O que é inconsciente?
Diante da Psicanálise, o inconsciente usa um sentido ligado ao iceberg. Sendo assim, uma pequena parte dele fica visível e a outra que está escondida não mostra a sua verdadeira grandeza. Estando submerso, as águas ficam com o papel de protegê-lo. Desta forma, a mente é considerada incompreendida.
Os princípios básicos são desmitificados pela mente, como o iceberg. Quanto ao inconsciente, é aquilo que restou sob os cuidados das águas. Portanto, a definição está atrelada aos mistérios da mente e a como eles não são desvendados pelos seres humanos. Dessa forma, leia o artigo para entender todos os processos do inconsciente!
Significado de inconsciente
Todos os conteúdos que não estão visíveis na mente estão ligados ao inconsciente. As coisas que estão na memória de um indivíduo e até aquilo que já esqueceu servem com essa área pouco acessada.
Além disso, os sentimentos ignorados também fazem parte dessa caracterização, tendo em vista que estão voltados para as compreensões. Assim, pequenas partes podem ser aproveitadas, sendo distribuídas nos sonhos. Dê continuidade na leitura do artigo para saber sobre os significados do inconsciente!
■O inconsciente para Sigmund Freud
Para Sigmund Freud, o básico do inconsciente está na teoria psicanalítica como uma caixa. Não sendo necessariamente aquela profundeza da consciência, também não é a que tem menos lógica. Sendo assim, é aquilo que faz parte de outra estrutura e que se diferencia da consciência.
Com alguns livros voltados para este significado, Freud indica estes processos em "A interpretação dos sonhos" e "Psicopatologia da vida cotidiana", documentos que foram escritos em 1899 e 1900, respectivamente.
Assim, as omissões, confusões e os esquecimentos representam o inconsciente para ele, além dos erros que uma pessoa disfarça e conduz a uma determina opinião, mas que o consciente não utiliza.
■O inconsciente para Carl G. Jung
Quanto ao propósito de Carl Gustav Jung, o inconsciente junta todas as memórias, os conhecimentos e os pensamentos que foram conscientes, mas que não são lembrados no atual momento. Todos os processos que vão se formando nas pessoas também indicam o inconsciente, mas só no futuro serão lembradas pela racionalidade.
Assim, diferenciando dois tipos, fala sobre o processo individual e coletivo desse estado mental. Mais do que isso, é preciso compreender que não existe necessariamente uma caracterização grupal no inconsciente. Alguns estudiosos mitológicos e que também podem usar a religião indicam que esta tese é forte.
■O inconsciente para Jacques Lacan
Jacques Lacan desenvolveu, no século XX, uma reintegração do propósito de Freud e retomou pelo motivo do processo psicanalítico interrompido. Acrescentando algumas coisas, ele integrou o fundamentalismo para a permanência do inconsciente. Usando um documento de Ferdinand de Saussure, avançou a intenção do signo linguístico.
Assim, usou o significado e o significante, elementos que são caracterizados da seguinte forma: o significado é aquilo que une o nome, e o significante é a coisa. Sendo assim, fica entre a imagem e o conceito. O inconsciente, para ele, se constitui assim, além das lacunas, que são as confusões que agregam o consciente, mas ultrapassam o inconsciente.
■Significado de inconsciente
O inconsciente tem os seus próprios processos, e as pessoas tentam se basear neles, querendo algumas especificações exatas daquilo que elas tentam desmitificar. Sendo assim, as características do inconsciente são sobre as pulsões, as agressividades e as materializações do que desejam.
Assim, podendo utilizar a energia, algumas atividades formuladas podem ajudar entender o inconsciente. Portanto, é preciso ter um processo sólido para se desenvolver.
■Significado de pré-consciente
Também chamado de subconsciente, o pré-consciente se mantém nos processos que podem ter acesso ao consciente, mas que não ficam lá. Sigmund Freud não usava o termo, mas estes processos estão ligados a questões que as pessoas não pensam. Com uma certa necessidade para as funções, indica um sobrenome, um endereço, um amigo, etc.
Então, por mais que seja denominado pré-consciente, essa mentalidade está atrelada ao inconsciente. Ficando entre a divisão do consciente e inconsciente, o pré-consciente pega todas as informações que podem passar em uma escala de grande nível ou não.
■Significado de consciente
Com o consciente ligado ao que está no momento, ele fala sobre o agora. Indica aquilo que faz parte de uma pequena configuração de uma pessoa e é onde tudo pode ser acessado e percebido intencionalmente. Assim, também usa a questão do espaço e do tempo, e mostra todo o processo da externalidade e das relações.
Podendo até mesmo controlar o conteúdo que pode ser absorvido, a capacidade de percepção também é ativada no consciente. Sendo assim, esta parte da mente está presente na caracterização e pode ser visivelmente identificada, além de ser controlada pelos seres humanos.
■Expressões do inconsciente
Algumas expressões podem ser ativadas no inconsciente, mas são denominadas por pulsões de vida e morte. Mais do que isso, essas características fazem parte dos elementos que abordam a destruição e os comportamentos sexuais. Além disso, o lado social pede por certas questões escondidas e tudo fica parado no inconsciente.
Com as determinações presentes, o processo das expressões do inconsciente fala daquilo que é atemporal e sem espaço-tempo. O indivíduo, não tendo noção sobre as questões abordadas, também não sabe sobre a ordem delas. Assim, pode indicar as memórias e as experiências e é o principal objetivo de uma personalidade que pode se formar.
■Por trás do inconsciente
Aquilo que se sabe sobre o inconsciente é uma definição não tão completa e complexa, mas tem o propósito de indicar e influenciar atitudes, ações e pensamentos. Com uma parte da mente fazendo o armazenamento daquilo que as pessoas não conseguem acessar, a Psicanálise entra no contexto para visualizar.
Então, para compreender aquilo que está por trás deste processo, é possível que o indivíduo em questão tenha acesso aos mecanismos de seus traumas e problemas, além das concepções daquilo que pode usar como defesa. Sem essa indicação daquilo que poderia possibilitar o conhecimento, ele enxerga com mais clareza questões como essas.
Como Freud ensina acessar o inconsciente
Para ter acesso ao inconsciente, Freud encontrou aquilo que não era possível na mente humana, indicando uma parte pequena do consciente. Sendo assim, as possibilidades dentro de algumas atitudes incoerentes se ligaram aos processos mentais.
Usando o consciente, o inconsciente e o pré-consciente, falou sobre a dimensão dos aspectos e incluiu suas especificações. Sonhos, racionalidades e ligações de ambos os processos foram desmitificados por ele, fazendo com que se entenda uma pequena parcela dessas áreas. Leia os tópicos a seguir para compreender as características do inconsciente!
■Associação livre
As primeiras tentativas de Freud para acessar o inconsciente foram iniciadas em consultório, tendo uma associação livre. Fazendo com que uma pessoa fale sobre todas as coisas que estão em sua mente, encontrou um processo para curar a fala e fez desse um aspecto totalmente inovador para o período em questão.
Numa época que existam muitos tratamentos invasivos, essa associação deu a possibilidade de o indivíduo dar passos lentos em encontro com a sua inconsciência. Por mais que não tenha noção, este processo foi usado para indicar como ele pode levar a vida.
■Interpretação dos sonhos
Analisar os sonhos pode ser uma forma de acessar o inconsciente. Por mais que ambos pareçam não ter nenhuma ligação, o processo fala exatamente sobre o linear da necessidade atual de alguém. Sendo assim, pode fazer como que seja possível compreender algumas coisas.
Os desejos são aspectos que as pessoas vão caracterizando e que retornam para elas. Podendo ser um gatilho, as manifestações são desenvolvidas e podem até ser ignoradas com uma certa repressão. Os medos também entram em questão, mostrando a revelação durante os sonhos no inconsciente.
■O significado das palavras
Como as pessoas usam as palavras e modificam os tons, este pode ser um jeito de ter contato com o inconsciente. Fazendo parte de tudo aquilo que elas são, existe uma conectividade e relação em cadeia. Ou seja, tudo aquilo que elas falam tem uma conexão com o momento atual.
Um exemplo disso é como alguém pode se expressar sem muitas caracterizações e sem sentido algum sobre aquilo que está vago e deslocado. Podendo dizer aquilo que sente, o inconsciente está ligado ao que se está vivendo atualmente e não tem a noção deste processo.
■Hábitos recorrentes
Existe uma maneira de se ter acesso ao processo do inconsciente, mas que pode ser analisada diante de uma observação dos costumes do dia a dia. Questionar-se diante de alguns aspectos que fizeram ter acesso a um certo prejuízo é uma forma de encontrar um determinado mecanismo para repetir algo no inconsciente.
Assim, pode ser utilizado um exemplo voltado para o envolvimento com pessoas semelhantes e com o mesmo comportamento de destruição: é possível localizar a resposta que está no passado. Usando até outro indivíduo, pode se relacionar inconscientemente e fazendo com que se lembre de outro que já passou pela vida.
■Chistes
Ir de encontro e interpretar o inconsciente pode ser uma forma de utilizar os chistes. Sendo sobre o jeito de se refletir sobre a atual realidade, faz com que se tenha uma reflexão, e ela pode ser negativa ou positiva. Dependendo de cada um, o chiste é dividido em seis processos: o de condensação, deslocamento, sentido duplo, das mesmas expressões, o de retrucar e a antinômica.
O primeiro é um conceito voltado para aquilo que tem um sentido engraçado; o segundo é sobre o que pode ser transferido para outro lugar; o terceiro ocorre quando existe um duplo sentido entre as palavras; o quarto indica a utilização das mesmas palavras; o quinto fala sobre uma troca mútua, e o sexto indica uma afirmação que é negada logo em seguida.
■Lapsos
Os lapsos são aquilo que se pode acessar para ir de encontro com o inconsciente, mas por percursos diretos. Sendo assim, fala sobre os erros caracterizados sem a intenção. Pode até indicar uma mudança ou postura totalmente oposta e também interpreta uma falha que não foi consentida.
A inconsciência se movimenta diante dos lapsos estabelecidos, além do processo involuntário. Diante da Psicanálise, é possível entender outro sentido deste aspecto, que está atrelado ao que é falho. Então, em um segredo, por exemplo, a pressão que surge para guardá-lo pode ser alterada e causar nervosismo. Não tendo como controlar, o erro pode ser considerado verdadeiro.
■A cultura
Fazendo um apanhado daquilo que foi transmitido através do inconsciente, é possível enxergar a essência diante de uma manifestação grupal. Atrelando-se ao que é constituído e baseadas no que acreditam, as pessoas podem ter medo daquilo que está no consciente.
Portanto, algumas premissas podem ser confusas e sem fundamentos, transformando-se com o passar do tempo. Podendo refletir os valores de uma pessoa, a cultura tem ligação com um determinado período e, de forma coletiva, pode ser identificada e agrupar algumas ideias que ficam presas no inconsciente.
O que é inconsciente coletivo
Com o inconsciente coletivo, Carl Jung começou a se destacar não só pelas percepções, como pelas observações que fazia. Sendo uma teoria voltada para aquilo que é grupal, fala sobre a mente, que pode alcançar um lugar desconhecido, por exemplo.
Além disso, não é tão discutido e trabalhado, mas, nele, é possível incluir este conceito nas pessoas, além de ser uma tese psicanalítica bem complexa. Mais do que isso, o inconsciente coletivo dá ênfase ao processo da questão sexual. Portanto, consegue se comunicar através de simbologias e observa a energia criativa. Mantenha a leitura do artigo para compreender o inconsciente coletivo!
■Segundo Carl Jung
Jung determinou que o inconsciente coletivo faz parte daquilo que é considerado o lado abissal da mente. Sendo assim, é constituído por informações caracterizadas por uma família ou grupo, além de ter outras pessoas que são de fora. Podendo ser um lugar para guardar processos pré-concebidos, fala sobre a devolução indireta.
Além disso, é um lugar onde é possível esconder aspectos únicos e pessoais, e enriquece as ideias sobre aquilo que as pessoas não sabem de suas personalidades. Alguns sentimentos e comportamentos podem ser controlados pelo consciente, mas são complicados para se localizarem sozinhos ou no inconsciente.
■A atuação do inconsciente coletivo
Para se ter noção do alcance do inconsciente coletivo, é preciso compreender a própria história. Podendo recolher estas informações de relatos, documentos e livros, a vida de um indivíduo pode ter semelhança com a de outra pessoa por conta do inconsciente.
Usando o exemplo de uma viagem, uma pessoa que ainda não pisou em um determinado país pode ter a percepção de como ele é por conta do inconsciente coletivo. Os sonhos também podem ser usados para isso, mesmo que o indivíduo não se lembre deles por completo.
■A identificação do inconsciente coletivo
A identificação do inconsciente coletivo é possível diante do tempo que serve como absorção. Diferenciando-se de outras teses, ele pode servir como uma compreensão do mundo, além de ser dividido pela observação, a comunidade e o complemento. Mais do que isso, Jung falou sobre a observação de uma imagem e sobre o que ela quer entregar.
Então, quando se trata da comunidade, o propósito fala sobre as pessoas que não se isolam por completo, fazendo parte de um mesmo conjunto. Podendo cada um ter uma determinada herança, esta é constituída passiva e individualmente.
■O funcionamento do inconsciente coletivo
Precisando de um certo tempo para se absorver, o funcionamento do inconsciente coletivo é determinado diante de uma percepção que pode ser compreendida por todas as pessoas. Sendo assim, é possível chegar num consenso e representação de um objeto, mesmo sem o conhecimento dele.
Por exemplo, com a figura de Deus constituída, a finalidade é a de não questionar sobre a existência dele, mesmo sem ter uma conclusão real. Com as cobras tratadas como algo ligado ao propósito de trair, elas são consideradas as que são temidas. Outro exemplo é o das aranhas, pois as pessoas também foram ensinadas a temerem elas pela sua agilidade.
Tem como compreender o inconsciente?
Por ter as especificações voltadas para um propósito um tanto quanto confuso, o inconsciente é uma forma de conseguir chegar até o conhecimento próprio. Com muitas coisas que ainda precisam ser desvendadas, a continuidade precisa ser avaliada constantemente. Assim, ele pode mudar o jeito como as pessoas se enxergam, fazendo com que elas cheguem num nível de evolução.
No entanto, é necessário alertar sobre aquilo que pode ser acessado, mas que, sem a ajuda de um estudioso, é impossível alcançar. Tendo fortes influências, o inconsciente precisa de sua estruturação e da conclusão que pode ser transmitida por muitas vidas. Portanto, existe a liberdade para conseguir chegar a este propósito, com a externalidade do mundo conectada ao que é paralelo!
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