O que é autossabotagem?
Autossabotagem é o ato de prejudicar a si mesmo por meio de ações e pensamentos que operam negativamente em sua vida. As pessoas agem contra elas próprias por diversos motivos, principalmente, por medo de fracassarem ou de serem julgadas por terceiros.
Desse modo, a autossabotagem interfere com ações negativas na personalidade, na carreira profissional e no desenvolvimento das relações interpessoais do indivíduo. Muitas vezes, esse comportamento destrutivo tem sua origem vinculada a algum evento traumático da infância ou adolescência.
Assim, de maneira inconsciente e consciente, acaba se manifestando na vida adulta, quando a autoconfiança e o enfrentamento das adversidades da vida não são construídos dentro de nós.
Pode ser considerado como um mecanismo de defesa contra críticas e conflitos, mas esse comportamento acaba produzindo efeitos contrários ao longo de toda a vida. Assim, a autossabotagem acaba persistindo de forma duradoura nos pensamentos e nas ações, impedindo o crescimento e amadurecimento.
Veja neste artigo mais informações sobre a autossabotagem, sua origem, as principais características, como ela se manifesta em nossas vidas e tratamentos.
Significado de autossabotagem
Saiba o que é e como identificar esse comportamento de autopunição em você ou em outras pessoas. Veja porque ela acontece e as formas de tratamento mais indicadas.
■Definição de autossabotagem
A principal definição de autossabotagem é um ciclo inconsciente de pensamentos e atitudes negativas que impedem a realização de uma atividade cotidiana ou de um objetivo de vida. Este boicote realizado contra si mesmo é um processo que provoca um conflito de pensamentos, levando a pessoa a acreditar que não é capaz de enfrentar uma situação.
Ao conviver com esse pensamento contínuo de incapacidade e do medo de errar, uma pessoa passa a construir obstáculos para as suas tarefas. Muitas vezes, essa atitude é feita sem que a pessoa tenha consciência de que está provocando os empecilhos.
■O que leva à autossabotagem
Esta conduta de boicote pode ter sua origem ligada às experiências de infância ou adolescência que impactaram negativamente a pessoa, fazendo com que ela desenvolvesse um receio ou medo diante de situações similares, através de pensamentos e comportamentos para se punir.
É na infância que aprendemos e desenvolvemos nossa capacidade de enfrentar as atividades e lidar com o fracasso, se por algum motivo esse aprendizado não foi explorado e construído ao longo da vida, poderá ter reflexos nas experiências da vida adulta.
■Como identificar a autossabotagem
É possível identificar um comportamento de autossabotagem por meio de alguns hábitos recorrentes e prejudiciais da pessoa. O primeiro deles é a procrastinação - uma pessoa que tem dificuldade em acreditar que consegue enfrentar as dificuldades vai continuamente adiar a realização de tarefas, por conta do medo de fracassar ou de ser criticada.
Um outro indicador é que a pessoa que se autossabota evitará se expor ou tomar decisões no trabalho ou em outros espaços sociais, por ter baixa autoestima e por não confiar totalmente no que pensa.
Outras atitudes que indicam a autossabotagem são: medo constante de errar, pessimismo diante de qualquer situação, sempre se comparar com outras pessoas e ter uma postura crítica e perfeccionista.
■Como eliminar a autossabotagem
Como a autossabotagem é um comportamento ligado ao inconsciente, o primeiro passo é reconhecer que este hábito está acontecendo e em quais momentos da vida, assim como é aconselhável buscar acompanhamento psicoterápico para identificar a origem deste hábito tóxico.
Após essa tomada de consciência, é necessário criar mecanismos para enfrentar esse processo tóxico, aprendendo também a lidar com possíveis dificuldades e fracassos que aconteçam ao longo do caminho.
Será preciso mudar os hábitos e criar uma rotina que permita iniciar e finalizar as tarefas propostas, enquanto se constrói dentro de si a confiança e maturidade para errar e acertar.
■O tratamento para a autossabotagem
Buscar o autoconhecimento é essencial, mas a melhor forma para tratar a autossabotagem é realizar um tratamento terapêutico com psicólogo para que seja possível compreender onde se encontra o medo que interfere negativamente nas atitudes.
Além da terapia, você também pode se propor a construir novos hábitos para realizar as atividades cotidianas que façam com que sua rotina seja mais produtiva, assim, o sentimento de incapacidade vai diminuir gradativamente.
Tipos de autossabotagem
Conheça agora os tipos de autossabotagem que existem para que você consiga enfrentar esse comportamento. Veja abaixo seis características diferentes que te prejudicam.
■Procrastinação
O ato de procrastinar é muito comum em pessoas que se autossabotam, porque elas não acreditam que podem atingir resultados positivos em algumas atividades que acreditam serem árduas ou desafiadoras.
Diante de algo que causa incômodo ou incerteza, essas pessoas tendem a adiar a tarefa até o último instante em vez de se organizarem e começarem a realizar a atividade. Em casos extremos, o sentimento de incapacidade é tão intenso que a pessoa acaba desistindo de todo o trabalho.
Procrastinar é uma prática muito comum, portanto, não se culpe, mas evite e desenvolva métodos para sair da procrastinação. A procrastinação pode ser evitada com planejamento, inicie e finalize pequenas tarefas ao longo do dia e vá aumentando com o tempo.
■Vitimização
A vitimização se caracteriza pelo costume de sempre se colocar como a pessoa que saiu prejudicada de uma situação, isentando-se da responsabilidade de um ato, assim como das críticas.
Desse modo, a pessoa tende a se fazer de vítima, para não ter que lidar com as consequências e obrigações. A autossabotagem está presente nesta característica quando não se quer reconhecer as responsabilidades e os resultados ruins dos eventos.
■Negação
A negação acontece quando a pessoa não quer enfrentar os próprios anseios, sonhos, desejos e necessidades. Quando os sentimentos não são reconhecidos e nomeados, fica mais difícil determinar as metas e as mudanças necessárias para o crescimento pessoal e profissional.
Do mesmo modo, a negação também se manifesta quando a pessoa não consegue lidar e superar os eventos que vivencia, sejam eles considerados ruins ou provocados por outra pessoa. Na autossabotagem, a negação impede que a complexidade das ações e dos sentimentos seja explorada, neste caso a pessoa não enxerga um novo caminho.
■Culpabilidade
A culpabilidade intensifica o medo de errar e de ser criticado, mesmo que sejam críticas construtivas, o indivíduo foge de qualquer tipo de julgamento. Quando enfrenta uma situação que desencadeia a culpabilidade, tende a se sentir paralisado e se cobra constantemente.
Assim, o sentimento de culpa está ligado à busca pelo perfeccionismo em tudo, deixando de lado os processos de tentativa e erro que também fazem parte do aprendizado e da construção de qualquer tarefa bem sucedida.
A pessoa que sente culpa não se permite ou sofre continuamente durante as ações, uma vez que em seus pensamentos ela irá realizar uma tarefa que já está destinada a um resultado ruim.
■Inconstância
Quem sofre com a autossabotagem tem dificuldade para dar continuidade nas atividades e projetos e, até mesmo, para sustentar suas opiniões e desejos. Portanto, a inconstância é uma característica recorrente, fazendo com que a pessoa não consiga manter o foco no que é preciso por muito tempo.
Esse hábito permite que ela não enfrente situações desconhecidas, assim como seus possíveis problemas. Da mesma forma, ao não vivenciar algo diferente ela acaba não vivendo situações positivas que podem trazer o sucesso tão almejado.
■Medo
O medo é paralisante e silenciador em quem convive com a autossabotagem. É o sentimento que domina as ações e bloqueia experiências construtivas. É uma característica que permeia todas as outras, uma vez que o medo pode estar presente no hábito da procrastinação, no sentimento de culpa e na dificuldade de manter uma constância ao longo das ações.
Quem se autossabota tem medo dos fracassos e problemas futuros ou tem medo de vivenciar novamente algum evento do passado, portanto, esse sentimento deixa de ser algo natural da vida humana e passa a ser uma questão que prejudica as atividades e planos de vida.
Sinais de autossabotagem
Leia agora como identificar os sinais mais comuns da autossabotagem e como cada um pode ser enfrentado.
■Acreditar que não merece
Não reconhecer que é merecedora das realizações é um hábito muito comum da pessoa autossabotadora. Essa pessoa persiste neste pensamento de que não merece coisas boas ou que outra pessoa é melhor do que ela. Logo, tem dificuldade para correr atrás dos objetivos e também não consegue se dedicar às atividades.
Nessa dinâmica, ocorre uma tendência de apenas ver os impasses que passou, os fracassos ou o que se perdeu, deixando de lado a celebração, o próprio potencial e todas as qualidades adquiridas com as experiências que teve.
■Não reconhecer suas conquistas
Seja por achar que devia ter feito algo diferente ou por sempre se comparar com os feitos dos outros, aquele que acredita que não merece o que tem, terá dificuldades para identificar tudo o que já conquistou até aquele momento de vida.
Não festejar as próprias conquistas ao final de cada processo acaba se tornando uma trajetória exaustiva em busca de uma perfeição idealizada, gerando insegurança, baixa autoestima e angústia. Em alguns casos, uma conquista gera tanto conflito interno que quando o objetivo é alcançado, a pessoa já não consegue aproveitar aquele momento.
■Nada é bom o suficiente
Ter uma autocrítica muito extrema faz com que uma pessoa sinta que nada do que realizar é bom o suficiente. Atividades que deveriam ser prazerosas e construtivas se tornam momentos de tensão, onde tudo precisa estar pronto e ser impecável.
Além disso, há uma necessidade de sempre produzir e melhorar o que já foi feito, mesmo que o trabalho final tenha sido elogiado por terceiros. Todo esse processo é cercado pelo medo de estar cometendo algum erro, antes mesmo de algo acontecer.
■Necessidade de só falar das conquistas
Pessoas perfeccionistas ou que temem críticas vão evitar mostrar suas falhas ou dificuldades, é através de seus êxitos que elas serão elogiadas aumentando a sensação de aprovação e pertencimento.
Essas pessoas carregam a necessidade de apenas falar das conquistas, deixando de contemplar as tentativas que não deram certo e a trajetória até ali. É muito importante celebrar as conquistas, mas também é necessário observar o caminho que foi trilhado até elas, reconhecendo as adversidades e desafios enfrentados.
■Necessidade de se comparar
A autossabotagem gera uma necessidade de sempre se comparar, mas, muitas vezes, a pessoa só enxerga os próprios defeitos, deixando para admirar as qualidades do outro. Viver observando a vida e o trabalho dos outros faz com que tenhamos uma ideia que nem sempre condiz com a realidade, ainda mais se vemos apenas o sucesso e não todo o trajeto para chegar até ele.
Cada pessoa tem suas próprias qualidades e dificuldades até mesmo diante de um mesmo objetivo. Desse modo, viver se comparando com outras pessoas faz com que deixemos de olhar para a nossa própria experiência e de melhorar.
■Necessidade de controle
Controlar tudo ao redor, prever o que pode dar errado, ser detalhista, pensar soluções para o que ainda não aconteceu são atividades corriqueiras de quem prejudica a si mesmo.
Tentar controlar os próprios sentimentos também é uma forma de exercer uma ação negativa, já que sentimentos ruins também perpassam os pensamentos e são consequências de algumas situações. Neste caso, é preciso enxergar que ter sentimentos é saudável, algo natural e que não é possível controlar as emoções.
A necessidade de controle gera uma sobrecarga de pensamentos ansiosos e um medo de enfrentar o desconhecido ou algo sem solução. A vida é afetada por situações além do próprio controle, gerando as preocupações constantes em quem sente a necessidade de estar sempre no controle.
■Medo de falhar
Um dos principais sinais de autossabotagem e que requer tratamento é o medo de falhar. Esse sentimento paralisa e impede que qualquer ação seja iniciada sem procrastinação ou desenvolvida sem angústia e vontade de desistir, porque nos pensamentos da pessoa que vive com a autossabotagem, ela acredita que vai falhar em algum momento do caminho.
Conviver com a falha é também se desenvolver e aprimorar as habilidades, mesmo que através de algo que não atende às expectativas. Já conviver apenas com o medo de falhar é querer atingir uma perfeição que não existe.
Dicas para parar a autossabotagem
Além de reconhecer as principais características da autossabotagem é importante superar este tipo de comportamento, através de novos hábitos e de tratamentos especializados. Veja aqui como você pode parar de se sabotar.
■Assumir protagonismo na vida
O primeiro passo para não se sabotar é reconhecer que você é o protagonista da sua vida e que suas vontades e sonhos merecem espaço no mundo. Portanto, você deve reconhecer suas qualidades, assim como deve traçar o melhor caminho para melhorar o que você acredita que é um defeito.
Esse é momento de trabalhar a autoestima e direcionar a autocrítica para a construção de planejamentos de vida realistas.
■Conhecer seu propósito
Observar a si mesmo irá garantir que você encontre o te faz feliz e qual é o propósito que você consegue se dedicar nos seus dias. Questione-se sobre o trabalho que quer realizar, seus hobbies e sobre o lugar que deseja ocupar no mundo.
Determine o seu próprio caminho e a sua meta, mesmo que você ainda não consiga visualizar todos os benefícios que terá com ela. Será por meio da prática e da experimentação que você vai entender qual seu verdadeiro propósito na vida.
■Ter metas e estratégias claras
Planejamento é um grande aliado de quem tem dificuldade para realizar atividades e ele pode ser adaptado para todos os contextos, não importa se você precisa organizar a lista de compras ou traçar os passos de grandes projetos, estabeleça as suas metas e estratégias.
Você pode, primeiro, pensar e anotar as suas principais metas e, depois, determinar os caminhos para realizá-las. Esta organização vai facilitar o desenvolvimento das tarefas, uma vez que elas estão determinadas e com estratégias claras para serem executadas.
Se você tem dificuldade para finalizar as tarefas, defina o que é prioridade e separe em pequenas ações ao longo do dia. Dessa forma, você visualiza apenas o que precisa ser realizado naquele dia.
■Identificar a origem da autossabotagem
Saber quando e como a autossabotagem começou a se manifestar é muito importante para conseguir superar este comportamento. Normalmente, a autossabotagem está ligada a algum acontecimento da infância, mas ela também pode ser resultado de algum outro momento da vida, no qual um evento impactante e traumático gerou um sentimento negativo.
A identificação desse evento oferecerá as ferramentas para trabalhar os medos e outros sentimentos prejudiciais causados por ele. Trabalhe em você o autoconhecimento e procure ajuda especializada, dessa forma, você vai reconhecer os tipos de autossabotagem que mais afetam sua vida e poderá aprender a lidar com eles no cotidiano.
■Trabalhar a autoestima
A autoestima pode ser melhorada ou construída e este movimento é feito quando você se observa e vê tudo o que já vivenciou. Será através do reconhecimento dos seus propósitos e da aceitação de suas falhas que você encontrará o seu bem-estar físico e emocional.
Você carrega qualidades e conhecimentos singulares, assim como o poder para ser o que deseja. Antes de realizar a busca pelo seu lugar no mundo, é preciso ser mais generoso consigo mesmo, removendo o sentimento de culpa e o hábito de se comparar.
Aprenda com seus erros, valorize suas conquistas e veja que olhar para o presente é a melhor estratégia para construir o futuro que você deseja para a sua vida. Portanto, eleve o seu potencial confiando em si mesmo e desenvolvendo o melhor que pode em tudo que realizar.
■Fazer terapia
O acompanhamento psicoterápico com profissionais qualificados irá auxiliar na identificação e tratamentos das questões emocionais que afetam negativamente quem sofre de autossabotagem.
Essa é uma ótima alternativa para quem deseja refletir sobre os processos de vida que já percorreu, do mesmo modo será importante para determinar os planos que ainda representam suas vontades e sonhos.
Se você nunca fez terapia, saiba que a Psicologia conta com diferentes abordagens, como Psicanálise, Terapia Cognitivo-Comportamental, Behaviorismo, Fenomenologia, entre outras. Busque um profissional credenciado e uma abordagem que mais se adequam às suas necessidades, para que este processo seja realmente de reflexão e mudança.
■Encarar a mudança com seriedade
Mudanças fazem parte da vida e não é possível evitá-las. Além disso, nossas escolhas ou atos de outras pessoas também podem influenciar nos caminhos que seremos redirecionados.
O mais importante é encarar a realidade que esta nova mudança estabeleceu e entender quais são as estratégias que podem ser trilhadas a partir deste momento. Encarar a mudança com seriedade é se responsabilizar pelas próprias escolhas e lidar com o cenário provocado pela mudança, determinando novas estratégias.
■Agir com responsabilidade
Tenha responsabilidade em suas ações, encare suas obrigações e finalize as tarefas, mesmo que o medo e a vontade de se autossabotar estejam presentes ao longo do processo.
A responsabilidade deve estar presente em todos os contextos, inclusive nos sentimentos que atrapalham seu caminho, são eles que influenciam parte de suas escolhas e que determinam os seus pensamentos de incapacidade.
Assuma as escolhas que foram feitas ao longo do caminho e observe como você pode transformar o seu presente, para que outras trajetórias sejam construídas no futuro. Não há nenhum problema em recalcular a própria rota, desde que essa mudança seja feita com responsabilidade, respeitando o seu tempo e seu conhecimento.
■Não buscar a perfeição
A perfeição é um desejo inalcançável, busque sempre desenvolver o melhor trabalho possível, levando em conta as ferramentas disponíveis e sua situação de vida.
Deixar a perfeição de lado não é se contentar com qualquer resultado, mas é se mover diante da adversidade e enfrentar da melhor forma possível os limites que foram aparecendo. Dedique-se e reconheça a trajetória que produziu aquele trabalho.
■Ver com naturalidade o fracasso
A vida é um compilado de tentativas e erros, assim, o fracasso é uma possibilidade de qualquer processo. Entender que existe essa probabilidade de não estar certo a todo momento facilitará a superação do fracasso quando ele aparecer, já que ele também é uma forma de aprendizado ou de perceber o que precisa ser mudado para que o objetivo principal seja atingido.
Não é uma tarefa fácil reconhecer e aceitar a naturalidade do fracasso, contudo, esse reconhecimento não diminui em nada o sucesso que você alcançará.
■Valorizar o que tem de melhor
Apreciar todas as qualidades que compõem seu caminho será uma das melhores ferramentas para desenvolver a autoconfiança necessária para ser o protagonista dos próprios projetos de vida.
Veja em você tudo o que tem a oferecer a quem está ao seu lado e também nos contextos pessoais e profissionais, mas, acima de tudo, ofereça a você mesmo as suas melhores qualidades, trabalhe em direção ao seu melhor caminho.
Além disso, encare um hobby como algo positivo que, mesmo que não tenha um retorno financeiro, será uma atividade agradável que explorará uma qualidade que você carrega e que poderá ser aprimorada com o tempo.
■Priorizar boas companhias
Procure ter ao seu lado pessoas que sejam companheiras e que queiram conviver com sua melhor versão, seja na vida pessoal ou no trabalho. As boas companhias serão aliadas nos seus processos pessoais e na sua mudança de comportamento.
Uma pessoa que prejudica a si mesma também realiza essa ação através da convivência com pessoas tóxicas que só criticam e que carregam energias ruins. É importante que você conviva com pessoas que você admira e que este sentimento seja mútuo.
A autossabotagem é uma doença?
A autossabotagem é um comportamento que desenvolve hábitos prejudiciais e é chamada por muitos de doença da alma, ela afeta continuamente as emoções e as ações de uma pessoa, levando-a a não acreditar em seu potencial e, consequentemente, prejudicando a vida profissional e pessoal.
Da mesma forma, a autossabotagem faz com que a convivência com o medo de falhar e outros sentimentos negativos seja constante, podendo levar ao desenvolvimento de doenças físicas, além de ansiedade, depressão e síndrome do pânico.
Por se tratar de uma questão psíquica, é necessário que um tratamento psicoterápico seja realizado, para identificar a origem e as principais áreas que são afetadas. Será através deste reconhecimento que o indivíduo poderá efetuar mudanças nas próprias crenças, pensamentos e práticas.
Assim, a autoconfiança, a autoestima e a capacidade de enfrentar situações adversas serão trabalhadas, evitando que esta pessoa continue prejudicando a si mesma e garantindo que ela possa ter uma trajetória de vida de acordo com seus objetivos.
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