O que é o Signo Serpentário? Constelação, influência, o que muda e mais!

Os signos são divididos em um círculo com 12 partes iguais, de modo que cada um deles ocupe 30º da esfera completa. Embora não se refiram às particularidades de cada constelação zodiacal, cada signo surgiu com base em uma delas. No entanto, surgiram rumores sobre um possível 13º signo, vinculado à constelação de Serpentário.

A Astrologia, embora utilize a Astronomia como ponto de partida para a observação de astros celestes, diferencia-se do estudo objetivo de planetas, constelações e estrelas. Com o passar do tempo, o céu passou por mudanças, mas os signos, não. Por isso, o mais importante é saber o valor dos conceitos astrológicos para o autoconhecimento.

Com isso, muitas pessoas ficaram em dúvida. O signo que elas sempre consideraram como seu continua valendo? Para a Astrologia, existem impactos causados pela constelação de Serpentário? Acompanhe no artigo o que o céu tem a dizer sobre o astro entre Escorpião e Sagitário e suas influências!

Em meio às informações sobre Serpentário, existe uma abordagem que defende a manutenção da estrutura zodiacal atual. Trata-se de uma concepção bastante antiga, ou seja, a mesma continuaria sendo mantida apesar da constelação de Serpentário, como ocorreu com outras mudanças no céu. Saiba mais a seguir!

O signo de Serpentário corresponde a uma constelação que se localiza entre Escorpião e Sagitário. Esse conjunto de estrelas, também conhecido como Ophiuchus, traz a forma de um domador de serpentes. Se a constelação passou a fazer parte do trajeto do Sol no céu, a polêmica passou a envolver sua inclusão ou não no horóscopo.

Para as teorias contrárias à inclusão, Serpentário é uma constelação, mas não deve ser entendida como signo. Isso porque é a Terra quem se move, não o Sol. De qualquer modo, o lugar ocupado por Serpentário é anterior ao de Sagitário, de 29 de novembro a 17 de dezembro.

A abordagem da não-inclusão de Serpentário como signo nega a influência da constelação no mapa astral. Isso porque Serpentário não faz parte do horóscopo, o que elimina seus impactos na vida e no comportamento das pessoas, já que a constelação surgiu há milhares de anos. Agora, é parte do caminho do Sol pela mudança no eixo de rotação da Terra.

A Astrologia utiliza 12 constelações como ponto de partida para o estabelecimento dos signos. Constelações são conjuntos de estrelas consideravelmente próximas que, juntas, podem ser unidas por linhas imaginárias.

Para cada signo, existe uma constelação correspondente e as mesmas são de diferentes tamanhos e intensidades luminosas. A maior delas é Virgem e a constelação de Libra é a única que simboliza um objeto inanimado. As constelações são como pontos que ficam no trajeto que o Sol percorre no céu.

Além das 12 constelações conhecidas, existe também a de Serpentário. Considerando-se correto manter as interpretações como estão, a 13ª constelação deve ser compreendida como presente no céu e indiferente para o entendimento da Astrologia. Constelações são visíveis e fazem parte do caminho aparente do Sol, enquanto que signos ocupam espaços simbólicos.

A eclíptica corresponde ao caminho percorrido pelo Sol ao longo do ano. Inicialmente, ela foi dividida em 12 partes iguais, cada uma ocupando o equivalente a 30º do círculo. A data escolhida para o início da divisão do horóscopo foi o primeiro dia da primavera no hemisfério norte, momento em que ocorre um equinócio na Terra.

Na sequência, cada signo veio ocupando uma porção dos 360º. Eles têm como referência 12 conjuntos de estrelas, as conhecidas constelações dos signos do zodíaco, e também incorporam mitos de civilizações antigas, transições das estações do ano, elementos e muito mais.

A precessão dos equinócios é o movimento lento da Terra em relação ao seu próprio eixo. Esse deslocamento faz com que o eixo norte do planeta aponte para diferentes estrelas, de acordo com a sucessão do movimento em si.

Inicialmente, o eixo pontava para Áries, sendo o ponto inicial do zodíaco. Mas, como a precessão é uma espécie de rotação invertida, ela vai alternando entre signos, sempre em ciclos de milhares de anos.

Em 2020, principalmente devido à pandemia, as dúvidas sobre as Eras Astrológicas voltaram a surgir. Não existe consenso entre os astrólogos em relação ao tema, mas a ideia mais aceita é a de uma atual transição de eras. Enquanto que a Era de Peixes trouxe consigo um embate entre crenças e valores, a Era de Aquário discute novas formas de viver.

Logo, ela representa a coletividade, os questionamentos e a identificação de cada ser enquanto indivíduo dentro da sociedade. Para a Astrologia tradicional, o eixo norte da Terra apontava para o signo de Áries. O fundamental é entender que, segundo esse conceito, os signos jamais mudam, pois eles não têm como referência o céu real.

A abordagem que reforça a não-influência de Serpentário na Astrologia se vale da considerada perfeição do zodíaco. Para compreendê-la, é preciso observar a divisão dos 12 signos em diferentes elementos, energias e sequência, que não é um acaso, como muitos podem imaginar.

Os signos surgiram no hemisfério norte, sendo Áries o primeiro. Não à toa, ele é o 1º do cinturão zodiacal, que mais se vincula à ideia de novos começos e iniciativa. Na sequência, os demais signos trazem consigo conceitos como materialização, expansão e movimento.

Portanto, pode-se visualizar a sequência dos signos como um desenho do ciclo, em um entendimento perfeito da natureza do universo: criar, sustentar, expandir. Suas 12 partes também se dividem em quartetos, segundo o elemento (Fogo, Terra, Ar e Água) e a energia que rege cada signo (Cardinal, Fixa e Mutável).

O detalhe é que signos do mesmo elemento nunca são regidos pela mesma energia. Isso significa que trata-se de 12 signos com combinações únicas de elemento e ritmo, de modo que nenhum deles é igual ao outro. A perfeição dessa fluidez é entendida como a perfeição do zodíaco, possível apenas com a quantidade atual de constelações consideradas.

A polêmica surgida com Serpentário tem a ver com a mudança de todas as bases já conhecidas da Astrologia Ocidental. Se esta compreende o autoconhecimento, a partir do movimento dos astros no céu, não existe favorecimento com o surgimento de mais um signo.

A fluidez dos 12 já conhecidos encerra o ciclo do cinturão zodiacal. Além disso, a constelação de Serpentário, na Antiguidade, estava distante demais das outras, que, até os dias atuais, fazem parte do horóscopo.

Para os que defendem a inclusão de Serpentário como signo e sua influência astrológica, é preciso saber que ele impacta o horóscopo como um todo, com novas datas e o acréscimo de mais informações ao mapa astral. Saiba, na prática, o que um 13º signo significa e quais os traços mais marcantes do nativo de Serpentário a seguir!

O motivo para que o Serpentário tenha influência sobre os parâmetros astrológicos é porque ele se trata de uma constelação por onde o Sol passa em seu caminho na chamada eclíptica.

Sendo assim, há um período do ano no qual o astro está em Serpentário, uma justificativa coerente para quem acredita em sua influência na Astrologia. Isso ocorre porque a constelação está astronomicamente em condições iguais às outras.

A discussão a respeito da introdução de Serpentário no horóscopo aconteceu porque o eixo da Terra vem mudando. Com isso, a constelação passou a fazer parte da eclíptica, o que fortalece a abordagem de inclusão do signo. De fato, a constelação passou a fazer parte do grupo pelo qual o Sol passa ao longo dos dias.

Com a inclusão de Serpentário, haveria 13 signos no zodíaco. Já que a passagem do Sol pela constelação é o ponto de partida para a mudança, o horóscopo todo muda, segundo o período que o astro permanece em cada uma delas. Assim, alguns signos ficariam com intervalos maiores, como Virgem (45 dias), e outros, como Escorpião, com intervalos reduzidos (7 dias).

O Sol em Serpentário, assim como em todos os outros 12 signos, envolve características únicas para seus nativos. Quem possui o signo tem como destaque de personalidade a reflexão. Os nativos são pessoas intelectuais, questionadoras e que pensam profundamente sobre os mais variados assuntos.

Logo, trata-se de indivíduos obstinados e com grande sede de sucesso e evolução. Seu principal desafio é aprender a lidar com falhas e obstáculos, entendendo que nem sempre as coisas saem como o planejado.

Se a constelação de Serpentário está no céu, a mesma não passaria despercebida pela NASA, responsável pela exploração espacial. Com as informações divulgadas pela entidade, houve ainda mais questionamentos sobre os motivos a favor e contra a inclusão do 13º signo. A seguir, confira o posicionamento da NASA e o que mudou no zodíaco a partir desses dados!

A Astronomia é o estudo dos corpos celestes na atmosfera, bem como os fenômenos ocorridos no universo. Temas como eclipses, fases da lua e teorias relacionadas ao formato da Terra e sua rotação pertencem ao espectro astronômico. Por sua vez, a Astrologia compreende a análise do efeito dos astros na vida das pessoas.

Na prática, isso significa dizer que os planetas, as estrelas e os outros elementos têm influência no comportamento humano e em eventos de variadas proporções. Com essa definição em mente, pode-se entender o valor da Astrologia no campo do autoconhecimento, além da integração de cada indivíduo como parte do universo.

Na História Antiga, quando os povos da Babilônia estabeleceram o que se considera o horóscopo dos dias atuais, foram utilizadas as 12 constelações que faziam parte da eclíptica. Estando aparentes no trajeto considerado como o oficial do Sol ao longo dos dias, as mesmas serviram como inspiração para os signos do zodíaco.

O ano, dividido em 12 meses, foi um elemento a mais para o encaixe perfeito entre o cinturão zodiacal e o tempo de duração do ano. Assim, a escolha dos babilônios foi deixar de lado a constelação de Serpentário, ou Ofiúco, mantendo as demais como parte do horóscopo. Para finalizar a divisão perfeita, coube a cada signo o equivalente a um mês dentro do todo.

A postura da NASA sobre Serpentário foi enfática: a constelação existe há milhares de anos. Uma vez que ela não foi incluída nas considerações astrológicas, nada muda. Para os astrólogos, o posicionamento da entidade está correto e o zodíaco deve realmente se manter como está. Afinal de contas, existem inúmeras constelações no céu que não fazem parte dos estudos astrológicos e Serpentário é uma delas.

Além disso, a Astrologia mantém suas bases há muito tempo, com a consciência de que é diferente da Astronomia. Com o passar do tempo, a precisão das informações e dos perfis dos signos se tornou maior, alcançando também outros astros do Sistema Solar. Portanto, segundo os astrólogos, uma constelação a mais não estabelece um novo signo.

A constelação de Serpentário, independentemente da inclusão ou não do signo, é regida por dados científicos e informações que circulam há vários anos. A seguir, saiba mais sobre os mitos e a história de Serpentário!

As estrelas são cercadas por mitos no que se refere ao seu surgimento. No caso da constelação de Serpentário, a história remete a Asclépio, o deus grego da medicina. Por isso, sua representação envolve duas partes, como se o médico segurasse uma serpente. Além disso, o próprio símbolo da medicina tem conexão com o animal.

Nos dias atuais, Serpentário faz parte do grupo de constelações modernas. Trata-se dos 13 conjuntos de estrelas pelos quais o Sol passou ao longo do ano, durante seu trajeto. Assim, uma parte do ciclo astrológico acontece com o astro na constelação de Serpentário, que foi descoberta há milhares de anos, antes mesmo da criação do calendário astrológico.

Além disso, um fato científico a se destacar é a explosão da supernova mais recente da Via Láctea, conhecida como estrela de Kepler. Em 1604, ela explodiu no céu e passou a fazer parte da constelação de Serpentário. Todos os anos, o Sol passa por ela por um período de aproximadamente duas semanas.

O melhor momento para localizar a constelação de Serpentário do céu é durante o verão no hemisfério norte, correspondente ao inverno no hemisfério sul. Para a observação, o início da noite é uma oportunidade favorável, especialmente entre o final de julho e o começo de agosto.

No hemisfério norte, a posição é no sentido sudoeste, nas noites de outono. Sua localização é ao norte da constelação de Escorpião. A mais brilhante estrela do signo, Antares, também fica próxima de Serpentário.

Com tudo explicado, ainda fica a pergunta: qual seria o signo de cada indivíduo, caso realmente houvesse um 13º a ser considerado? Com a mudança das datas, Capricórnio ficaria com o intervalo entre 20 de janeiro e 16 de fevereiro, seguido por Aquário (16 de fevereiro a 11 de março) e o signo que engloba todos os demais, Peixes (11 de março a 18 de abril).

As datas para Áries, Touro e Gêmeos seriam, respectivamente, 18 de abril a 13 de maio, 13 de maio a 21 de junho e 21 de junho a 20 de julho. Já os cancerianos seriam os nascidos entre 20 de julho e 10 de agosto, os leoninos seriam os nascidos de 10 de agosto a 16 de setembro e os virginianos iriam de 16 de setembro a 30 de outubro.

Por fim, seriam Libra (30 de outubro a 23 de novembro), Escorpião (23 de novembro a 29 de novembro), Serpentário (29 de novembro a 17 de dezembro) e Sagitário (17 de dezembro a 20 de janeiro), finalizando o clico dos 13 signos do zodíaco.