba é, na verdade, as oferendas que cada trabalho exige. Assim como nós, cada entidade tem um alimento ou objeto favorito e, dessa forma, quando é feito um trabalho para ele, ele pede. Mas não é um bicho de sete cabeças, não.

Vale lembrar que as religiões iorubás não são más, como muitos dizem por aí. Grande parte dos trabalhos e oferendas são feitos para atrair prosperidade, amor, paz, cura e, principalmente, proteção.

Ao contrário do que pode parecer, macumba é o nome de vários elementos que, com o passar dos anos, foram incorporados na base religiosa iorubá. Macumba não é só um nome usado de forma pejorativa para falar sobre as religiões, é, por exemplo, uma árvore e um instrumento musical. Confira mais sobre a origem do nome e suas bases presentes nas religiões, muito presentes no Brasil!

Macumba é uma árvore popular no continente africano, que faz parte da família das lecitidácas, assim como o jequitibá, sendo considerada uma madeira muito nobre por sua longevidade, preservação e também dureza.

Como é comum na África, a madeira da árvore é usada para muitas coisas ritos dentro das religiões que lá existem e, quando foram trazidas para cá, no período escravista, foram incorporadas nas religiões que se estabeleceram aqui. E, por conta dessa madeira, o nome macumba é assimilado com a religião, usado, majoritariamente, para se referir às oferendas.

O instrumento Macumba ganha esse nome porque é feito com a madeira da árvore Macumba. Parece um bastão com algumas ranhuras que, com uma baqueta que vem junto, é raspado e, assim, reproduz o seu som.

Ele é usado no Olodum, assim como em vários pontos do candomblé e da umbanda. Ponto são os cânticos entoados para cada entidade, presente nas religiões. São um chamado para pedi-las proteção e, claro, solicitá-las em celebrações com incorporações.

Os despachos nada mais são do que os trabalhos ofertados para cada entidade. As religiões iorubás são muito ligadas aos elementos da natureza e, dessa forma, acreditam que a combinação de alguns elementos pode prover coisas para quem as oferta.

Além disso, as religiões são politeístas e cada entidade ou orixá tem suas predileções terrenas. Por exemplo, a orixá Oxum gosta de mel, melão, açúcar e água de coco e, normalmente, os pedidos feitos para ela contêm essas coisas. É importante perguntar para alguém já iniciado o que se deve oferecer para cada orixá ou entidade, porque desagradar nunca é a ideia.

A encruzilhada é um lugar que tem uma conexão especial com o outro mundo, por isso é usada para ser o depósito das oferendas feitas, principalmente para Exu e Pombagira. Normalmente, é o cruzamento entre duas ruas sem muito movimento, embora cada entidade precise de um tipo específico de encruzilhada.

Lá são deixadas as oferendas. Normalmente, a recomendação é que não se deve olhar para trás. Infelizmente, guiados pelo preconceito, muita gente mexe nessas oferendas, chutando-as e até as jogando no lixo. Disso, inclusive, surge o provérbio pejorativo ‘chuta que é macumba’, que deriva disso.

Os trabalhos são diferentes porque cada entidade e orixá têm suas especificações. Além disso, a forma como são feitas difere, e muito, de um ritual para o outro, porque envolvem elementos muito diferentes, aquém do propósito de cada um deles. Confira agora alguns dos principais tipos de rituais e como são feitos e quais suas funções!

O bori ou obori, como é conhecido por alguns, é um ritual que tem como função diminuir a tensão e a ansiedade de quem o faz. É, praticamente, entendido como um ritual harmônico, que tem como função organizar a espiritualidade. Feito pelo Candomblé, que tem o jogo de Búzios como uma de suas bases, ele é feito de maneira única para cada um.

O babalorixá, conhecido como pai ou mãe de Santo, vai fazendo o jogo de Búzios e assim vai sabendo o que cada pessoa precisa para alcançar essa paz de espírito. O Bori é um dos rituais mais importantes dentro da religião, porque é feito para o seu Ori (orixá de cabeça) e segue as suas necessidades individuais, por meio de um momento de fé e cuidado.

O padê é um ritual feito para Exu antes de qualquer cerimônia feita para outro orixá. Segundo a tradição iorubá, essa foi uma solicitação feita pelo próprio Exu aos orixás. Na história, ele solicitou que antes de todos terem suas oferendas recebidas, ele teria a dele, como uma espécie de pedágio. E, desde então, a vontade de Exu é respeitada e ele recebe seu padê.

Normalmente, Exu recebe, nessas cerimônias, oferendas como bebidas, alguns alimentos e até o sacrifício de alguns animais. Exu é brincalhão e o padê vem para que ele não interfira negativamente na intenção e pedido do ritual.

O ebó é popularmente conhecido como as oferendas. Quando você precisa fazer alguma entrega para algum orixá, você fará um ebó. Eles não precisam, necessariamente, envolver algum sacrifício. Muitas vezes, os ebós de proteção e harmonia, dependendo do orixá responsável, só contêm frutas e leguminosas.

Mas engana-se quem acha que o ebó é a oferenda, já que o ritual exige danças, cânticos típicos - os famosos pontos, que são destinados aos orixás e suas histórias. O ebó é realmente um momento muito bonito e muito importante dentro das religiões iorubás porque mostra o que há de mais colorido e lindo dentro daquele espaço de fé.

O despacho é a entrega feita para Exu, antes de qualquer trabalho realizado. Essa entrega é depositada em uma encruzilhada. É importante dizer que ela pode ser feita tanto em cruzeiros (aquela parte onde fica a cruz de todo cemitério), matas pouco movimentadas, para evitar o contato de outras pessoas com o despacho e, dependendo do orixá, pode ser feita em rios e mares.

Normalmente, precisa-se de um guia para fazer esse tipo de entrega e, como cada entidade tem cores e roupas adequadas, essa pessoa deve usá-las. Na maioria dos casos, os despachos usam velas de cores simbólicas e cada trabalho é feito sob supervisão, o que ajuda, e muito, quem deve fazê-lo entregar da maneira correta.

Cada orixá tem comidas de sua preferência e elas devem ser temperadas ao seu gosto, para que ele nunca se desagrade com sua entrega. Por exemplo, alguns orixás não suportam que as comidas oferecidas sejam temperadas com alho ou sal; outros preferem que tenha pimenta e azeite de dendê.

Algumas dessas comidas são, inclusive, muito consumidas por todos, como o acarajé. O prato carrega uma bagagem histórica sobre Xangô e suas esposas Oxum e Iansã. Iansã, inclusive, é uma das orixás que mais gosta de recebê-los, mas, como já foi dito, devem ser feitos com supervisão para que tudo fique do agrado da senhora dos ventos e das tempestades.

Quando falamos sobre trabalho com animais, é válido dizer que muito do que circula por aí é mentira e que não deve ser reproduzido, porque, além de pejorativo, são de cunho racista. Várias religiões praticam sacrifícios de animais, como o cristianismo no natal com o peru, por exemplo. Sacrifício não é tortura, muito pelo contrário, é um ritual respeitoso para o animal.

Continue lendo para saber mais sobre os tipos de ritual, como acontecem e quais são os mitos e verdades sobre eles!

Gatos são animais cabalísticos que carregam uma espiritualidade que transcende religiões. Muito usado em rituais wiccanos, os bichanos sempre são pauta para o ocultismo. Porém, diferente do que muitos pensam, sua relação com a macumba não é de sacrifício, mas sim como um guia espiritual.

É válido dizer que animais não são torturados em rituais de religiões iorubá, porque o sofrimento de qualquer espécie invalida todo e qualquer ritual. Se há um sacrifício, o animal é morto de maneira respeitosa. Muito do que circula por aí, sobre animais mutilados, é tortura e apenas isso, sem qualquer relação com umbanda ou candomblé.

Um dos rituais mais famosos, mesmo que não saibamos ao certo de que doutrina religiosa ele pertence, o ritual do sapo é um dos mais comentados e, segundo médiuns, um dos mais perigosos. Basicamente, ele consiste em pegar um sapo vivo, colocar o nome e uma foto de alguém que você quer fazer mal e selar a boca do sapo.

Porém, há vários adendos acerca dele. O primeiro deles é que esse tipo de ritual é configurado como tortura, porque você submete o animal a dor extrema. O segundo ponto que deve ser levado em consideração é que a lei do retorno é real e poderosa. Fazer algo para ferir ou até matar alguém pode ter consequências sérias para você e para os seus.

Dentro das religiões iorubás, a galinha preta é um elemento fundamental por sua simbologia e importância para alguns orixás. Muitos deles têm como comida favorita o frango e, quando são oferecidos a eles, devem ser frescos. Nada de frango comprado para os orixás.

Por isso, o sacrifício da galinha é algo comum em alguns terreiros e casas que realizam esses trabalhos. Além de, claro, alguns rituais usarem um pouco do sangue do animal. Porém, quando o animal é morto, é feito de uma forma que ele sofra o mínimo possível, porque, de outra forma, não seria aceito pelos orixás.

O pombo também tem uma simbologia muito importante nas religiões iorubá, pois, além de ser o animal que representa o Espírito Santo, pode ser usado em alguns rituais para limpeza e proteção de pessoas protegidas por alguns orixás.

Há um ritual, muito específico, que é usado dois pombos brancos para tirar algo de ruim que está na pessoa. Neste rito, é usado o sangue do animal, juntamente com as penas. A pessoa recebe uma espécie de coroa com isso, além de algodão com mel, cobrindo toda a circunferência da cabeça.

Alguns objetos são fundamentais quando falamos sobre rituais de religiões iorubá, outros são apenas utilizados em trabalhos pontuais, porque simbolizam algo maior. Por exemplo, moedas simbolizam riqueza e quando usadas em rituais, é para atrair prosperidade e fortuna. Confira alguns objetos e seus significados espirituais usados na macumba!

O chinelo é um objeto simples e comum, mas ele carrega uma grande simbologia. Ele nos leva para todos os lugares e isso dialoga diretamente com o fato dele traçar nossos caminhos. E você pode estar se perguntando, por que não é qualquer outro calçado? É simples, porque todo mundo usa chinelos. É acessível.

Sendo assim, o chinelo é usado em muitos rituais para abertura de caminhos e até mesmo em amarrações, porque simboliza o cruzamento de duas vidas. Em alguns rituais, o chinelo é o único elemento usado, porque é muito poderoso e, combinado com a oração certa, pode mudar o seu destino ou de alguém que você quer proteger.

O cigarro é muito usado nas religiões iorubá, seja em rituais ou por entidades encarnadas. Muitas fumam quando estão em corpos físicos, então é algo bem comum ver um médium fumando durante a incorporação. Exceto isso, o cigarro é usado como agrado em alguns despachos.

É importante dizer que mesmo que o médium fume, as toxinas do cigarro não atingem o corpo dele, já que, durante a incorporação, o corpo é entendido como uma matéria nula. Tanto é que, para provar que um médium está realmente incorporado, colocam pólvora em brasa na mão dele. Se ele reclamar de dor, está fingindo, pois as entidades não sentem nada.

As moedas simbolizam fortuna e prosperidade e, quando são ofertadas para as entidades, são com esse propósito. Normalmente são chamadas de patacos nas religiões iorubás e são usadas em uma quantidade infinita de rituais e oferendas, porque a prosperidade é um dos grandes princípios da vida terrena.

Há um ritual muito famoso feito com elas, feito com açúcar, rosas de cores variadas, como brancas, amarelas e vermelhas e as moedas, além de, claro, cigarros. A intenção deste despacho é atrair a prosperidade e a abertura de caminhos.

Roupas são coisas muito simbólicas e poderosas, porque estão, constantemente, em contato com a pele, nas mais diversas ocasiões. A roupa de alguém para frequentar determinado espaço difere muito da roupa dessa mesma pessoa em outro espaço. Roupas absorvem energia da pessoa, assim como do lugar.

E, dessa forma, roupas estão quase sempre presentes nos rituais, principalmente os de proteção e cura. Normalmente, leva-se a roupa de alguém, é feito um ritual de acordo com a necessidade daquela pessoa e, depois, ela deve usar por alguns dias, em determinado espaço de tempo. Parecem simples, mas são bem poderosos.

A macumba acredita que tudo é possível com a junção dos elementos da natureza certos. Essa não é uma opinião isolada das religiões iorubás, mas é muito importante na construção da base das religiões. As frutas, por exemplo, ganham grande protagonismo quando o assunto é ebó e despacho. Confira agora alguns dos alimentos mais usados na macumba e suas representações!

Cada orixá e entidade tem uma fruta de predileção e saber disso é importante para saber o que ofertar nos ebós e despachos. Por exemplo, as frutas favoritas de Iemanjá são melancia, melão, kiwi e graviola, além de algumas menos conhecidas. Então, normalmente, essas frutas, não todas, devem ser usadas quando desejar agradar a Rainha dos Mares.

Algumas frutas se repetem, a laranja, por exemplo, está entre as queridas de Oxum e Oxóssi. Maracujá também está entre as populares, sendo usada em rituais para Xangô e Obaluaê. É válido dizer que as frutas têm significados espirituais, que trabalham de acordo com a personalidade de cada orixá.

O milho está quase sempre ligado com coisas boas, como proteção, sorte e prosperidade. Existem várias simpatias com espigas de milho, algumas bem simples. A mais famosa delas consiste em pegar uma espiga e colocar embaixo do colchão. Isso, segundo a tradição iorubá, espanta os maus espíritos e traz bons fluídos para a vida da pessoa que ali dorme.

Um derivado do milho, muito usado em dentro da ‘macumba’ também é a pipoca. Quando uma pessoa está carregada, por exemplo, recomenda-se que ela tome um banho de pipoca e, para auxiliar no processo, alguns médiuns reforçam que a pessoa deve colocar pipocas estouradas, sem sal, embaixo do colchão que dorme. Isso tira maus fluídos.

A maçã tem muitos significados, principalmente porque ela traz interpretações de várias doutrinas religiosas. Conhecida como o fruto do pecado, ela pode simbolizar a morte e a luxúria. Normalmente, a fruta é usada em rituais de amarração amorosa. Há um muito famoso com mel, onde é colocado um papel entre os pedaços da maçã, mel e é acesa uma vela vermelha.

Porém, a maçã simboliza crescimento, conhecimento e amor dentro das religiões iorubá. Quando você vê uma macieira e pequenas maçãs em desenvolvimento, por acaso, simboliza um grande momento de prosperidade para sua vida e de sua família.

Dentro das religiões iorubá, principalmente na Umbanda, a pimenta é relacionada a Xangô e a Exu, muito usada nos despachos e em alguns ebós. Ela representa o fogo e normalmente é usada em rituais que precisam dessa força mais ativa.

Há algumas simpatias que usam pimenta, principalmente porque ela é realmente poderosa na proteção de espaços. Além disso, ela tem uma ação muito positiva no afastamento de energia negativa e pessoas que não fazem bem. Sempre é bom ter em casa um pote com sal e uma pimenta dedo-de-moça com o caule para baixo, ajuda na harmonização e nas coisas ruins.

O arroz cru é usado em muitas culturas para jogar nos noivos quando saem da igreja. O que poucos sabem é que essa é uma tradição iorubá e é dedicada a Oxalá, o orixá que simboliza a vida. Com o banho de arroz, que pode ser tomado de corpo inteiro, você está atraindo paz e prosperidade para a vida daquelas duas pessoas.

Mas não é só para noivos que o banho serve não, as propriedades são muitas, inclusive sorte no amor. É recomendado para alguém que passou por alguma decepção amorosa recente, porque ajuda no entendimento e também na sorte conjugal de quem o toma.

A carne crua é usada em muitos rituais, principalmente em trabalhos maiores, que envolvem quebra de coisas que foram feitas. Não há um tipo único usado, já que cada entidade e orixá tem suas preferências, tanto de qual animal vem a carne, como do corte que ela deve ter.

Há entidades que preferem fígado de boi, outras preferem a carne. Algumas, preferem algumas partes do porco e há aquelas que preferem pés de galinha, por exemplo. Se for necessário usar carne no ritual, é importante que você seja orientado antes de realizar o despacho ou ebó para não entregar coisa errada.

O ovo, dentro das religiões iorubá, tem uma simbologia muito bonita, porque representa a fertilidade e a vida. E os ovos são muito importantes em vários tipos de rituais, em praticamente todos os de médio e grande porte.

Existe um feitiço feito quando alguém desconfia que algum trabalho foi feito para prejudicá-la. Você leva todos os ovos que você tem na geladeira para um Pai ou Mãe de Santo. E, com esses ovos, quebrando-os um por um, você acha um ovo que simboliza o feitiço que foi feito para a sua vida. Ele, normalmente, está todo cheio de sangue.

Existem alguns materiais bastante usados na macumba, como velas com seus significados por cores, e flores, como as rosas, que estão presentes nos ebós de muitos orixás. Há, ainda, trabalhos que exigem algum material genético. Confira alguns desses tipos de macumbas e para que servem!

Quando falamos de cabelo, é muito importante dizer que é uma das coisas mais poderosas que você pode possuir de alguém. Isto porque, o cabelo carrega basicamente todo material genético de uma pessoa. E, dentro da macumba, o cabelo pode ser usado de diversas formas, tanto para o bem quanto para o mal.

Existe um feitiço muito conhecido que auxilia na busca pelo ‘grande amor da vida’. Nele, você pega uma mecha de cabelo sua e, em um dia de sua preferência, acende uma fogueira e entoa uma oração para Santo Antônio e, no final, joga a mecha no fogo. Esse é um dos muitos rituais que usa o cabelo para achar o amor.

A rosa vermelha é usada em rituais femininos. Isso porque impõe uma força dominadora e yin como elemento. Por toda sua simbologia, quase sempre é usada em rituais sobre amor e sobre paixão.

Esse poder advém das pombas giras, que são entidades muito importantes dentro das religiões iorubás. Elas são mulheres fortes, decididas, que trabalham em prol de proteger quem pede o auxílio delas. Conhecidas pela irreverência, são muito queridas pelos frequentadores de terreiros.

A melhor macumba é aquela que usa os elementos certos para atrair coisas boas para a vida de quem está realizando o trabalho. A vida é muito curta para atrair karmas desnecessários por picuinhas terrenas. O importante é sempre nutrir as coisas boas que há dentro de você e no universo, que oferece esse espaço em muitas faces.

A famosa macumba é repleta de rituais profundos que ajudam na compreensão sobre a fé e o oculto, priorizando o bem e o outro - ubuntu. Os orixás esbanjam sua simpatia e poder, principalmente quando são ofertados da maneira correta. Vale dizer que todo trabalho deve ser supervisionado por alguém mais experiente e que tudo que vai, volta.