O que são as casas astrológicas? Saiba tudo sobre cada uma delas!

O que são as casas astrológicas? Saiba tudo sobre cada uma delas!

Descubra agora como a relação entre casas astrológicas e os signos e planetas interferem na sua vida.


Você sabe o que são as casas astrológicas?

Constelação.

A interpretação astrológica se baseia em três componentes: os planetas, os signos e as casas astrológicas. Os signos poderiam ser interpretados como 12 formas de encarar a vida. Já os planetas podem ser lidos como temperamentos, as nossas vontades mais instintivas, aquelas coisas que a gente naturalmente faz e muitas vezes nem percebe que está fazendo.

As casas astrológicas, por sua vez, mostram as áreas de nossa vida. É como se a gente entendesse os planetas como o que está acontecendo, qual atitude podemos esperar. Os signos demonstram como essas atitudes chegam e as casas mostram onde vai acontecer tudo. Quer saber mais sobre as casas? Continue a leitura do artigo.

Entendendo as casas astrológicas

Globo astrológico.

As casas astrológicas são parte fundamental da interpretação astral. São um dos três pilares no qual a mandala astral se apoia. Cada uma das casas astrológicas traz uma área da nossa vida para o foco da análise.

Quanto mais povoada de planetas for uma casa, podemos entender que mais elementos astrais estarão influenciando aquela casa. Assim, aquela área da nossa vida será a que trará mais desafios. A Casa 1 vai nos falar sobre como nos mostramos, fala sobre nós.

A Casa 2 traz aspectos de dinheiro e materialidades, posses. A 3 fala sobre a comunicação concreta e a 4 fala sobre a família de origem, sobre nosso lar. A Casa 5 fala sobre se expressar, sobre diversão, enquanto a 6 do dia-a-dia, trabalho, rotina. A Casa 7 fala sobre relacionamentos, a 8 sobre como partilhamos o dinheiro, fala também de morte.

A Casa 9 se conecta com filosofias e religião e a 10 mostra como queremos ser vistos, pelo o que queremos ser admirados. A Casa 11 aprendemos como funcionamos em um coletivo e por fim, a Casa 12 traz aspectos do inconsciente, mas também a nossa percepção total de fazermos parte de um todo. Entenda um pouco mais sobre as casas astrológicas na continuação deste artigo.

Fundamentos

Muitas visões da astrologia trazem um aspecto mais exterior e mais material para as interpretações dos aspectos que encontramos no céu. Levando em consideração que o ser humano é um ser formado de camadas e mais camadas subjetivas, já podemos imaginar que essa interpretação não contemplam todos os aspectos de uma interpretação astrológica completa.

Assim, se olharmos para aspectos negativos na Casa 4, como Saturno, por exemplo, podemos dizer que o sujeito teve problemas na infância com a mãe ou o pai. Mas essa casa fala da família num sentido mais subjetivo, significando do que fomos formados. O nativo com esse aspecto pode não se sentir alimentado de alguma forma, pode se achar inadequado, como se não pertencesse.

Além disso, os planetas colocam um filtro na maneira como enxergamos as coisas que se apresentam, podemos falar que o dia está chuvoso para duas pessoas e elas podem reagir de maneira completamente oposta. O Mapa Astral e as Casas Astrológicas são justamente isso, um mapa que nos explica onde estão as coisas e tenta nos ajudar a entender como funcionamos.

Entendendo o Mapa Astral

Os astrólogos precisavam de uma estrutura onde pudessem organizar os astros e entendê-los, para isso dividiram o céu em setores. Então, temos primeiro uma divisão espacial, que nos fala dos signos. Em segundo lugar, uma divisão por tempo, a rotação da Terra afeta sua relação com os planetas ao seu redor, que dá origem ao horóscopo, que é uma organização dos signos ao longo do ano.

Assim, estamos considerando o céu e seus elementos que se movimentam, além da própria Terra, com seu movimento dentro do espaço astral. Para essas diferentes angulações, criou-se a divisão das casas astrológicas.

Quando um indivíduo tem um signo ocupando o ponto mais ocidental do céu (Ascendente) e do outro lado do céu temos o signo que se põe a oeste (Descendente), traçando uma linha de um ao outro, temos o eixo horizontal do Mapa Astral. No centro do céu, no ponto mais superior, temos o Meio do Céu e do outro lado o Fundo do Céu.

De mesma forma, se traçarmos uma linha de um ao outro, teremos o eixo vertical que corta a Mandala Astrológica. Estes eixos auxiliam muitas outras divisões e agrupamentos da mandala, sendo o eixo horizontal indispensável para as interpretações astrais.

Influências dos planetas nas casas do zodíaco

Os planetas são vivos, giram pelo espaço movimentando e emanando suas potências e suas energias. Essa energia se espalha por todo o espaço, chegando até a Terra. Da mesma forma que os astros afetam muitos aspectos no nosso coletivo, também nos atinge de forma individual.

Cada um dos planetas possui características próprias e lançam esses aspectos na nossa vida no momento do nosso nascimento. Urano, por exemplo, é um planeta que é reconhecido por girar ao redor do Sol num eixo diferente de todos os outros, logo, as Casas Astrológicas onde Urano toca representam setores da vida nos quais o nativo irá conseguir inovar e pensar de forma diferente das outras pessoas.

Como saber as suas casas astrológicas?

O Mapa Astral é a maneira de ler e criar o céu que estava sobre nós no momento de nosso nascimento. Para recriar esse cenário é necessário o nome completo da pessoa, o local e horário de nascimento. Com esses dados é possível fazer a criação do Mapa Astral e ver como estavam posicionados os planetas, signos e as Casas Astrológicas.

Para conseguir fazer o Mapa Astral é possível consultar um astrólogo, mas também há várias ferramentas gratuitas na internet que entregam um mapa sem compromissos. A interpretação de todos os significados já é uma informação mais complexa geralmente fornecida por astrólogos. Mas já é possível encontrar muitos significados fragmentados e aos poucos é possível ir conhecendo o mapa.

Métodos para análise das casas astrológicas

Mapa astral.

Existem diferentes formas de interpretar um Mapa Astral, foram criados vários métodos ao longo da história. Nesse contexto, o espaço e os astros sempre foram objetos de muito interesse, por isso, estudar o céu é algo presente na nossa história e tange a nossa própria existência. Dentre todos os sistemas disponíveis, trazemos alguns dos mais importantes neste artigo.

O Método Placidus é um dos mais utilizados hoje em dia, temos também o Regiomontanus ainda muito utilizado por astrólogos na Europa e ainda o Sistema de Casas Iguais, que seria um dos mais simplificados matematicamente falando. Para conhecer um pouco mais sobre esses sistemas de interpretação das Casas Astrológicas, veja abaixo.

Método Placidus

O Sistema Placidus é o método de análise das Casas Astrológicas mais utilizado atualmente. A origem do método não é muito certa. Apesar do seu nome fazer referência ao monge Placidus de Tito, as bases para os cálculos foram criadas pelo matemático Magini, que se baseou em Ptolomeu. É um método que se baseia em cálculos complexos

As Casas, de acordo com Placidus, não são objetos espaciais e sim temporais, pois é um método que se baseia na medição do movimento e do tempo. Placidus defendia que as Casas, assim como a vida, possui movimento e se desenvolve por fases. Por isso, considerava o movimento dos elementos astrais em suas divisões. Há, porém, um problema nas regiões para além do círculo Ártico, onde há estrelas que nunca se levantam ou se põem. Acima de 66,5º muitos graus nunca tocam o horizonte.

Por fim, foi um método que trouxe muita polêmica quando foi apresentado, levantou questões que ainda circulam em alguns grupos. Mas se popularizou quando um astrólogo, Raphael, publicou um almanaque que incluía uma tábua de casas de Placidus. Apesar das falhas reconhecidas, é um dos métodos mais utilizados para a interpretação.

Método Regiomontanus

Johannes Muller, conhecido também como Regiomantanus modificou, no Século XV, o Sistema Campanus. Dividiu o equador celeste em arcos iguais de 30º, a partir disso os projetou sobre a eclíptica. Assim resolveu um problema muito sério do Campanus, que era distorcer muito as casas Astrológicas nas latitudes mais altas.

Além disso, deu mais ênfase para o movimento da Terra ao redor de si própria, do que ao redor do Sol. Ainda é um método muito utilizado por astrólogos da Europa, mas que teve sua maior popularidade até 1800. De acordo com Munkasey, sistemas como o Regiomontanus dão ao mapa uma influência lunar. O que significaria que são considerados algumas características subconscientes no desenvolvimento da personalidade.

Método de Casas Iguais

O Método de Casas Iguais é um dos mais antigos e populares. Divide as doze casas astrológicas em 30° cada. Começa pelo Ascendente, não está perpendicular ao horizonte, por isso o eixo horizontal do Mapa nem sempre vai coincidir com as cúspides da Casa 4 e 10.

É um método que se destaca por ser matematicamente simples, não possui o problema de casas interceptadas e facilita a descoberta dos aspectos. Muitos profissionais do meio adotam e apreciam o método por sua simplicidade, já outros apontam que esse método dá muita ênfase para apenas o eixo horizontal, negligenciando o Meio e o Fundo do Céu, consequentemente o destino da pessoa.

Outros métodos

Alguns outros sistemas de interpretação são o de Casas Campanus, desenvolvido por Johannes Campanus, um matemático do Século XIII. Aceitava que as cúspides se encontravam nas Casas 1, 4, 7 e 10, mas procurava outra referência além da eclíptica. Nele a posição de um planeta em relação ao horizonte e ao meridiano de nascimento possuíam mais importância que a posição eclíptica do planeta.

Outro sistema seria o Koch, que baseia as casas astrológicas através do lugar de nascimento. Ele se baseia num aspecto temporal e avalia os posicionamentos de acordo com o Ascendente e o lugar de nascimento. Assim como Placidus, também apresenta falhas além dos círculos polares.

Há ainda o Sistema Topocêntrico das Casas, que seria o de Placidus mais aprimorado. Ele parte de um estudo da natureza e do tempo dos eventos. Ele também é dono de um cálculo matemático complicado, mas testes conduzidos por mais de 15 anos apontam que ele é um ótimo sistema para determinar o tempo dos acontecimentos. Ele não sofre com os problemas nas casas das regiões do Ártico.

Hemisférios na análise das casas astrológicas

Bússola em cima de um mapa.

A divisão do Mapa Astrológico acontece além das Casas Astrológicas. Elas podem ainda ser agrupadas em Hemisférios, são eles: Hemisférios Norte, Sul, Leste e Oeste. Esses hemisférios seriam grupos de determinadas áreas de nossa vida, representam certos aspectos que podem ser agrupados de alguma forma.

O número de planetas que habitarem um hemisfério ou outro nos auxilia na identificação de onde teremos mais influências astrais, em quais áreas teremos mais agitação e mais aspectos de atenção. Assim, numa análise de Mapa Astral, estarão concentrados nessas áreas a atenção para leitura, pois muitos aspectos serão os que influenciam. Continue lendo para entender os aspectos específicos de cada um desses hemisférios.

Norte

A linha horizontal divide o Mapa Astral em Hemisfério Norte e Sul. O Hemisfério Norte está localizado na parte inferior da mandala. Seriam as Casas Astrológicas 1, 2, 3, 4, 5 e 6. São Casas mais conectadas ao desenvolvimento do indivíduo. Traz questões mais alinhadas à identidade, a busca do self. São reconhecidas como sendo as casas pessoais.

Sul

A linha horizontal divide o Mapa Astral em Hemisfério Norte e Sul. O Hemisfério Sul está localizado na parte superior da mandala. Seriam as Casas 7, 8, 9, 10, 11 e 12. São Casas Astrológicas que exploram mais a relação do indivíduo com a sociedade. São as relações que ele faz de si com o resto do universo. São reconhecidas como as Casas Coletivas.

Leste

A linha vertical divide o Mapa Astral em Hemisfério Leste e Oeste. O Hemisfério Leste, também conhecido como Hemisfério Oriental, é formado pelas Casas Astrológicas 10, 11, 12, 1, 2 e 3. Se esse lado do mapa for mais habitado por planetas, é esperado que o nativo seja uma pessoa mais independente, segura e com motivação própria.

Além disso, são pessoas que encontram sua força de vontade dentro de si, agem por seus impulsos, por seus próprios desejos e não precisam tanto de uma recompensa do mundo exterior. Têm a necessidade de se sentirem livres para perseguir suas próprias vontades e sentem que comandam sua vida.

Oeste

A linha vertical divide o Mapa Astral em Hemisfério Leste e Oeste. O Hemisfério Oeste, também conhecido como Hemisfério Ocidental é formado pelas Casas Astrológicas 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Se esse lado do mapa for mais habitado por planetas, é esperado que o nativo seja uma pessoa mais dependente de outras pessoas ou de motivações externas.

São pessoas que funcionam melhor quando há alguém lhes dizendo que suas ideias são boas, ou que estão indo pelo caminho certo. Podem ainda se basear completamente em valores alheios, sentido certa dificuldade em acreditar e investir em suas próprias vontades.

Divisão das casas astrológicas

Casas astrológicas desenhadas.

As Casas Astrológicas também formam outro agrupamento, podendo ser classificadas como: Casas Angulares, Sucedentes e Cadentes. As Casas Angulares são as que se posicionam logo após os quatro ângulos, são elas: 1, do Ascendente, 4 também conhecida como o fundo do Céu, a 7 que é a Descendente e a 10, o Meio do Céu.

Essas Casas Angulares são centro dos nossos grandes dilemas, esses conflitos geram uma energia que passam para as Casas Sucedentes. Estas, por sua vez, trabalham o resultado dessa primeira transformação, como se fosse o resultado bruto da transformação.

As Casas Cadentes, por sua vez, irão lapidar o que as Casas Sucedentes conseguiram extrair das Casas Angulares. As Casas Cadentes reorganizam símbolos e significados, são elas as que transformam valores e a partir disso decidem como e o que iremos mudar em nossas vidas. Conheça um pouco mais sobre elas na sequência do artigo.

Casas angulares

As Casas Angulares são formadas pelas Casas Astrológicas 1, 4, 7 e 10. São as responsáveis pelos nossos grandes dilemas. Nelas acontecem oposições de signos que causam paradoxos, estes muitas vezes parecem não ter nenhuma solução.

Essas Casas também correspondem aos signos Cardeais, que são os que geram ou estimulam a criação de energias, que são: Áries, Câncer, Libra e Capricórnio. A mesma combustão que são esperadas dos signos podem ser esperadas das Casas, elas possuem essa mesma energia dos signos.

Nesse sentido, a Casa 1 vai trazer aspectos sobre a nossa identidade pessoal, a Casa 4 trará aspectos sobre a nossa família de origem, sobre nossa relação com as raízes. A Casa 7 fala sobre nossos relacionamentos pessoais e a Casa 10 traz características da nossa Carreira.

Enquanto a Casa 1 fala sobre quem somos, a Casa 7 fala sobre como nos relacionamos com o outro, daí um possível dilema: quanto estou disposto a ceder de mim pelo outro?

Casas sucedentes

As Casas Sucedentes são responsáveis por consolidar as energias geradas nas Casas Astrológicas denominadas Angulares. As Sucedentes são representadas pelos Signos de Touro, Leão, Escorpião e Aquário. A Casa 2 é responsável por dar mais substância para as percepções que temos na Casa 1 sobre a nossa personalidade.

Já na Casa 4 temos uma noção mais apurada do nosso Eu, principalmente em contraste com a nossa família de origem. Porém, é só na Casa Sucedente 5 que conseguimos trazer essa mudança para o mundo concreto e começamos a expressar quem realmente somos. Já na 8 nos aprofundamos um pouco mais em nós mesmos a partir dos confrontos de relacionamento que vivenciamos na Casa 7.

Na Casa 10 ampliamos o nosso entendimento sobre nós mesmos na vida social, para então na Casa 11 podermos expandir a nossa identidade em relação ao outro. Assim como as Casas Angulares, as Sucedentes também criam oposições entre si, para que os questionamentos nos levem em frente, nos conhecendo cada vez mais.

Casas cadentes

As Casas Cadentes são Casas Astrológicas que reorganizam valores que foram obtidos de experiências e vivências das casas anteriores do mesmo quadrante. Na 3, sintetizamos a descoberta do EU (Casa 1) e a nossa relação com o meio (Casa 2), para na 3 nos colocar em contraste com quem nos cerca. Que poderia ser interpretado como um contraste entre o EU e o meio.

Por outro lado, na Casa 6 evoluímos as transformações expressas na Casa 5, lapidamos a nossa descoberta. As Casas 3 e 6 possuem um ponto em comum, elas falam sobre a nossa busca de encontrar as nossas diferenças em relação ao mundo exterior. Ambas Casas nos ajudam a entender de qual forma nos destacamos e nos diferenciamos do que existe à nossa volta.

Além disso, na Casa 9 é onde temos um entendimento mais profundo das nossas próprias leis, daquelas que nos governam. É nela que buscamos as concepções pelas quais iremos conduzir a nossa vida. Por fim, a Casa 12 é o lugar onde dispensamos o ego e nos unimos com o coletivo, entendemos o nosso lugar em algo que está além de nós mesmos.

Quais são as casas astrológicas

Parte de um mapa astral.

As Casas Astrológicas correspondem a setores de nossa vida. Mas não funcionam de forma individual, elas se relacionam, se complementam e se apoiam umas nas outras para gerarem a completude que nós somos.

Algumas Casas trazem mais esclarecimentos sobre alguns aspectos da nossa vida para que a Casa seguinte se baseie neles e consiga se aprofundar ainda mais em nós, para que a gente entenda nossa função particular e a partir disso possamos entregar para o coletivo o que ele realmente precisa: nós da maneira que somos. Conheça mais sobre cada uma das Casas!

Casa 1

Num primeiro momento, enquanto ainda estamos no útero, não temos a noção de sermos um, pois ainda não o somos. Ainda estamos imersos no corpo da mãe, ainda fazemos parte de uma outra coisa. O nascimento quebra essa realidade, a transforma em outra onde entendemos que somos um ser individual.

Quando damos nosso primeiro respiro, temos um mar de estrelas sobre nós, o ascendente mostra exatamente onde está o signo que se levanta no horizonte. A Casa 1, que também é conhecida como nosso ascendente, é quem indica o início da vida, é aí que começa o nosso processo individual de ser alguém.

Nós saímos de um lugar escondido e nos mostramos à luz e isso por si só possui qualidades que farão parte da nossa identidade. Nós vemos na vida as qualidades que o signo que está no nosso ascendente manifesta, ele é a lente que utilizamos para ver o mundo, a partir do que vemos é que formamos nossas experiências.

É a Casa Astrológica que reflete muito em como nos sentimos quando precisamos começar algo novo. Assim, nos dá uma noção de como vamos reagir ao começar tarefas do cotidiano, mas muito além disso, como vamos iniciar novas fases da nossa vida. Ainda que a Casa 1 nos indique como iniciamos as coisas, a forma como as conduzimos se conecta com a Casa onde está o nosso sol.

Casa 2

A Casa 2 traz uma necessidade de definição maior, após entrarmos na vida pela Casa 1, precisamos de coisas mais concretas às quais nos agarrar para que possamos ter um entendimento melhor de nossas próprias características. É aqui que nasce o aperto de saber o quanto valemos.

Começamos a perceber que a nossa mãe não faz parte de nós, entendemos que nossos dedos são nossos, somos donos de nossas mãos. Possuímos a nossa própria forma física. Junto com essa noção, vem uma outra de proteger, de assegurar que essa nossa posse sobreviva. A consciência do que é nosso se expande para nossos gostos, para nossas habilidades e nossas posses materiais.

A Casa 2, então, fala sobre valores, dinheiro e recursos, mas fala sobretudo dos que nos fazem sentir seguros. Nem sempre o que nos dá segurança será dinheiro, mas é essa Casa Astrológica que nos conta como lidaremos com ele e com outras posses materiais.

Casa 3

Após a nossa noção de sermos alguma coisa na Casa 1 e entendermos que possuímos o nosso próprio corpo, a Casa 3 chega para nos colocar em contraste com o que nos cerca e a partir disso entendermos um pouco mais sobre quem somos.

As características influenciadas por essa Casa Astrológica são desenvolvidas logo no começo da infância, ela leva em consideração os primeiros relacionamentos que temos com outras pessoas que reconhecemos como “iguais”, então falará muito sobre relacionamentos fraternos. Ela envolve também os primeiros anos escolares.

É uma Casa que traz aspectos sobre a nossa habilidade de identificar e nomear as coisas, de uma forma mais objetiva. Através dela reconhecemos o mundo ao nosso redor e como nos comunicamos com ele, já que é aí que percebemos que somos alguém em algum lugar.

Casa 4

É na Casa 4 que assimilamos e refletimos sobre as informações que coletamos nas três primeiras Casas Astrológicas. A partir do que colecionamos de conhecimentos, montamos uma base para o nosso desenvolvimento. É comum que algumas pessoas continuem juntando informações por muito tempo antes de se darem por satisfeitas, mas isso as afasta de uma consolidação do que podem ser.

A Casa 4 é, sobretudo, um momento de reflexão, voltado para dentro. Ela nos fala sobre a vida que levamos quando ninguém vê, fala sobre nossa privacidade. Também traz um conceito de lar, do lugar ou do momento onde criamos raízes. Quanto mais povoada for essa casa, mais relações teremos com as tradições e rotinas familiares.

Também é a Casa que fala sobre nossa família de origem, pois foi com ela que formamos nossas crenças e percepções de mundo. Essa casa possui a função de manter algumas dessas características que trazemos da infância, como um regulador de emoções: quando as coisas fogem do controle, voltamos para o conhecido.

A Casa 4 fala ainda sobre como finalizamos as coisas, como serão os nossos encerramentos. É a Casa que traz a nossa habilidade emocional, nossa capacidade de reconhecer sentimentos.

Casa 5

É através da Casa 5 que vamos conseguir expressar nossa singularidade, que vai trazer para o mundo os nossos traços mais bonitos e marcantes. Os valores repensados na Casa 4 são expressos pela Casa 5, são essas nossas individualidades encontradas na Casa 4 que nos fazem ser armados por algo especial.

Dessa forma Casa 5 também atende essa necessidade formada na infância: de se destacar por algo único que só a gente tem. Ainda crianças tínhamos uma sensação de que conquistávamos os outros através de nossa esperteza, de nossos brilhantismos. Assim, acreditávamos que encantar era uma maneira de sobreviver, pois assim agradaríamos e seríamos protegidos e amados.

É também nessa Casa Astrológica que vamos entender como nos relacionamos com nossos descendentes, com nossos filhos. Ela é uma Casa que se associa com Leão e com o Sol, traz uma noção de expansão, uma sensação de rapidez, queremos fazer tudo o quanto antes e assim transformarmos mais, iluminarmos mais. É uma Casa que também fala de namoro, de desejo e sensualidade.

Casa 6

A Casa 6 é uma Casa Astrológica que nos convida a refletir sobre nossas atitudes, sobre nossa expressão. A Casa 5 nos leva a deixar no mundo tudo o que somos, mas ela não tem noção de quando chega a hora de parar. Essa função cabe à Casa 6, que nos leva a entender os nossos reais valores e limites.

É uma Casa que nos leva a abraçar nossa realidade, sem ultrapassar nossos limites, sem nos frustramos por não sermos outras coisas. Tradicionalmente vemos a Casa 6 trazer informações de saúde, trabalho, serviços e rotina. O que seriam essas coisas senão um equilíbrio na vida? É essa Casa que nos traz um indicativo de como iremos ver as tarefas do dia a dia.

A Casa 6 nos auxilia a encontrar quem conseguimos ser por conta própria. O trabalho contado no relógio nos dá uma padronização que muitas vezes é necessária para que a gente não se perca na ansiedade que uma liberdade sem limites pode gerar. Essa casa nos dá uma noção de como encaramos o trabalho, assim como nosso relacionamento com os colegas de trabalho. Também como nos relacionamos com as pessoas que nos prestam serviços de alguma forma (mecânico, médico, recepcionista).

Casa 7

A Casa 6 é a última das Casas Pessoais, que são voltadas para o desenvolvimento individual e o fim dela também representa o nosso entendimento de que não existimos de forma isolada. Assim, a Casa 7 ou Descendente, fala sobre nossos relacionamentos, sobre o que procuramos em um parceiro com quem queremos compartilhar a vida.

É conhecida como a Casa Astrológica do Casamento. Ela descreve não só o que procuramos num parceiro romântico, mas também as condições de um relacionamento. Os posicionamentos na Casa 1 trazem aspectos que esperamos encontrar nos relacionamentos íntimos.

O Descendente desaparece do céu quando nascemos, de uma certa forma podemos interpretar isso como qualidades que estão escondidas em nós e que muitas vezes vamos buscar no outro, para que possamos viver aquilo através de uma outra pessoa. Sentimos que essas características não nos pertencem, ou porque não conseguimos ou porque não queremos.

É na Casa 7 que aprendemos a cooperar uns com os outros e buscamos o equilíbrio entre o que somos e o que são os outros. Quanto podemos ceder em função do outro sem que estejamos sacrificando a nossa própria identidade no processo.

Casa 8

Enquanto a Casa 2 fala sobre as nossas posses, num nível individual, a Casa 8 em sua esfera mais coletiva, pode ser interpretada como as posses dos outros. Aqui ela estará falando sobre heranças, sobre as finanças dentro do casamento, sobre parcerias no trabalho.

Essa Casa Astrológica não só fala sobre o dinheiro alheio, mas também valores alheios. Fala sobre como vamos lidar com esses valores dos outros quando se relacionarem com os nossos valores: quanto do que um acha importante na hora de educar os filhos vai prevalecer quando não estiver de acordo com o valor do outro?

A Casa 8 também fala de morte, da morte de quem éramos antes de nos relacionar com outra pessoa e mudarmos completamente nossa visão de mundo. Fala também de sexo, o sexo não traz só relaxamento, mas traz também uma imersão no outro, nos outros valores.

E fala ainda sobre regeneração, as feridas de relacionamentos passados sendo curadas a partir de novos relacionamentos, nem sempre isso significa que a outra pessoa irá curar, mas sim através de novas associações e significados que esse relacionamento pode trazer.

Casa 9

A Casa 9 nos oferece a oportunidade de refletirmos sobre o que aconteceu até então. É uma Casa Astrológica mais conectada com a filosofia e a religião, procuramos encontrar as diretrizes nas quais baseamos a nossa vida.

Enquanto seres humanos precisamos de significados para nossa vida, sem eles nos sentimos sem um objetivo esclarecido, muitos recorrem à religião para suprir essa falta de direcionamento. As filosofias e crenças da Casa 9, assim como a Casa 3 e 6, fala sobre compreensão das coisas.

Mas a Casa 9 acaba sendo muito mais subjetiva, está muito mais disposta a acreditar que os acontecimentos possuem alguma mensagem neles. É uma forma de pensamento que se relaciona com o coletivo, daí as ideologias e crenças se relacionarem com essa casa. É nessa Casa que miramos o futuro, dependendo dos aspectos que tivermos por aqui, essa visão pode ser esperançosa ou assombrada.

Casa 10

A Casa 10 fala sobre as nossas características mais aparentes, sobre aquilo que está mais visível aos outros sobre nós. Traz aspectos de como nos comportamos publicamente, como nos descrevemos publicamente.

É através dos signos que estão nessa Casa Astrológica que esperamos alcançar nossos objetivos. O planeta regente da Casa 10, ou o Meio do Céu, nos dá uma noção sobre carreira e vocação. Ainda que os planetas ou signos associados não nos digam qual carreira e sim de qual forma ela será alcançada.

Casa 11

A Casa 11 nos mostra como funcionamos sendo parte de algo maior. Ela fala sobre uma consciência coletiva, sobre um pensamento que nasce em algum lugar e pode viajar para o outro lado do mundo e aparecer para uma outra pessoa, mesmo que as duas nunca entrem em contato.

Aqui temos um entendimento de que pertencer a algo maior que nós nos dá a oportunidade de ultrapassar os limites que a individualidade impõe. Essa energia de fazer algo maior do que nós mesmos nasce nessa Casa Astrológica. A maneira como podemos contribuir para o coletivo, através da nossa individualidade, é apontada na Casa 11.

Casa 12

A Casa Astrológica 12 nos traz a consciência que ao mesmo tempo que somos influenciados pelos outros, também os influenciamos. A noção de que somos um ser independente enfraquece e cada vez mais percebemos com mais clareza como nosso papel no mundo faz sentido. Nossa alma compreende seu papel no universo.

Assim, é uma casa que mistura e confunde o que somos com o que os outros são, uma casa 12 com muitos planetas pode criar alguém com uma certa dificuldade de entender quem são, pessoas que podem se influenciar muito pelo o que está ao redor delas. Ao mesmo tempo dá uma noção de compaixão pelas outras pessoas e outros seres que habitam a terra.

As casas astrológicas mostram onde as energias têm mais chances de se manifestar!

Mapa astral sendo feito.

As Casas Astrológicas representam os setores de nossa vida, quando se relacionam com os signos temos uma lente sobre como as coisas daquela área serão interpretadas. Já quando as casas se relacionam com os planetas teremos vontades mais instintivas de reagir. Muitos planetas nas casas indicam muitas influências, muitas emoções em um determinado setor da vida.

Além disso, os planetas formam aspectos entre si e as energias formadas também atuam nas casas onde estiver presente. Assim, uma casa muito habitada, sofrerá mais influência astral do que outras que não tiverem nenhum planeta. Numa consulta de análise astral, as casas mais habitadas serão as que terão mais atenção, justamente por terem uma complexidade de interpretação maior.

Autor deste artigo

A astrologia foi dona da reviravolta em minha vida. Sempre trabalhei com comunicação, mas foi um Mapa Natal que me levou para o universo da escrita. Sou apaixonada por livros, literatura, letras e todos os sons que uma palavra é capaz de ecoar.

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