O que é o medo de altura? Sintomas, consequências, tratamento e mais!

Ter medo de algumas situações é comum e nos protege de eventos ou ações perigosas. Contudo, algumas fobias podem atrapalhar a vida do indivíduo e impedi-lo de realizar algumas atividades. Esse é o caso do medo de altura.

O medo de altura é compreensível, já que estar em locais altos pode representar riscos para nós, humanos. Porém, atualmente, são várias as atividades que fazemos que exigem que sejamos expostos a uma certa altura, como subir elevadores, estar em andares altos de prédios e voar de avião.

Por isso, entender o medo de altura, de onde ele vem, quais os seus sintomas e como enfrentá-lo é importante. Se você sofre com essa fobia, continue lendo e descubra tudo!

O medo irracional e exagerado de altura é conhecido como acrofobia. Acredita-se que 2 a 5% das pessoas no mundo sofrem desse tipo de fobia e, em relação aos homens, as mulheres são as que apresentam uma maior chance de possuírem acrofobia. Entenda as consequências e as formas de lidar com esse medo na leitura a seguir!

Dentre as diversas fobias que existem no mundo, a acrofobia é uma das mais comuns, sendo também avaliada como uma forma de transtorno de ansiedade. Esse é um medo que merece atenção e que não deve, sob hipótese alguma, ser deslegitimado.

Isso pois o excesso do medo de altura pode, muitas vezes, ocasionar em ataques de pânico e até impedir as pessoas de possuírem um convívio social saudável. A relação entre a fobia de altura e os ataques de pânico pode gerar uma incapacidade e causar uma agitação capaz de colocar em risco a vida de quem sofre deste transtorno.

A origem do nome acrofobia vem da junção de dois nomes gregos, "Acro", que significa alto, e "fobia", que significa medo. Alturas elevadas podem causar vertigem em qualquer pessoa, mas o receio exacerbado que surge naquele que se vê nessa situação pode despertar reações extremas.

Os acrofóbicos podem reagir de maneira prejudicial às suas vidas, comprometendo tanto os aspectos emocionais quanto a sua qualidade de vida. Isso os levam até a ter alguns gatilhos que despertem ataques de pânico, mesmo em locais seguros.

Quem sofre dessa fobia ao estar em locais com grande altura podem sentir os seguintes sintomas:

- Vertigem;
- Suor excessivo;
- Arritmia cardíaca;
- Sudorese;
- Dor de cabeça;
- Estado de letargia;

Portanto, entender esta fobia que tem potencial para prejudicar a sua vida poderá gerar uma série de consequências positivas nos âmbitos sociais e profissionais.

A pessoa condicionada a sentir um medo irracional de circunstâncias que a coloquem em alturas mais elevadas apresenta alguns riscos. Nesses momentos, podem engatilhar sintomas como tonturas, dor de cabeça e até um ataque de pânico.

Esse medo de altura precisa ser investigado, pois pode estar atrelado a experiências traumáticas vivenciadas no passado pelo indivíduo. Nesses casos, a terapia ajudará a ressignificar essas lembranças. Portanto, será necessário buscar um terapeuta para compreender seu medo, para te apresentar as opções de tratamento e iniciar esse processo de ressignificação.

A partir do momento em que somos condicionados a algum tipo de fobia, como o medo de altura, por exemplo, as emoções são o principal motivo que nos leva a perder o total controle da situação.

Durante esses momentos de pavor de altura, o que ocorre é um sequestro emocional que nos retira o controle de nossos pensamentos. Deve-se, então, tentar respirar fundo para aliviar a tensão e conseguir trabalhar o seu lado racional, para que se consiga identificar se a situação oferece perigo ou não para você.

Essa não é uma tarefa fácil, mas, para aqueles que desejam enfrentar o medo de altura, é fundamental que aprenda a manter a calma. Para isso, será necessário controlar a sua respiração, pois é a partir dela que você conseguirá diminuir a intensidade dos sintomas gerados pela acrofobia e impedir um ataque de pânico.

Assim, a respiração permitirá que você mantenha o controle dos seus pensamentos e passe a lidar com a situação de forma racional. Por consequência, você perceberá que os seus batimentos cardíacos reduzirão e que você terá maiores chances de manter a calma.

Nenhuma fobia se resolve da noite para o dia, pois é preciso que você respeite o seu tempo e trabalhe em seu tratamento dia após dia. Impor qualquer tipo de pressa poderá prejudicar o seu avanço e frustrar as suas expectativas.

Então, comece com exercícios simples de enfrentamento, seja olhar para fora da janela de um andar mais alto, ou até observar vídeos ou imagens de locais com altura mais elevada que deseja conhecer. Observe como o seu corpo reage e se concentre na sua respiração. Logo, você conseguirá sentir a sua evolução e irá realizar atividades nesses locais sem medo.

A acrofobia vem sendo atribuída ao condicionamento ou a um trauma que desperta o pavor de altura. Na realidade, teorias acerca das causas do medo de altura precisam ser investigadas, para que você entenda quais relações originaram a sua própria fobia.

Descubra as principais causas que fazem as pessoas desenvolverem um quadro de acrofobia na sequência!

Psicólogos afirmam que a acrofobia pode estar relacionada a uma necessidade do ser humano em desenvolver um maior grau de autoconfiança, para que, assim, consiga superar os seus limites. Ao negar ou se privar da sua liberdade individual, o indivíduo pode estar alimentando sentimentos que despertam o medo de altura.

Além disso, a acrofobia pode ser originada em sua essência por traumas de aspectos psicológico e emocional, que estão ocultos no nosso inconsciente. Por sua vez, esses problemas só serão percebidos com algum tipo de terapia ou tratamento, como a hipnose.

A exposição aos locais altos e desprotegidos desperta nas pessoas que possuem acrofobia um sentimento de insegurança constante. Isso ocorre devido ao medo da queda iminente, gerando a falsa sensação de desequilíbrio e causando perturbações físicas e emocionais, capazes de levar a pessoa a ter um ataque de pânico.

Em geral, as fobias costumam aparecer até o final da segunda infância, no início da adolescência, e tendem a piorar de acordo com o avanço da idade. O medo de altura pode ser ocasionado por eventos traumáticos ou por alguma influência externa, como quando um pai ou uma mãe demonstram pavor por determinadas experiências estressantes.

Esses eventos geram em nosso cérebro memórias que se associam a sentimentos negativos, como a angústia, o medo e o perigo, colocando as pessoas em estado de alerta, quando presentes em situações similares. Essas experiências voltam a ser despertadas e, na medida em que elas não são tratadas, vão se transformando em traumas.

Assim, as causas podem ser múltiplas, pois vão de acordo com a experiência do indivíduo. Portanto, elas exigem um tratamento acompanhado de uma orientação profissional, seja um psicólogo ou um terapeuta. É importante lembrar que, quanto mais cedo essas fobias forem tratadas, mais rápido e eficiente será solucionado o seu transtorno.

A apreensão e o nervosismo acompanham os acrofóbicos no dia a dia. Indo desde subir uma simples escada até a pegar um voo, elas geram experiências negativas capazes de afetar o ser humano física e psiquicamente. Continue a leitura e entenda os sintomas gerados pelo medo de altura para saber lidar com o seu trauma de maneira eficaz!

O medo de altura pode se tornar incapacitante de diversas maneiras. Por gerar um estado de tensão nos indivíduos, eles sentirão uma agitação e até tensão muscular capaz de causar tremores.

Esta reação é resultado do sentimento do medo comum dos mamíferos. Entretanto, a depender do seu grau e de como elas afetam o seu corpo, podem desencadear uma resposta do seu sistema nervoso capaz de gerar um estado de letargia. Isso poderá colocar o indivíduo em risco, a depender da situação.

A preocupação de uma queda iminente em situações em que a pessoa está envolvida com alturas elevadas, como voar no avião, gera uma descarga de adrenalina nos indivíduos que sofrem de acrofobia.

Isso os levam a antecipar os acidentes e a imaginar suas quedas, tornando essa situação um gatilho para ansiedade. Logo, as pessoas param de pensar racionalmente e passam a desenvolver um medo irracional, vivendo em um estado de perigo iminente.

O pânico é um dos últimos estados causados pelo medo. Naturalmente, quando enfrentamos situações em que nos sentimos em um estado de alerta, perigo ou até morte, produzimos estímulos físicos e psíquicos que podem nos levar a um sequestro emocional. Isso desencadeia o ataque de pânico.

No caso de medo de altura, a acrofobia, o seu principal gatilho são os lugares altos que tendem a despertar traumas vivenciados na infância. Logo, o indivíduo se torna vítima da preocupação, da ansiedade e principalmente do medo.

A perda de controle é um dos sintomas mais críticos da acrofobia, pois seu aspecto cognitivo se torna, muitas vezes, difícil de ser revertido. Esse sintoma torna o indivíduo incapaz de pensar e de agir, impedindo qualquer tomada de iniciativa de sua parte.

O acrofóbico, ao se ver em uma situação de risco ocasionada pelo medo de altura, tem o aumento súbito da sua pulsação. Logo, o sangue bombardeado para seu corpo se intensifica, pressionando os vasos e gerando as dores de cabeça tão características desta fobia.

A taquicardia é um dos primeiros sintomas a surgir quando as pessoas com fobia de altura são expostas a lugares altos. Normalmente, ela é ocasionada pelo aumento da pressão arterial, além de um descontrole na respiração, o que as levam a desenvolver um quadro de arritmia cardíaca.

As fobias são transtornos que, caso não sejam tratadas, podem gerar uma série de problemas, desde o afastamento social até o risco à própria vida. É claro que existem pessoas capazes de viver a vida normalmente sem um tratamento, mas nada impede que os seus traumas evoluam.

Portanto, se você tem consciência da sua acrofobia, evite o agravamento do seu transtorno seguindo os tratamentos para medo de altura na leitura abaixo!

Existem diversas abordagens terapêuticas com capacidade de ajudá-lo com seu transtorno, e uma delas é a psicoterapia. Vale lembrar que ela possui diversas modalidades, e a escolha ideal para você irá depender dos aspectos psíquicos, dos sintomas e do seu histórico clínico. As inúmeras possibilidades só garantem que há uma solução.

Geralmente, os psicólogos buscam aplicar técnicas e métodos, com o objetivo de tratar os traumas vivenciados em sua infância. A solução dos problemas surgirá a partir da ressignificação de suas experiências passadas, modificando o seu comportamento e a sua percepção sobre si mesmo.

O tratamento de acrofobia por exposição demandará da pessoa um contato direto com seu medo de maneira muito similar a um tratamento de choque. Ela é aplicada normalmente em fases, sendo dividida por níveis de progresso do mais fácil para o mais difícil.

Usando como exemplo, temos os degraus de uma escada. Na medida em que a pessoa for subindo a escada, a cada degrau, deverá ser observado a intensidade do medo sentido até o nível de controle emocional e psicológico do paciente. Assim, ele terá consciência do seu limite e de como lidar com os sintomas.

Cada nível experienciado pelo íntimo contato com sua fobia deverá ser avaliado e coordenado por um profissional de saúde. Dessa maneira, o paciente não será exposto a desafios que coloquem em risco a sua integridade física e psíquica.

A terapia inclusiva ou de inundação consiste em colocar o paciente exposto diante do seu medo, não dando possibilidades para que ele a evite ou escape. Assim, terá de lidar diretamente com o seu trauma, na tentativa de controlar os seus sintomas.

Essa técnica se apresenta com ótimos resultados, em vista que o processo de dessensibilização ocorre de forma que o paciente percebe que a sua fobia é de natureza irracional. No entanto, o resultado desse tratamento só será efetivo caso seja aceito pelo próprio paciente.

A hipnoterapia é uma modalidade terapêutica conhecida por utilizar técnicas de hipnose em seus pacientes e é capaz de ativar as primeiras memórias que despertaram o trauma do medo de altura.

Assim, você conseguirá compreender melhor a origem do seu problema, para saber como responder de maneira mais eficiente em relação ao seu transtorno. A cada sessão de hipnose, você reviverá essas lembranças e também será colocado em uma posição de enfrentamento.

Logo, todo o tratamento ocorre em torno de um enfrentamento direto do seu trauma, na tentativa de superá-lo, para, assim, melhorar o seu bem-estar em relação ao transtorno.

O medo irracional de altura nos leva, muitas vezes, a pensamentos limitantes que podem ser um obstáculo no nosso cotidiano. Isso ocorre pelo agravamento dos sintomas, despertando crises de ataque de pânico e até gerando isolamento social, afetando o âmbito social e profissional desses indivíduos.

Ao chegar nesse quadro clínico, o uso de medicamentos será necessário para que o paciente consiga retomar gradualmente às suas forças psíquicas, impedindo o agravamento dos sintomas e possibilitando o seu retorno à vida social.

Entretanto, é importante lembrar que uso de medicamentos controlados servirão apenas como um paliativo, sendo necessário o acompanhamento profissional para que o tratamento seja mais efetivo.

A acrofobia é mais comum do que parece; por fazer parte de um instinto básico de sobrevivência dos mamíferos, ela se manifesta com frequência na infância. Entretanto, a maneira como percebemos esses estímulos e como eles serão tratados pelo indivíduo servirá como um indicativo de sua evolução.

Nada impede que uma pessoa desenvolva diversos tipos de fobias durante a vida. Caso seu quadro clínico se agrave, o medo de altura pode, sim, ocasionar em um medo de voar, conhecido como aerofobia.

Mas tudo irá depender das experiências que originaram os traumas e da maneira como reagimos a eles. Vale observar que os sinais psíquicos e físicos que ocasionam medo de altura são muito similares ao medo de voar. Portanto, a associação entre essas fobias pode até ser bem natural.