O que é Hipersonia? Sintomas, tipos, tratamentos, causas e mais!

A hipersonia é um distúrbio relacionado ao sono, bastante raro, e por isso muitas pessoas podem estar sofrendo deste sem nem mesmo possuir o conhecimento a respeito de sua existência. Em geral, um dos sintomas mais aparentes que podem indicar que há algum problema a ser resolvido, é o excesso de sonolência ao longo do dia.

Vale destacar, esse sono constante pode acontecer mesmo se a pessoa afetada pela hipersonia tiver passado por uma noite completa de sono, sem intercorrências e outros problemas. Outras consequências da hipersonia são sentidas pelo cansaço extremo, falta de energia e pouca concentração, que também podem desencadear uma facilidade muito maior para se irritar com situações mesmo que cotidianas. Leia a seguir mais detalhes e entenda!

Existem alguns tipos de hipersonia que podem simplificar as ações e as consequências desse distúrbio. Elas se diferem não somente pelos efeitos, mas também pelas causas e motivos pelos quais o paciente passou a apresentar este tipo de comportamento causado pela hipersonia.

São vários os fatores e eles podem ser entendidos como genéticos ou provenientes de outros problemas de saúde que precisam ser identificados, examinados e avaliados para que se entenda qual o melhor tratamento e os cuidados que devem ser tomados. Veja quais são os tipos de hipersonia a seguir!

A hipersonia chamada de idiopática ou também primária, não tem todas as suas causas solucionadas e entendidas pela ciência neste presente momento, apesar de esforços para conseguir de fato compreender tudo que engloba esse distúrbio.

Mas estudos apontam que esse tipo de hipersonia pode estar ligado à distúrbios nas substâncias químicas que compõe o cérebro e contam com uma relação direta com as funções do sono. Neste caso, as de sono prologando é identificada como as que causam consequências como um sono que tem a duração de mais de 24 horas seguidas.

A hipersonia idiopática primária, mas que não conta com sono prolongado, age de uma forma semelhante ao outro tipo, pois também acontece devido a problemas com as substâncias químicas do cérebro que agem relativas às funções do sono. Porém, neste caso por não ser prolongada, o que caracteriza este tipo é o fato de que o indivíduo terá em média um sono com duração de 10 horas seguidas.

Entretanto, um outro detalhe importante a ser levado em consideração para essa identificação é que essa pessoa precisará tirar alguns cochilos ao longo do dia para que se sinta de fato disposta, e mesmo assim pode vir a se sentir ainda muito cansada.

A hipersonia secundária age de uma forma distinta, pois neste caso ela pode ser causada por outras doenças. Assim, esses distúrbios e doenças que fazem com que o sono excessivo esteja presente na maior parte do dia dos pacientes afetados.

Algumas das doenças que podem causar esse tipo de distúrbio são: apneia do sono, hipotireoidismo, doença de Parkinson, depressão e deficiência de ferro. Para os que fazem uso de medicamentos, como ansiolíticos, é comum que também acabem sendo acometidos pela hipersonia, pois esse é um efeito colateral esperado deste tipo de medicamento.

Os sintomas da hipersonia aparecem de uma forma muito clara, entretanto, como trazem consigo um cansaço e sono extremo, muitas pessoas podem acabar confundindo e acreditando que trata-se apenas de efeitos de uma rotina conturbada de muito trabalho e diversas tarefas a serem realizadas.

Mas alguns sinais podem favorecer o entendimento de que é de fato o distúrbio, para que ele seja tratado da forma correta com o acompanhamento de um profissional que realizará este diagnóstico. A seguir, veja alguns dos sintomas!

As pessoas ao enfrentarem um quadro de hipersonia podem ser acometidas por uma letargia muito grande. Essa é uma consequência clara da doença, e é mostrada através de sinais vitais mais fracos, respiração e batimentos cardíacos passam a ser demonstrados de uma forma diferente do normal.

Há também uma sensação de cansaço constante, mesmo após dormir por algumas horas. Assim, o paciente afetado pela hipersonia acaba por se sentir sempre como se precisasse se deitar ou sentar pois lhe falta até mesmo controle dos músculos, que ficam mais relaxados do que o normal.

Os distúrbios que afetam o sono em geral, também podem acabar causando ansiedade nos pacientes afetados. Isso, pois há toda uma falta de controle do seu próprio corpo e por mais que não queira racionalmente dormir, essa pessoa inevitavelmente precisará ceder, pois o cansaço extremo fará com que esta precise triar alguns cochilos ao longo do dia para que consiga se manter bem.

Toda a inquietação causada pelo distúrbio faz com que o paciente se torne cada vez mais ansioso e isso pode se tornar um looping.

Qualquer tipo de problema relacionado ao sono, seja o excesso ou falta dele, pois também é algo notado em pacientes com insônia, acaba gerando uma certa irritabilidade na pessoa. Isso, mais uma vez se dá pela falta de controle do próprio corpo e até mesmo por não conseguir escolher de fato permanecer acordado, pois o cansaço faz com que isso seja inviável.

Assim, um dos sintomas fácil de ser notado em pacientes que estão sofrendo de hipersonia é esta irritabilidade muito maior com tudo que acontece ao seu redor.

Para que se tenha concentração para realizar suas atividades diárias, é recomendado que todas as pessoas tenham uma boa noite de sono. O que neste caso, mesmo que o paciente tenha tido não será suficiente para conseguir aplacar o excesso de sono e cansaço que apresenta devido à hipersonia.

Portanto, a concentração dos pacientes afetados por esse distúrbio fica comprometida, pois ao longo de todo o dia é possível que se sintam muito sonolentos, e isso dificulta com que realizem suas atividades rotineiras, até mesmo a mais simples delas.

Os pacientes que sofrem de hipersonia, por mais que queiram, não conseguem acordar facilmente. Isso, pois mesmo diante de longas horas de sono ainda apresentam cansaço e necessidade de dormir mais tempo.

Como no caso da hipersonia de sono prolongado, onde o paciente consegue dormir por mais de 24 seguidas, e ainda sim ao despertar tem uma dificuldade muito grande de conseguir seguir com o seu dia sem que sinta a necessidade de novamente deitar para tirar um cochilo ou dormir mais algumas horas.

A maior dificuldade da hipersonia é lidar com essa questão do sono ao longo do dia, pois as pessoas afetadas não conseguem se desvencilhar da necessidade de dormir para aplacar ao menos um pouco desse excesso de sono sentido em diversos momentos de suas rotinas.

Por isso, é de grande importância identificar esse distúrbio para que possa ser avaliado e as medidas necessárias serem tomadas, pois para muitas pessoas não há a possibilidade de tirar os exigidos cochilos que a doença coloca em seu dia a dia.

Ao longo de todo o dia, mesmo que as pessoas afetadas pelo distúrbio da hipersonia tenham dormido pelo menos 8 horas, o que é comum para a maioria das pessoas, elas ainda acabam sentindo muita sonolência. Como é mostrado através dos tipos de hipersonia, os pacientes que sofrem da de efeito prolongado dormem 24 horas ou mais e não se sentem satisfeitos.

E na não prolongada podem dormir até 10 horas e ainda irão sentir muito sono ao longo do dia. Desta forma, esse cansaço e sono extremo durante o dia nada tem a ver com a quantidade em tempo, mas sim com o distúrbio, que precisa ser identificado. Ao notar esse tipo de situação, é importante buscar por um médico.

Como a hipersonia pode ser notada pelos pacientes de uma forma muito fácil, pois longos períodos enfrentando a sensação de sono extremo mostra de forma clara que algo está de fato errado.

Por isso, ao notar esse tipo de situação é importante que as pessoas busquem por um profissional qualificado. Pois assim, será feito o diagnóstico e este poderá receitar medicamentos ou então práticas que ajudem a controlar este sono extremo, para que os pacientes tenham uma qualidade de vida melhor para executar suas tarefas diárias. Veja a seguir como é feito o diagnóstico!

Ao sentir qualquer tipo de descontrole em relação ao sono, o paciente deve procurar por um profissional, pois este terá condições de avaliar e entender o que está acontecendo e se, de fato, essa pessoa possui hipersonia e qual o seu tipo.

O profissional capacitado para entender isso de uma forma mais ampla e clara é o neurologista, e com este especialista que iniciará o diagnóstico do paciente potencialmente afetado pela hipersonia. Os neurologistas contam com especializações para que entendam claramente os distúrbios do sono e consigam avaliar o que pode ser feito para garantir uma saúde melhor para seus pacientes.

O especialista então, deverá pedir que o paciente passe por alguns exames específicos, que têm como finalidade avaliar como este está de saúde para poder descartar outras doenças, que podem ser os agentes que provocaram uma hipersonia no paciente.

Sendo assim, os exames vistam detectar essa causa, pois há um tipo de hipersonia, como citado, que pode ser provocado por outros distúrbios, até mesmo hormonais, como hipotireoidismo e também anemia, que podem ser tratados.

Outro teste que também pode ser pedido pelo neurologista é a polissonografia, que é um exame não invasivo que visa avaliar a atividade respiratória do paciente, bem como a muscular e cerebral.

Através deste tipo de exame é possível detectar padrões ou então comportamentos estranhos durante o sono, para que o médico responsável possa avaliar se o paciente de fato encontra-se enfrentando uma hipersonia ou qualquer outro distúrbio do sono. Assim, os exames são bastante complementares pois mostram várias áreas para que se tenha um diagnóstico completo.

Um dos principais pontos de partida para que o médico consiga entender o que está acontecendo, de fato, com o paciente é o questionário comportamental. A partir dele é possível ter uma ideia de quais outros exames e avaliações podem ser feitos.

Neste caso, o médico irá questionar o paciente a respeito de seus comportamentos relacionados aos momentos de sono e como se sente ao longo do dia também, a respeito da sonolência e outros aspectos. Uma tática usada para isso é a escala de sonolência de Epworth, que ajuda a determinar essas questões.

Alguns outros exames podem ser pedidos pelo médico para constatar o que o paciente vem sentido em relação ao distúrbio. Neste caso, também pode ser feito um teste de latência múltipla do sono.

Este será feito para avaliar e monitorar todo o momento do sono do paciente, para que o médico possa acompanhar a sua atividade cerebral durante este período. Assim, são avaliados vários aspectos, como movimento dos olhos, das pernas, níveis de oxigênio e também funções respiratórias.

Após o médico realizar um diagnóstico completo e constatar que, de fato, paciente sofre de uma hipersonia, independente do tipo, alguns tratamentos podem ser feitos com o intuito de garantir uma qualidade de vida melhor. Pois, em geral, essas pessoas sofrem muito com a sonolência excessiva que pode prejudicar seus estudos, trabalho e várias outras áreas da vida.

Os tratamentos podem ser feitos com medicamentos e também comportamentais, mas vale salientar, todos esses procedimentos precisam ser acompanhados por um neurologista. Leia mais a seguir!

O tratamento deve ser acompanhado pelo profissional que realizou o diagnóstico, neste caso, o neurologista. Sendo assim, ele terá plena condição de orientar o paciente a respeito da melhor forma de lidar com o distúrbio, com uso de medicamentos ou então outras práticas que podem ser usadas para controlar o excesso de sono.

É preciso tomar esse cuidado, pois como existe mais de um tipo de hipersonia, cada uma deverá ser levada em consideração, porque de acordo com isso os tratamentos podem ser definidos.

No caso dos pacientes que são diagnosticados com hipersonia idiopática ou primária, é comum que os médicos orientem seus pacientes a respeito de uso de medicamentos estimulantes. Esses remédios que serão recomendados contarão com a prescrição e cuidados médicos, de acordo com o histórico do paciente avaliando sempre o que será de fato benéfico para a sua saúde.

Assim, poderão trocar de medicamento caso seja necessário por não agir da forma como esperada, alterar doses e outros pontos a serem considerados que somente o médico terá o conhecimento necessário para fazer.

Em outros casos, é possível que o neurologista tente buscar outras formas de controlar a hipersonia dos seus pacientes. Sendo assim, existem os tratamentos comportamentais. Estes são usados nos casos de hipersonia secundária.

Podem ser usados medicamentos também em associação, mas em geral, o médico irá propor algumas mudanças na rotina do paciente, como cochilos programados e adaptação de seus horários para evitar que este acabe realizando rotinas que não estão de acordo com as suas condições e capacidades.

É importante que ao notar os sintomas descritos de forma constante em sua vida, que busque pela ajuda de um profissional. Pois, de fato a hipersonia é algo preocupante em relação a atividades importantes do dia a dia, como trabalho e estudos.

Ela pode prejudicar a produtividade, pois o paciente tende a ser mais desatendo e não consegue ter a concentração necessária para realizar suas atividades, porque a todo momento sente muita sonolência.

Por isso, é válido se preocupar com essas questões, pois a hipersonia pode prejudicar muito o desenvolvimento do seu trabalho caso não seja tratada da forma correta com um acompanhamento médico.