Ansiedade e depressão: causas, consequências, diferenças e mais!

Ansiedade e depressão: causas, consequências, diferenças e mais!

Conhecidas como o mal do século, a ansiedade e a depressão estão na vida de uma parte considerável da população, influenciando-os negativamente. Confira!


O que é ansiedade e depressão?

Mulher com crise de depressão e ansiedade

A ansiedade é, normalmente, uma emoção ímpar, que dispara como se fosse um alarme no cérebro, causando um estado de atenção. A grosso modo, é como um aviso de que algo não está bem. Ela é necessária para nossa segurança. Porém, quando sofremos com a patologia da ansiedade, ela fica fora de controle, causando sempre essa sensação de alerta, provocando, principalmente, angústia.

A depressão, por sua vez, é uma patologia psíquica que causa sentimentos de vazio e tristeza, além de uma grande falta de interesse em realizar tarefas simples como, muitas vezes, levantar da cama ou tomar banho.

Ambas as doenças são tratáveis e o diagnóstico precisa ser feito com um profissional, já que seus sintomas mesclam vários elementos que podem confundir. Além disso, é necessário uma sensibilidade muito grande para tocar no assunto e uma empatia muito grande para entender o que essas pessoas passam diariamente.

Significado de ansiedade

Ilustração de um estado ansioso

Quando falamos sobre a ansiedade, estamos falando sobre uma alteração severa na qualidade de vida dos que sofrem desse mal. Como vivem em um estado de alerta constante, pouco aproveitam algumas ocasiões por sempre esperar o pior de tudo.

É como viver com uma bomba relógio prestes a explodir, porém, ela nunca explode. Confira agora um pouco mais sobre esse transtorno que afeta a vida de uma grande parte da população brasileira!

Quem a ansiedade pode afetar

A ansiedade é uma doença sem rosto que pode afetar qualquer gênero, raça e idade, inclusive, sendo presente em algumas crianças. Porém, existem recortes, já que, segundo um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a ansiedade é mais presente na vida das mulheres, mas não é uma restrição de gênero.

Os sintomas característicos são muito diversos, podendo ser falta de ar, taquicardia, tontura e até mesmo desmaios em casos mais severos. Por ter essa resposta de forma distinta em diferentes organismos, é necessário estudar cada caso de maneira minuciosa para o diagnóstico preciso.

Causas da ansiedade

Não existe uma única causa para ansiedade, podendo ser desencadeada por vários fatores, inclusive biológicos. Existem pessoas que nascem predispostas a esse tipo de patologia. Outras podem desenvolver por questões hormonais, conflitos profissionais, na vida acadêmica ou até contratempos familiares.

É válido dizer que existe que uma pessoa pode passar apenas por um período ansioso, sem desenvolver a forma crônica da doença. Uma pessoa que está passando por um divórcio, por exemplo, pode ficar muito ansiosa no processo. Assim como alguém que está descobrindo sua sexualidade, pode desenvolver a ansiedade nesse tempo de descobertas e incertezas.

Ansiedade, medo e estresse

Existe uma grande confusão que acontece quando falamos sobre ansiedade, medo e o estresse, já que, pelos sintomas, todas podem ser bem parecidas. A ansiedade é um estado de atenção do corpo, mesmo quando está relaxado. A pessoa está vivendo, normalmente, sem nada de extraordinário acontecer, e então, subitamente, entra em desespero.

O medo é um mecanismo normal do corpo, que ataca quando nos sentimos em perigo. Então, esse sentimento de agonia e desespero em uma entrevista de emprego, por exemplo, é perfeitamente normal, já que você está sujeito ao desconhecido e seu corpo é programado para te proteger do desconhecido.

E, por fim, há o estresse, que pode ter sintomas parecidos pelo simples fato de seu corpo estar em estado de esgotamento. Normalmente, essa sensação se assemelha mais como um aperto no peito e uma pequena incerteza sobre o que está te deixando nesse estado. É importante saber diferenciá-los.

Tipos de ansiedade

Não existe apenas uma forma de ansiedade, podendo ser agravada por vários fatores. Normalmente, esse tipo de patologia vai evoluindo e se tornando mais grave com o passar do tempo, principalmente se não é bem assistida. Antes de mais nada, é importante que fique claro que ansiedade é algo que o corpo sente, apenas quando exposta a riscos iminentes. Apenas nessa situação é normal.

Quando agravada, ela pode passar por diversas outras patologias, que são como ‘braços’ dentro da doença. A pessoa pode, por exemplo, sofrer com mutismo seletivo, que é silenciar-se para um nicho de pessoas. Ataques de pânico, que são surtos de desespero intenso, podem durar semanas.

Fobias diversas e até o desenvolvimento de comportamentos obsessivos-compulsivos. A ideia do tratamento é evitar que ela evolua para esses casos e também que não se torne crônica, porque, nesse caso, tudo fica muito mais difícil de ser controlado.

Sintomas de ansiedade

Os sintomas de ansiedade podem variar muito, porém, há alguns que são sempre parecidos entre os pacientes. É válido dizer que há sintomas físicos e psíquicos. Muitas vezes, isso faz com que os pacientes procurem médicos de outras especialidades até buscarem por psicólogos e psiquiatras.

Os sintomas mais comuns são: falta de ar, pressão alta, taquicardia, sudorese, boca seca, náuseas, vômitos, diarreia, tontura, contração gástrica, conhecida como ‘nó no estômago’. Há aqueles que desenvolvem tremores, aumento ou diminuição drástica do peso, irritabilidade, bloqueio cognitivo, fobia social, tensões musculares e até descontroles hormonais, como atraso menstrual.

Quando surge a ansiedade

Não existe um momento exato em que a ansiedade pode aparecer. Muitas vezes, ela surge simplesmente do nada, deixando todo seu corpo em alerta. Outras vezes, ela precisa de um pequeno gatilho, mas exagerando muito no sentimento do momento, transformando qualquer copo d’água em um grande temporal.

Os episódios podem ser rápidos, levando em média 15 minutos, ou bem demorados, usando-se de horas ou até dias inteiros. Existem momentos ainda mais propícios para que os episódios aconteçam, como o momento que deitamos para dormir. Pensar sobre o dia vivido pode ser um grande fator para uma crise ansiosa.

Consequências da ansiedade

Um dos piores sentimentos que a ansiedade causa é a falta de segurança em seus pensamentos e a falta de confiança no controle que temos da vida. Isso, em vários momentos, pode fazer com que mudemos a rota de nossa vida toda, passando a fazer coisas que, quando saudáveis, não faríamos.

Um ansioso pode, por exemplo, desenvolver uma fobia de algo importante, como conviver em sociedade, tornando-se mais antissocial e acuado. Desenvolver vícios, como o alcoolismo e até o abuso de drogas; comportamentos obsessivos, problemas familiares e, até mesmo, a depressão.

Diagnóstico da ansiedade

Os exames para descobrir se alguém tem ansiedades são feitos em forma de conversa, de análise. Normalmente, o médico opta por relembrar situações em que o paciente se sentiu ansioso e, dessa forma, começar a entender o que ele sente e o que isso causa nele.

Nem sempre o profissional chega em um diagnóstico preciso no primeiro contato, precisando de algumas sessões ou consultas para que ele entenda como melhor te atender. Dessa forma, vocês vão traçar juntos esse caminho que devem seguir e iniciar o tratamento.

Tratamento da ansiedade

O tratamento de ansiedade pode ser iniciado de diversas formas, porque o estágio da patologia é o fator decisivo para que o tratamento seja pensado. Muitas vezes, a pessoa consegue controlar a ansiedade com atividades físicas e mudança na alimentação. Em outros casos, se afastar de algumas situações pode ser a solução.

Há médicos que indicam tratamentos alternativos, fitoterápicos, por via oral ou até mesmo com recreação, como terapias ocupacionais ou terapias psicológicas. E, por fim, há remédios que auxiliam no controle da doença, conhecidos como ansiolíticos.

Significado de depressão

Mulher triste com depressão

A depressão é, de modo geral, um sentimento de tristeza profunda e um vazio permanente que acomete algumas pessoas ao longo da vida, sendo uma patologia muito difícil de curar. A pessoa, normalmente, apresenta uma grande falta de interesse em atividades que antes eram prazerosas para ela. Confira agora os principais sintomas da depressão e como diagnosticá-los o quanto antes!

Quem a depressão pode afetar

A depressão pode atingir qualquer pessoa, em qualquer fase da vida, existindo, por exemplo, a depressão infantil, mesmo que os sintomas sejam um pouco diferentes da patologia que acomete os adultos. Mulheres, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, são as maiores afetadas no mundo todo.

Existem momentos em que as pessoas podem estar mais vulneráveis ao surgimento da doença, como em crises econômicas, perda de entes queridos, abusos ou cenários de caos sociais, como uma epidemia ou pandemia, por exemplo. No início, ela é frequentemente confundida com tristeza, mas o quadro é mais grave.

Causas da depressão

Sendo uma patologia biopsicossocial, a depressão pode ter seu início por fatores externos e por fatores hormonais, que configuram como fatores internos. Questões genéticas podem ter um papel importante também no desenvolvimento da doença, já que várias enfermidades psicológicas são herança.

Dessa forma, a depressão pode se desenvolver por estímulo negativo, como morte de alguém ou algo muito forte e abrupto, assim como pode ser desenvolvida por uma baixa hormonal muito grande. Nos casos genéticos, a família com histórico da doença pode ser a causa, sendo também um déficit biológico.

Depressão e tristeza

A tristeza e a depressão são frequentemente confundidas na cabeça das pessoas, principalmente porque quando alguém está triste, normalmente dizem "ah, ele está deprimido". Porém, esses dois estados não são a mesma coisa. A tristeza é um estado natural que todo corpo foi programado para sentir, a depressão não.

Quando falamos sobre a depressão, estamos falando sobre, além de uma tristeza, uma apatia sobre quase todas as coisas. Logo, ela não está exatamente triste, mas sentindo-se vazia e sem esperanças. Isso, claro, em seu grau mais avançado.

Tipos de depressão

Existe um livro onde as doenças e distúrbios mentais estão catalogados chamado de "Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-V)" e, segundo ele, existem, pelo menos, 8 tipos de depressão, que são:

Perturbação depressiva major, que seria ela em seu estado primordial; Perturbação disfórica pré-menstrual, que é aquele período conhecido como TPM e suas alterações de humor e, em alguns casos, apatia. A perturbação depressiva induzida por substância, que é quando a pessoa torna-se depressiva pelo uso de alguma droga, legal ou não.

A Perturbação se desregulação se humor disruptivo, que, em alguns casos, é configurada como bipolaridade; Perturbação depressiva persistente, que a depressão em seu estado crônico; Perturbação depressiva devido a outra condição médica; Perturbação depressiva com outra especificação e a Perturbação depressiva não especificada.

Sintomas de depressão

Assim como a ansiedade, a depressão pode ter uma gama muito grande de sintomas, sendo muito relativo de pessoa para pessoa. Mas, normalmente, a pessoa apresenta insônia, uma sensação de vazio ou infelicidade constante. Essa sensação pode ser acompanhada de angústia e também de crises de ansiedade.

O indivíduo pode apresentar alterações de humor bruscas, mudanças alimentares, podendo vir a comer muito ou a comer quase nada. Dificuldade em se concentrar ou sentir prazer, inclusive sexual, já que causa uma diminuição considerável na libido. A dificuldade de estar em espaços sociais também pode ser notada.

Consequências da depressão

Como a depressão é uma doença que mexe, majoritariamente com a cabeça, as consequências podem ser diversas, sendo, inclusive, o aumento do desenvolvimento de outras doenças, já que existe uma baixa imunológica no período depressivo. Os pacientes também se queixam de dores na cabeça, no estômago e até nas articulações.

A falta de desejo sexual também é uma das principais consequências, sendo uma grande interferência na vida de cada um. O abuso de substâncias pode ser mais comum também, como álcool, drogas ilícitas e até o vício em alguns medicamentos, principalmente calmantes. Os problemas familiares também podem ser uma consequência, já que as famílias sempre ficam abaladas com essa doença.

Diagnóstico da depressão

O diagnóstico pode ter várias etapas, já que pode ser uma suspeita dentro de um tratamento psicológico, mas a confirmação só vem depois de um aval psiquiátrico. Normalmente, ela é descoberta através de uma técnica chamada de anamnese, que é basicamente o paciente contar períodos da vida dele e, juntos, acharem a origem da doença e o que a desencadeou.

Essa descoberta pode se dar, também, através da descoberta de uma outra doença. Muitas vezes, a pessoa acha que está ansiosa e, ao investigar a causa da sua ansiedade, descobre-se com depressão e que, na verdade, a ansiedade era apenas sintoma da depressão. A depressão é séria e deve ser diagnosticada com médicos, não com receitas de amigos ou testes de internet.

Tratamento da depressão

Um tratamento adequado para a depressão pode consistir em várias etapas, sendo feito de modo único para cada paciente, já que esse transtorno, normalmente se acentua em alguns nichos da vida, o que faz com que o tratamento seja feito como um ‘reparador de danos’.

Normalmente, os pacientes com depressão são submetidos a sessões de terapia e também a medicamentos. Em alguns casos, o paciente toma o remédio para a depressão e para a ansiedade. Junto com esse tratamento por via oral, o paciente recebe o acompanhamento psicológico e também um outro tratamento ocupacional, como hortoterapia, por exemplo.

A relação entre ansiedade e depressão

Mulher triste sentada com a cabeça sob os joelhos

A depressão não é confundida com a ansiedade, mas a ansiedade é regularmente confundida com a depressão, ainda mais que, em alguns casos, pode ser um sintoma depressivo. É importante estar atento aos sinais para não cometer esse erro e, claro, sempre buscar ajuda profissional. Confira as principais diferenças e como saber identificá-las na sua rotina ou de seus amigos e familiares!

Diferença entre ansiedade e depressão

De maneira intrínseca, esses dois transtornos psíquicos estão ligados em certa medida, já que falam dialogam diretamente com a falta de controle que um indivíduo pode sentir sobre si mesmo. Porém, há uma diferenciação muito importante que se deve fazer para não confundir as patologias: a análise de empatia.

Uma pessoa ansiosa, ou vivendo um surto ansioso, tem muitas sensações. Ela sente medo, angústia, irritabilidade e alguns sintomas físicos, como falta de ar e sudorese. Porém, quando essa mesma pessoa está em uma crise depressiva, ela não sente nada, apenas um grande desinteresse e vontade de sumir. O ansioso é inquieto, já o depressivo é quieto demais.

Ansiedade se tornando depressão

Existe uma série de fatores que podem transformar a ansiedade em depressão, mas talvez o mais corriqueiro seja o estresse. O estresse é, normalmente, um afastamento completo do centro de paz que todos nós temos. Normalmente, alguém estressado é alguém que está inquieto até nos momentos de lazer. Ele tem muitas responsabilidades e essas responsabilidades o preocupam.

Essa preocupação com o futuro, com as coisas todas que ele e apenas ele pode fazer, é o início da ansiedade, que vai ficando cada vez mais frequente e intensa. A pessoa começa a perder qualidade de vida, a ter um sono ruim e uma alimentação pobre por conta disso. Esse quadro vai se agravando até que ela começa a se sentir sem propósito e desmotivada.

A desmotivação e cansaço causam a baixa de vários hormônios, que podem ser o início do tortuoso vale da depressão. A pessoa começa a se sentir insuficiente, ausente, triste e sem ânimo para fazer até mesmo o que gostava.

Sofrer de depressão e ansiedade

Uma pessoa pode sofrer de depressão e ansiedade. Aliás, infelizmente, esse é um diagnóstico corriqueiro no Brasil. A pessoa que convive com esses dois diagnósticos passa por picos de crises ansiosas dentro da depressão, que são mais agravadas, sendo manifestadas mais como crises de pânico, por exemplo.

É importante dizer que a pessoa depressiva não necessariamente passa todos os dias sentindo-se apática e sem vida deitada na cama, mas esse é um ‘lugar’ que ela retorna sempre. Ela se sente insuficiente e rejeitada, ficando ansiosa e inquieta, achando que é um peso na vida das pessoas ao seu redor. É dessa forma que as doenças convivem juntas e são brutalmente nocivas.

Como lidar com ansiedade e depressão

Pessoa meditando

Para lidar com a depressão e a ansiedade, é importante entender que elas têm graus, causas e fases, nem sempre sendo lineares ou "visíveis". Além disso, todo tratamento deve passar por um crivo profissional.

Confira agora alguns dos auxílios que você pode ter no tratamento dessas patologias tão presentes em nossas vidas!

Ajuda profissional

Antes de mais nada, caso se identifique com algum dos sintomas listados ou conheça alguém que se identifique, procure ajuda profissional qualificada. Ainda mais neste primeiro momento, é fundamental procurar pessoas sérias e competentes, porque um início mal feito pode ser muito difícil de contornar.

Se a ajuda que buscou disse que é falta de força de vontade, falta de fé ou frescura, busque outra ajuda urgentemente. Depressão e ansiedade são transtornos sérios que devem ser tratados por gente a altura. Você precisa se sentir, sobretudo, acolhido e cuidado, não julgado. Não hesite em trocar de médicos se esse for seu caso.

Contato com as pessoas

Quando estamos frágeis, o natural é que busquemos por pessoas que confiamos e que cuidam bem de nós. Dessa forma, caso esteja sentindo que não está bem, procure a ajuda de quem ama você. Uma boa conversa não é um tratamento, mas é um ponto de apoio muito importante.

As pessoas ainda têm muitos preconceitos acerca de doenças mentais e ser julgado é a última das necessidades que alguém nesse estado precisa. Fale com aquele melhor amigo, com a mãe compreensiva, com o irmão acolhedor. Está tudo bem não estar bem, pelo menos por agora. Essa força vai ajudar bastante.

Boa noite de sono

O sono é reparador em todos os sentidos. Dormir boas noites de sono é fundamental para a cura de qualquer doença. Isso porque o cérebro em estado de repouso usa a 'pausa' para regenerar células, auxiliando no corpo por completo, desde unhas, cabelos, pele, até nossa memória, felicidade e disposição.

Mas não é tão fácil quanto parece, certo? Dormir pode ser um terror para depressivos e ansiosos, já que o cérebro parece não desligar. Por isso, seria interessante fazer atividades que cansem o cérebro durante o dia. Invista em atividades físicas e cognitivas, já que, além de distrair, ajudarão seu sono a ficar mais profundo.

Prática de meditação

A meditação pode ser uma alternativa para quem sofre de depressão e ansiedade, já que ajuda a promover a paz interior e a conexão com nós mesmos, o que é algo um pouco corrompido quando se sofre de uma patologia mental. Auxilia no equilíbrio e no autocontrole, promovendo espaços seguros.

É de grande valia na batalha contra o estresse. Ainda há os benefícios respiratórios, porque as técnicas de respiração usadas na meditação são as mesmas usadas para que pessoas se acalmem em uma crise de ansiedade. Toda técnica respiratória é bem-vinda em momentos de crise, e a meditação traz várias.

Atividade física

A atividade física pode ser uma das formas mais fáceis de mudar com a depressão e a ansiedade, já que ajuda na produção de hormônios, na corrente sanguínea e no bom funcionamento do corpo. E não precisa ser muito rebuscado para que faça bem não, já que uma pequena corrida basta.

Comece aos poucos, corra em círculos na sua sala por 20 minutos. Coloque a sua música favorita e dance e cante ela. Suba e desça as escadas de casa. São pequenos hábitos que farão toda a diferença no seu humor, ânimo e saúde. Vá aumentando gradativamente até que veja os resultados.

Crie uma rotina

Criar uma rotina pode ser o primeiro passo para uma grande melhora no quadro. Isso porque uma pessoa ansiosa ou depressiva não lida muito bem com surpresas e casualidades, e uma rotina evita exatamente isso. Seu dia é planejado, sem grandes surpresas e fazendo uma espécie de disciplina motivadora.

Quando for pensar em sua rotina, evite coisas mirabolantes porque isso pode te deixar frustrado. Planeje coisas simples para o seu dia e coloque até as pequenas coisas na rotina, como o banho, almoço, café e, principalmente, planeje pausas. Seu descanso também é importante para o seu dia. A ideia é não se exigir demais.

Tempo para si

Ter um tempo para reorganizar os pensamentos é fundamental nesse processo, principalmente porque o afastamento com nós mesmos é uma das causas da depressão e esse tempo pode reavivar isso, sendo um dos pilares do começo da evolução do quadro. Mas não é qualquer tempo, é um tempo de qualidade.

Comece a pensar em coisas que se sente bem fazendo sozinho. Gosta de ver filmes no cinema? Já pensou em ir sozinho? Pode te fazer bem. Gosta de ver nuvens e pensar na vida? Se te deixa confortável, faça isso. O importante é não se exigir muito e se sentir bem.

Autoconhecimento

O autoconhecimento é a nossa maior arma contra a maioria dos males da mente. Conhecendo nós mesmos, nós conhecemos nossos limites, nossas inseguranças, nossas dores e nossos pontos de força, o que é fundamental na luta contra a depressão e a ansiedade. Sabendo de você, você sabe como elas te afetam.

Promova espaços de autoconhecimento, teste seus gostos mais profundos. Experimente coisas novas e veja se não se identifica com elas. Revisite coisas e espaços que te deixam confortável. Sabe aquele prato que você não gostou quando comeu pela primeira vez? Talvez experimentar novamente pode ser uma boa ideia. Conheça você.

Respiração profunda

A primeira coisa que uma crise de ansiedade tira de você é o ar. A respiração fica pesada, ofegante e descompassada. Naquele momento, os pensamentos são sempre os piores e seu polo central de equilíbrio, a respiração, está tão desalinhada quanto você. Nesse instante eterno, você não tem o controle nem disso, do seu respirar.

Por isso, técnicas de respiração são muito importantes para ansiosos. Quando eles retomam o controle da respiração, parece que as coisas começam a voltar a fazer sentido. Existem vários vídeos de técnicas que podem ajudar a se acalmar e a voltar a respirar com fluidez.

Autocuidado

Sendo uma das ferramentas mais importantes nesse momento, o autocuidado é o pilar maior da sua relação com você mesmo. É onde você vai entender a importância da paciência com você, do carinho com você, da atenção com você, e isso tudo vindo de você! Abrace você mesmo nesse momento.

Não é fácil aprender a se amar, exige tempo e esforço. Mas se respeitar é o primeiro grande passo para que isso aconteça. E isso você pode fazer agora. Cuide da sua mente, corte o que te faz mal, respeite seu tempo e seu processo. E seja grato com você mesmo.

Ansiedade e depressão têm cura?

Mulher fazendo terapia

A depressão e a ansiedade têm cura, desde que tratadas da forma correta. Como são doenças de cunho psíquico, podem retornar, ou seja, os cuidados devem continuar depois que o diagnóstico de cura chega. Por isso, adotar um estilo de vida saudável é primordial para que elas sejam estabilizadas completamente.

Além disso, é fundamental continuar cuidando da mente e se preservar de situações que te deixam no limite, sejam empregos ou até mesmo pessoas. O tempo para você deve ser rotina, o cuidado que você deve ter com você também. Muitas vezes, os medicamentos são suspensos depois da cura, mas os bons hábitos nunca devem ser.

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