O que é a autocrítica? Quando ela é benéfica, quando é negativa e mais!

O que é a autocrítica? Quando ela é benéfica, quando é negativa e mais!

Ao mesmo tempo que a autocrítica pode ser benéfica ela também poderá afetar seriamente a sua saúde mental. Quer saber como? Toque aqui e descubra!


Considerações gerais sobre a autocrítica

Figurinha de homem pensativo.

É muito comum as pessoas avaliarem o seu próprio comportamento para que assim seja possível perceber os seus erros e acertos. Esse hábito é conhecido como autocrítica, esse é um processo de pensamento que pode oferecer tanto benefícios quanto prejuízos.

Geralmente, não escolhemos nos criticar negativamente, entretanto, isso pode acontecer. É por essa razão que você deve ter atenção, pois a maneira como você irá reagir a sua autocrítica poderá desencadear uma série de problemas que irão minar a sua autoestima.

Não naturalize esse comportamento, entenda tudo sobre autocrítica, saiba se ela está te afetando negativamente e descubra como usá-la de maneira mais eficiente na leitura a seguir!

Entendendo a autocrítica, quando é positiva e quando é negativa

Homem pensando olhando para um papel.

A autocrítica é um processo natural que precisa ser compreendido para que você aproveite os seus benefícios e para que ele cause problemas mais graves em sua vida. Entenda a autocrítica e identifique quando ela pode ser positiva ou negativa na leitura abaixo.

O que é autocrítica?

Autocrítica é a capacidade que você tem de perceber os seus defeitos e qualidades, como também de reconhecer os seus erros e acertos que foram cometidos em diversos contextos sociais. Reconhecer esses padrões de comportamento e essas condutas é fundamental para que você possa eliminar todos os gatilhos que causam o seu sofrimento.

Essa é uma capacidade que pertence a todos os seres humanos, a habilidade de analisar as nossas decisões e comportamentos nos permitem que sejamos racionais no nosso modo de agir. Entretanto, essa análise pode ser afetada por nossas emoções.

Portanto, quem vivenciou abusos que afetaram principalmente a sua autoestima por conta de familiares rígidos, relacionamentos abusivos ou bullying, por exemplo, costumam apresentar dificuldades em realizar uma autocrítica positiva. Pois, a percepção negativa que essas pessoas têm de si as levaram apenas a enxergar os seus defeitos.

Por isso, é preciso ter uma maturidade emocional ao realizar uma autocrítica, só assim você será capaz de aproveitar adequadamente essa habilidade para conseguir melhorar.

A autocrítica é sempre negativa?

Segue uma lista detalhada que exemplifica quando uma autocrítica está sendo negativa:

- Quando você sente dificuldades para aceitar elogios;

- Você parece estar sempre se desculpando por tudo;

- Quando você não expressa sua opinião em conversas entre amigos, familiares ou no âmbito profissional;

- Você sempre se apega aos erros cometidos por você e fica os remoendo, mesmo após ter resolvido a situação;

- Está sempre em busca da perfeição, usando isso como desculpa para desistir (ou nem começar) das suas ideias por não conseguir ser perfeito;

- Ao ter resultados negativos você se culpa pelos seus erros. Não importando se alguma circunstância externa, que você não possui controle, influenciou negativamente no seu resultado;

- Não acredita em seu potencial, acreditando que sempre irá falhar em qualquer projeto ou atividade que realiza;

- Você costuma se comparar aos outros, sempre menosprezando o seu valor e sentindo inferior;

- Você não consegue se satisfazer com suas conquistas e realizações.

- Você sente que está atrasado, ou que não consegue dar conta das responsabilidades, se comparando negativamente em relação aos outros.

Todos esses pontos denotam algo em comum, o diálogo interno. Essa conversa íntima que se encontra apenas na sua consciência, ocorre de maneira negativa sempre esperando te derrubar.

Esses pensamentos são os mesmos utilizados pela autocrítica que ocorrem quando você se compara aos outros (ou as suas expectativas), quando avalia o seu próprio desempenho e quando interpreta as experiências que vivencia (as quais você se preocupa).

Se você segue essa tendência em seu diálogo interno, a tendência é que você limite a sua capacidade de acreditar em seu potencial e nas suas habilidades. O que impossibilita qualquer atitude saudável e impede que você se realize de forma positiva, assumindo assim uma postura que se reflete na maneira que você se enxerga.

A autocrítica pode ser benéfica?

O fato da autocrítica nos ajudar a avaliar os nossos hábitos, nossas condutas, crenças e opiniões ao ponto de identificarmos o que é adequado para a nossa vida, revela que ela tem uma utilidade.

Por exemplo, quando iniciamos um novo trabalho, podemos usar a autocrítica para avaliar os nossos comportamentos e quais deles correspondem às expectativas da empresa na medida que vamos nos inserindo nesse novo âmbito profissional. Desta forma, aprimoramos a nossa performance e melhoramos o nosso desempenho no trabalho.

Outra situação é quando falhamos em algum resultado. Através da autocrítica você irá avaliar o que o levou a cometer esse erro, buscando assim formas de melhorar para não repetir os mesmos erros quando essa situação voltar a acontecer.

Promove o desenvolvimento pessoal por meio da reflexão e do autoconhecimento. A capacidade de rastrear padrões de comportamento inadequados e defeitos. Possibilita, em seguida, modificá-los para alcançar a felicidade pessoal, o que é extremamente valioso.

No entanto, quando sua voz interior passa a se concentrar apenas nos julgamentos negativos sobre si mesmo, a autocrítica terá o efeito oposto ao desejável. Pois, em vez de promover o seu desenvolvimento pessoal, ela irá paralisá-lo.

Você poderá iniciar uma séria de erros em sua autocrítica, que podem facilmente se transformar em ataques pessoais. A autocrítica negativa fará com que você se menospreze ou se culpe por ter feito dessa forma. Portanto, não há possibilidade de aprender com a situação.

Avaliando os benefícios da autocrítica

Mulher pensativa.

Os benefícios da autocrítica permitirão que você aprimore as suas qualidades e aprenda com os seus defeitos. Mas para aproveitá-los é importante que você saiba quais são os seus benefícios. Descubra os seus benefícios na sequência.

Permite desenvolver a capacidade de responsabilização

O benefício da autocrítica da responsabilização é aquele que se refere ao indivíduo que se observa e faz uma reflexão sobre o seu próprio comportamento. Se responsabilizando assim por seus atos e evitando externalizar a culpa aos outros por seus erros.

Neste sentido, por exemplo, se algo deu errado no trabalho e você se sente no direito de culpar alguém mesmo sabendo que não é justo responsabilizar uma pessoa por um erro coletivo. Então, a partir da autocrítica você percebe essa injustiça e entende que você se comportou errado externando a culpa a um único indivíduo.

Essa é a capacidade que a autocrítica possui de avaliarmos o nosso próprio comportamento, mostrando assim que somos responsáveis por nossos atos. Esse é o principal benefício da autocrítica e que gera todos os outros, pois é a partir da responsabilização que passamos a refletir sobre nossa postura diante das circunstâncias.

Nos ensina a reconhecer os nossos erros

Ao desenvolver a habilidade da autocrítica você se tornará capaz de reconhecer os seus erros e acertos a partir da observação interna dos seus comportamentos. Logo, você estará deixando de lado o seu ego e reconhecendo as suas falhas, aprendendo a lidar com elas com humildade.

Nesse ponto, ser humilde é um reflexo de reconhecimento da sua própria essência. Você perceberá pela autocrítica as suas limitações, saberá quando pedir perdão por seus erros e não irá responsabilizar o outro indevidamente. Essa é a virtude de quem possui uma consciência humilde.

Através dela, aprendemos a perdoar

Dessa forma, a autocrítica permite no reconhecimento dos nossos erros, e na responsabilização, que percebemos as nossas falhas e possamos reagir a elas de maneira a buscar o perdão. Pois, a humanidade presente em você o torna mais empático em relação ao próximo despertando a compreensão mútua em si mesmo e nas outras pessoas.

Extraímos lições valiosas das experiências

A partir da identificação de nossas ações, através da autocrítica nos tornamos capazes de avaliar o que realizamos, nossos erros e acertos, e como poderíamos ter feito diferente. É refletindo sobre as nossas experiências que conseguimos aprender com elas e retirar esses aprendizados da nossa vivência.

Descobrimos possibilidades variadas para o nosso desenvolvimento

Descobrir novas possibilidades para nos desenvolvermos é o resultado de todos esses benefícios que a autocrítica é capaz de nos proporcionar. Afinal, é seguindo esse processo de reconhecimento, responsabilização e reflexão das vivências que nos tornamos pessoas mais evoluídas e preparadas para enfrentar os desafios da vida.

Quando a autocrítica passa a ser negativa

Mulher em dúvida.

Apesar dos seus benefícios, a depender do estado emocional do indivíduo a autocrítica pode se tornar negativa. Pois, a forma que ela se autoavaliar poderá levá-la a pensar negativamente sobre si mesma, despertando assim monstros em sua consciência. Descubra quando e como a autocrítica passa a ser negativa na leitura a seguir.

As armadilhas da autocrítica

A autocrítica só é positiva quando nos colocamos diante dos nossos defeitos e falhas com o objetivo de melhorarmos. Entretanto, esse comportamento depende diretamente das nossas intenções e do nosso estado emocional, logo o que poderia ser algo positivo poderá vir a ser paralisante para outras pessoas.

Como quando você se torna intolerante consigo mesmo, se criticando em demasia considerando apenas os aspectos negativos da sua personalidade e alimentando crenças autodestrutivas. Dessa forma, você passa a acreditar que não é merecedor de nada na vida por não se encaixar nas condições que você próprio criou para si.

Quando, por exemplo, você pensa que não consegue a vaga de emprego que deseja por acreditar que não tem capacidade para tal. Nesse momento você se limita por não acreditar que é capaz e por não se permitir se esforçar para alcançar o seu sonho. Você prefere sustentar a crença de que é incapaz e que não há nada que você possa fazer em relação a isso.

Nesse caso, o seu diálogo interno e a sua consciência se tornam o seu pior inimigo, pois a sua baixa autoestima acabam promovendo a estagnação e a autossabotagem. Com o tempo, a tendência é que você se limite apenas a ouvir a sua voz interna, logo qualquer reconhecimento ou elogio se tornam dispensáveis e você sempre irá duvidar de si.

Quando a autocrítica se torna uma armadilha, ela é capaz de desenvolver outros problemas por causa de sua densa carga de negatividade. Podem evoluir para um quadro de doenças psicossomáticas como ansiedade, síndrome do pânico, depressão e estresse.

Com o passar do tempo, você se habitua a sua voz interna e o seu ego passa a aceitar sem nenhum estranhamento. Dessa forma, elas não conseguem perceber os seus julgamentos pessoais e a gravidade deles.

Identificando os gatilhos da negatividade

O primeiro passo para identificar os gatilhos da negatividade está na percepção do seu processo de pensamento. Ao lidar com esse processo, você estará atento às causas de sua negatividade conseguindo assim ter um maior controle sobre os seus pensamentos. Sendo até mesmo capaz de interrompê-los quando senti-los.

Uma das estratégias mais eficientes nesse processo de identificação é observar os seus gatilhos e nomeá-los, assim você terá uma maior consciência dos seus sentimentos e pensamentos sabotadores e irá notá-los com mais facilidade.

Outra forma de lidar com o problema da autocrítica excessiva está no tratamento psicológico. O psicólogo irá orientá-lo por esse caminho através do diálogo, criando despertando assim a sua consciência para os pensamentos e julgamentos que sustentam essa autocrítica negativa.

A terapia irá então te auxiliar nesse processo de identificação atuando na origem dos padrões de pensamentos e dos gatilhos mentais, iniciando a partir dessa identificação uma série de reformulações para interromper esse ciclo.

Autocrítica é diferente de julgamento?

O julgamento é uma das consequências da autocrítica, portanto é necessário ter cuidado quando esse processo de pensamento se torna negativo para o indivíduo. Pois, além da estagnação, ela é capaz de desenvolver a autossabotagem. É nesse momento que os seus julgamentos internos passam a ser negativos e passa a degradar a sua autoestima.
Os exageros começam a surgir e a negatividade se torna extrema, as críticas se tornam um problema. Pois, não importa o que você faça, nada parecerá bom o suficiente para te satisfazer. Você passa a reconhecer suas falhas e a julgá-las como incorrigíveis, impossibilitando qualquer avanço, se inferiorizando por causa delas.

A autocrítica excessiva, por consequência, nutre o julgamento em excesso. Sair desse processo é desafiador, pois para chegar a esse ponto você já possui um histórico de longa data em relação a esse problema. Só quando notar conscientemente esse comportamento nocivo você poderá tomar qualquer atitude positiva em relação a ele.

Sinais de que a sua autocrítica está sendo negativa

Homem pensando.

Existem alguns sinais que servirão como um indicativo de que a sua autocrítica está sendo negativa. É comum que pelo menos um deles se apresente nos casos em que ocorre uma autocrítica excessiva e ter consciência servirá como um alerta para a sua consciência.

Portanto, ter o conhecimento deles o ajudará a ter uma melhor percepção dos limites de sua própria avaliação interna. Continue a leitura para descobrir quais são esses sinais!

Fobia social e baixa autoestima

Muitas pessoas que apresentam uma autocrítica excessiva tem uma predisposição de ruminar os feedbacks negativos, tornando-as mais preocupadas em relação ao que as pessoas pensam e gerando até mesmo uma ansiedade. O que poderá torná-las mais vulneráveis a relacionamentos tóxicos, por exemplo.

Pois, os autocríticos normalmente possuem um histórico familiar de abandono. Essa falta de apoio gera nessas pessoas uma desconfiança no outro, dificultando assim a criação de um relacionamento saudável, pois elas sempre presumem que as pessoas irão magoá-las.

Esse estado de instabilidade emocional gera nessas pessoas uma fobia social. Pois, elas geralmente se sentirão insatisfeitas com os seus relacionamentos amorosos, por sempre julgar os seus companheiros como julgariam a si mesma.

Logo, os autocríticos transferem a responsabilidade emocional para os companheiros e qualquer tipo de declaração, ou retorno, em relação às suas emoções poderão não satisfazê-las por essa reação excessiva. O que as tornam supersensíveis, despertando assim conflitos desnecessários.

Essa condição acaba minando as suas relações devido ao seu problema de fobia social e baixa autoestima, distanciando o seu companheiro. Não permitindo qualquer tipo de apoio emocional ao qual ela procura desesperadamente.

Problemas com imagem corporal e distúrbios alimentares

A busca pela perfeição e a autocrítica em excesso podem despertar uma série de problemas em relação à imagem corporal. Pois existe uma necessidade dos autocríticos em relação aos padrões sociais, elas buscam serem aceitas desesperadamente pelo outro.

Para isso, elas precisam corresponder a esses padrões e a sua imagem precisa ser trabalhada em torno deles. O que desperta muitas vezes um comportamento negativo em relação à alimentação, pois na urgência de aceitação surgem os distúrbios alimentares como a bulimia, anorexia e vigorexia.

Ansiedade e nervosismo

A avaliação constante de si desperta uma preocupação excessiva, o que gera um estado de inquietação e agitação física. Esse estado muitas vezes mina os pensamentos e desgasta as emoções, pois as reações físicas levam o corpo a um estado de vigília e alerta semelhante ao estresse.

Assim como a ansiedade e o nervosismo podem ser um produto da autocrítica, é possível também que a autocrítica seja um causador desses distúrbios.

Essa relação permite que um problema possa agravar o outro. A preocupação gerada pela autocrítica nutre a ansiedade e o nervosismo, enquanto a ansiedade pode ocasionar em um processo de autocrítica excessiva.

Sintomas depressivos

Os sintomas depressivos são diversos e podem ser ocasionados pela autocrítica, através da autoinibição ou autopunição, que em excesso despertam a estagnação que leva muitas vezes o indivíduo a abandonar os seus objetivos. O que os tornam mais receosos e depreciativos em relação a sua autoestima.

Os sintomas depressivos que você deve estar atento são:

- Pessimismo, ou sentimento de desesperança;
- Irritabilidade;
- Sensação de inutilidade, ou sentimento de culpa;
- Perda de interesse pela as atividades do dia a dia;
- Anedonia;
- Fadiga;
- Raciocínio mais lento;
- Inquietude;
- Dificuldade para tomar decisões;
- Falta de concentração;
- Esquecimento;
- Problemas como o sono como hipersonia ou insônia;
- Falta de apetite;
- Pensamentos depreciativos;
- Dores de cabeça ou problemas gastrointestinais.

Sentimentos de culpa, vergonha e inutilidade

É comum que a autocrítica negativa desperte em nós um sentimento de culpa, vergonha ou inutilidade, como consequência dos pensamentos depreciativos que surgem desse processo de avaliação interna. Logo, estamos constantemente nos arrependendo do passado e nos sentindo inúteis por não conseguirmos avançar no futuro.

Comportamentos autodestrutivos

O pensamento é a força que movimenta nossa capacidade de tomada de decisões. A partir disso, a autocrítica desperta pensamentos depreciativos sobre nós mesmos, que por sua vez, movimenta emoções negativas.

Surge então a necessidade de escapar dessa condição através de comportamentos autodestrutivos como o uso excessivo de drogas, por exemplo.

Pensamentos suicidas

A depressão, ansiedade e outras doenças psicopatológicas podem estar associadas a autocrítica. Os pensamentos depreciativos que surgem nesse processo de avaliação tendem a mutilar a autoestima do indivíduo despertando neles um comportamento autodestrutivo.

Esses agentes estressores dão origem às condições que propiciam o surgimento de pensamentos suicidas, pois chega ao ponto de que a morte parece a única solução. Caso a sua autocrítica excessiva tenha chegado ao ponto de acreditar nesse fato, é necessário um acompanhamento médico imediato.

Como parar de me criticar desta forma

Reflexo de um homem.

Os desafios para quem desenvolveu a autocrítica excessiva são imensos, pois muitas vezes esses pensamentos negativos são naturalizados ao ponto de ocorrerem inconscientemente no indivíduo. O que exige um resgate da sua consciência em relação a sua condição.

Esse despertar surge a partir do momento que você entende o seu problema. Descubra agora como parar de se criticar nesse nível na leitura a seguir.

Reconheça suas características únicas

Todo mundo possui habilidades excepcionais das quais despertam um orgulho interno, pois ao trabalhá-las ela desperta um sentimento único de alegria e autoconfiança. Reconhecer as suas características únicas é uma das formas de limitar a autocrítica, pois ela desperta um sentido para a sua existência.

Apoie e seja gentil com outras pessoas

Busque preencher o seu espaço com positividade e uma forma de fazer isso é apoiando e sendo gentil com outras pessoas. Esse comportamento dá a possibilidade de retorno, despertando não apenas sentimentos positivos, mas gerando também uma reciprocidade.

Você irá mobilizar sentimentos, emoções e pensamentos positivos que irão motivá-lo a se sentir bem consigo mesmo.

Substitua críticas por planos de aperfeiçoamento

Ao realizar uma autocrítica observe os pontos negativos com outra perspectiva. Não leve essas avaliações negativas para o lado pessoal, mas tome-os como uma oportunidade. A partir das suas críticas você será capaz de elaborar planos para se aperfeiçoar e evoluir na vida, alcançando assim as mudanças que tanto deseja.

Atente-se ao seu humor

Exercite a atenção plena para que você tenha sempre consciência do seu estado emocional. Busque principalmente perceber quando você está se sentindo nervoso, ansioso ou irritado, para que você possa tratar as emoções que despertaram esse estado e evite iniciar o processo de autocrítica nesse estado negativo.

Assim você terá um maior controle dos seus pensamentos e perceberá quando será o melhor momento de realizar a sua avaliação interna.

Treine a sua autocompaixão

A autocrítica pode despertar sentimentos e emoções positivas e negativas em nosso interior. É preciso respeitar essas tendências, pois elas fazem parte do processo e não há forma de impedi-las, uma maneira de reagir a elas é treinando a sua autocompaixão.

Demonstrar o afeto pode ser comum entre pessoas, mas quando você desenvolve a compaixão em si mesmo você será capaz despertar emoções e pensamentos positivos que irão melhorar a sua autoestima.

Maneiras de utilizar a autocrítica de forma positiva

Homem escutando o próprio coração.

Você só será capaz de aproveitar os benefícios da autocrítica quando aprender a utilizá-la de forma positiva em sua vida, para que isso aconteça existem uma série de comportamentos e pensamentos que devem ser exercitados. Descubra as maneiras de utilizar a autocrítica de forma positiva na sequência!

Tire um tempo do dia para a reflexão

A reflexão diária permite que se tome consciência dos seus estados emocionais, dos seus pensamentos e até do seu processo de autocrítica. Busque nessa reflexão diária não apenas apontar os aspectos negativos da sua vida, mas também observar os pontos positivos.

Ao criar esse equilíbrio você estará exaltando os aspectos positivos e aprendendo com os aspectos negativos, permitindo assim uma evolução diária do seu ser.

Fortaleça a sua autoestima

É preciso considerar a autocrítica como uma avaliação objetiva do seu comportamento, para que isso aconteça você precisa parar de levar os seus problemas para o lado pessoal. Busque nesse diálogo interno aceitar os seus erros como oportunidades, não internalizando esses pensamentos, mas sim como críticas construtivas.

Mostre-se aberto a feedbacks

Lembre-se que os feedbacks entre amigos e familiares é uma prática comum de acontecer, apoie esse comportamento e permita-se a ouvi-los. Muitas vezes a perspectiva de terceiros permite que você tenha uma nova percepção sobre as coisas, use essa vantagem ao seu favor. E o mais importante, ignore as críticas negativas.

Preze pelo equilíbrio

O equilíbrio surge a partir de uma prática diária de autoconsciência. Observar e perceber a si mesmo permitirá que você tenha uma melhor compreensão dos seus pensamentos e emoções, ensinando-o assim mais sobre as coisas que te afetam. Você se tornará a partir disso mais leve e saberá balancear as suas emoções de maneira a alcançar o equilíbrio.

Quais as consequências de uma constante autocrítica negativa de si próprio?

Uma cabeça dentro de outra.

A constante autocrítica negativa irá levá-lo à estagnação e acabará minando a sua autoestima através do autojulgamento. Esse comportamento irá inibir as suas reações, fazendo com que você se torne desacreditado de suas capacidades e não permitindo que você se desenvolva em todos os aspectos da sua vida.

Sendo capaz de gerar até problemas mais graves como nervosismo, estresse, ansiedade e depressão, havendo até a possibilidade de suicídio. Ou seja, as consequências de uma autocrítica excessiva são graves e precisam ser tratadas. Caso você tenha tido consciência do seu problema isso significa que ainda dá tempo de resolvê-la!

Autor deste artigo

Trabalho com produção de conteúdo e tenho me dedicado a escrita em busca de autoconhecimento e compreender os significados dos meus sonhos e da vida.

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